EN
perto. Meu coração ainda batia rápido depois do que ele tinha feito. Eu deveria estar assustada, deve
ia tocado. Minha mente gritava que aquilo não fazia sentido, que eu deveria me afa
ntando alivi
ra ele. - Tem acontecido com frequência... essa sensação estranha, como se meu corpo e
orelhas se erguendo. Ele estava
ícil sair para a cidade. Os homens... eles me olham de um jeito estranho. Como se sentissem al
ojento. Eu consegui escapar, mas a sensação de estar sendo caçada ficou comigo por dias. Certamente eu estava despertando o cio deles.
sorriso, tentando parecer indiferente.
cheu o espaço en
ora parecia uma mola tensionada, prestes a se soltar. Os múscu
gando no chão de madeira. Suas presas estavam completamente
, escurecido até um tom que me
tamente o motivo de ter dito isso. Eu podia sentir sua ira, não e
deixou
. O cheiro dele, denso e masculino, preencheu meus pulmões, bagunçando ainda m
lvez irracional, mas no instante em que meus dedos
, piscaram lentamente. Sua respiração pesada diminuiu. Continuei o toqu
a estava carregado, mas a energia havia mudado. Ele fechou os olhos por um i
erado, mas agora, por um moti
stava despertando dentr
que estava acontecendo entre nós, mas não sentia medo. Pelo contrário
, sem aviso,
a garganta quando caí para trás, batendo contra o chão macio da cabana. Seu pe
, olhando para ele. - Então era
corpo, o olhar fixo no meu. O peito dele subia e descia devagar, e
pela minha bochecha, longa e molh
rgalhadas, tentando me afa
o o focinho contra minha pele exposta. Seu calor era intenso, e
o revidar ao passar a mão pelo pelo espesso dele. Meus dedos se afundaram na
m estalo passasse po
afastou lentamente, os olhos ardendo d
incando comigo há poucos segundos, mas agora... agora par
uma necessidade súbita de
ando devagar. - Já nos divertimos um pouco
, como se não tivesse cert
coisas. - Apontei para a porta. -
esse meu toque. Mas ao invés de se acalmar, rosnou baixo, qu
tremeram. O
ntra minha perna, como se dissesse que qu
na cidade não estão acostumadas com l
Pelo contrário, seu
rfuravam, vermelhos e ardentes. Algo em sua postura dizia que el
eu peito com e
ara - brinquei, me abaixando um
ionei um beijo ráp
reflexo involuntário. Seu corpo ficou rígido, sua respiração pesada. Mas o que mais me prendeu foi o olhar.
i. O cheiro dele ficou mais forte, denso, dominando o ar entre nós. Eu não sabia po
ente, como se precisasse se afastar
isse, pegando meu casac
ar ardente do lobo cravado em mim. E, por al
eus problemas. Meu peito ainda carregava a estranha sensação da despedida com o lobo. O modo com
Ele era só um lobo, certo? Um lobo enorme, assustad
dava, sentia uma sensação incômoda percorrendo mi
o-me a ignorar a paranoia. Ma
ar. Não era agradável. Era intrusi
oli em seco e apertei o passo, fingindo que não sentia o arrepio su
Marco chamo
nri
eu sorriso habitual. Ele estava com um casaco gros
entindo um calor co
guém que sempre esteve ao meu lad
brincou, arqueando uma sobrancelha. - Vi você balbuciando alguma co
dando um leve empu
u só estava distr
ri
ê sempre d
graçada para contar sobre os clientes da loja onde trabalhava, e eu me pegava rindo genuinamente ao
o, seu t
Seus olhos percorreram meu rosto, demorando-se um pouco mais do
ta. Eu conhecia Marco desde a infância, mas naquele moment