mais uma prisão do que um lar. As paredes, antes acolhedoras, agora a sufocavam. Cada canto do lugar car
ilidade. Se ela chegava alguns minutos tarde do estúdio, ele a acusava de negligência. Se ela tentava conversar com um colega de trabalho, ele insinua
guntava, com uma voz carregada de falsa
conquistado todos os dias. Ela parou de sair com amigos, deixou de visitar a família e até mesmo sua arte começou a sof
"estragado" por chegar atrasada, Ricardo a empurrou com tanta força que ela caiu no chão, batendo a cabeça na quina da mesa. Ele ficou em p
, lia suas mensagens e até mesmo acompanhava suas redes sociais, garantindo que ela não tivesse contato com ninguém que pud
o de uma mulher que ela mal reconhecia. Seus olhos estavam fundos, cercados por olheiras escuras. Seu rosto, antes radiante, agora parecia
rdo do outro lado da porta, suave e d
nunca quis te machucar. Eu só quero o melhor par
le mudaria, que tudo voltaria a ser como no início. Mas outra parte,
u, batendo levemente na porta. -
a. Clara deixou que ele a segurasse, mas, pela primeira vez, sentiu algo diferente. Não era alívi
ara o teto. Ela sabia que não poderia continuar daquela forma. Algo precisava mudar
erceber que talvez houvesse uma maneira de se levantar. O d