dormir, acordando em sobressalto com pesadelos nos quais Ricardo a encontrava e a arrastava de volta para o apartamento. Ma
ntes. Era doloroso, mas também libertador, saber que não estava sozinha. Aos poucos, Clara começou a se abrir, compart
igura importante para Clara. Mariana a ajudou a entender que o abuso que sofr
se em uma de suas sessões. - O que ele fez foi err
As telas que criava no abrigo eram diferentes das que fazia antes. Elas eram mais sombrias no início, cheias de cores es
heres que estavam lá. Clara o viu pela primeira vez em uma tarde ensolarada, enquanto ele lia um poema para um pequeno grupo. Su
pressionou Clara a falar sobre seu passado, mas sempre estava lá para ouvir quando ela se sentia à vontade par
ra ela em uma dessas conversas. - Algo que n
a sabia que ainda tinha um longo caminho pela frente, mas, pela pr
eu coração acelerava. Outras vezes, acordava no meio da noite, convencida de que ele estava ali, esperando
apartamento para alugar, longe do centro da cidade, onde poderia começar uma nova vida. Pedro a
segurando suas mãos. - Um lugar onde
o. Ela sabia que ainda havia cicatrizes, que o passado sempre faria parte de
sentia forte e outros em que as memórias a derrubavam. Mas, aos poucos, el
nem um príncipe encantado. Ele era apenas um homem bom, que a
rimeira vez em muito tempo, ela sentia que estava no lugar certo. E, mais imp
uma nova história, uma história que ela estava