img MARCADA PELO ALFA MALDITO  /  Capítulo 1 O Uivo na Escuridão | 14.29%
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MARCADA PELO ALFA MALDITO

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Capítulo 1 O Uivo na Escuridão

Palavras: 1766    |    Lançado em: 05/03/2025

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e despertou no meio da noite. Um uivo, longo e carregado de um sofrimento que eu não sabia nomear. N

spalhando por minhas veias como veneno. A lareira ainda crepitava, lançando sombras trêmulas contra as

o se a própria noite estivesse engolindo su

surrava para eu ignorar aquele chamado, mas a curiosidade sempre foi um veneno que corr

A neve reluzia sob a luz pálida da lua, um cenário de beleza fri

a prese

otas. O som do meu próprio coração parecia ensurdece

m vulto escuro contrastando contra a brancur

ção ficou pre

bsorver a luz ao invés de refleti-la, como uma sombra viva. O peito largo subia e desci

so. O som gutural e ameaçador fez meus instintos gritare

erceber isso. Seu corpo se contraía de dor, e a neve ao red

pinha. Algo ou alguém o havia

nunca o vi e seguir minha vida. Mas meus olhos se prende

arl

te, como brasas acesas em meio à escuridã

agem. Havia algo ali. Algo que me fez sentir como

m arrastado e rouco, mas

ei ao seu lado, minha respiração pesada e os dedos

. Uma cravada em seu ombro, a outra entre suas costelas.

baixa, quase inaudível. Eu não sabia se ele podia

ado. Seus olhos cintilavam em alerta, um animal encurralado pon

oz era um sussurro, tentando quebrar a b

as também não se moveu. Apenas obse

ssos. Rápidos. Determi

. Eles estavam vindo

ão podia deixá-lo ali.

entando convencê-lo. - Se me deixar ajudá

nstinto lhe dizendo para fugir, mas seu corpo fe

ntou se erguer, suas patas vacilando. Eu o apoiei como p

. Ou melhor, tropeçamos, cambaleamos, mas seguimos em frente. Meu corpo queimava com

obo, apoiando seu corpo cont

spiração pesada e quente contra o frio cortante da noite. O som dos passos se aproximava,

gasta mal pareciam oferecer segurança, mas era tudo o que tínhamos. A dor cravava garras afiadas em

i a chave no trinco no instante em que um estalo do lado de fora me fez prende

as com minha vontade. O silêncio que se seguiu foi sufocante. Depois, p

e virei para encarar a cri

vavam, ainda inseguros. O calor da lareira crepitando parecia um convite ao descanso, mas su

, sem esperar que ele entendesse as

e a exaustão vencia sua desconfiança. Aos poucos, suas pál

ferimentos abertos em seu pelo negro, o sangue escorrendo em filetes es

ágeis trabalhando com a familiaridade de anos lid

pele quente, identificando as flechas alojadas em seu corpo. Am

da flecha do ombro, sentindo a

vai d

e rasgando sob a pressão da retirada me fez prender o ar, mas continuei. Um último

ordou. Continuei, removendo a segunda flecha com a mesma precisão e, com mãos firmes, limpei cada ferida. O cheir

Minha vida como costureira me ensinara mais do que bordados e bainhas. Havia algo de tranquili

ava fundo, sua forma colossal relaxada diante do fogo. Meu olhar deslizou pelo seu

... mais hu

satos. Eu estava exausta, e o medo do que ac

m uma atmosfera morna e reconfortante. O lobo negro respirava de forma pausada, ma

enção. A ferida do ombro já não sangrava tanto, e sua respiração pa

de sangue, cuidando para não fazer barulho.

do e atento, brilhando sob a luz vacilante do fogo. Nã

erando. - murmurei,

minha presença. Depois, fechou os olhos novam

rtado, ainda que por breves segundos, indic

sendo observada, mesmo que seu olhar já não estivesse sobre mim. Foi então

ngente, preso a uma corrente de prata. O rubi e o ônix incrustados nele cintilavam com um

rada entrelaçada com um s

i em

e símbolo. Era do

do. O que um lobo como aquele fazia com algo tão pre

de guerra. Ou, p

da. Sua respiração serena contrastava com a ond

a... Alguém viria atrás d

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