te
unca me arrependi tanto por ter escolhido roubar alguém. A verda
e ele saísse daquele lugar, afinal, na minha cabeça, o momento em que tirasse a
de ser tão
aconteceu, e agora estou tentando mover meu corpo e conseguir dar o fora desse lugar, a
has perna
fosse verdade, estou há muito tempo sem comer e com muitas dores no corpo, ago
te rica não ajuda uma pessoa como eu, estou aqui por algum motivo e sei q
ainda mais depois de eu ter
bonito é Owen, um nome
ou um passo e a mulher se apressa em ficar na minha frente. Ares não late ou rosna para e
da, permanecendo parado no mesmo lugar. Minha garganta coça e começo a tossir. - Estamos preocupados, você não
ce não querer sair e meu corpo parece não me obedecer, meu estôma
or favor nos deixe ajudar você? - E
fiar em alguém que prometeu me ajudar, assim que o orfanato foi fechado, que estou nessa situaç
ir, o ar parece se esvair do meu p
no a
adas em uma caixa de papelão, junto com minha mochila. Não tenho quase nada,
a construtora grande havia comprado boa parte do bairro e, junto com tudo,
oações estavam cada vez menores e Pamela não iria conseguir segurar as pontas sozinha por muito tem
era doce e bondosa, e tinha um coração gigantesco, sempre se preocupando com os outros
, escolhendo meu nome em seguida, ela dizia que eu era Estela por causa
oas boas ao meu redor contribuiu para isso. A pior fase foi a adol
a escolhida por uma família, era Elisa quem me confortava, sempre dizendo que e
anato e a cuidar das crianças, tentei conseguir um trabalho nas redondezas, mas o fato de estarmos em um bairro
sentiu dor nem fic
, me esforçando
Mary, seguida do som do baten
lha no Serviço Social, é jovem, tem cabelos loiros e imagino que sejam cumpridos, mas e
a caixa de papelão, ela me olha com um certo pesar. - O q
ontrar com lar provisório para te
a me cuidar sozinha - res
es o suficiente nos últimos dias. Perder Elisa e descobrir que o único lugar que co
ualquer pessoa que vai abrir a porta de sua c
a uma mecha do meu cabe
consiga alugar um quarto em outro bairr
- sua voz é gentil, suspiro,
mbros, me virando para ela. - Você pode ficar um tempo na minha cas
im, tenho algum dinheiro guard
bar, ele pode te dar
me virar. - Não quero ser um incômodo
ana para morar. Já pensou em fazer faculdade? Tenho alguns contatos e p
de, veterinária, robótica ou psicologia, mas sabia que
itar, não quero
pirar, agora olhando para o teto. - Já tive algumas garota
sério? -
eu quero fazer iss
gos, um emprego e uma vida diferente. Elisa sempre dizia que no mund
Mary! - digo
- pergunta, me ab
Si
e e confortável, eram vários quartos e um jardim com uma enor
é grande e confortável, também peguei um pouco das minhas econômicas e comprei um celular, não tenho com quem conv
ry pediu para que eu não entrasse nos outros dormitórios sem autorização e,
stou feliz por ter alguém que
le tão branca que quase chega a ser transparente, seu rosto é marcante e a t
busco ignorar ao máximo isso, preciso ser grata por
es, Mary me traz para trabalhar à tarde e quase não tem clientes, então quase não
e olham, chega a me dar calafrios. E ainda tem George, que me observa a cada movimento, por isso
rramos e, quando acontece, elas me ignoram completamente, até tent
ogo menos Mary vai me levar até o bar. É sábado e
uma saia preta, que é um tanto curta demais para o meu gosto. Ouço a porta se
u pronta - digo
ça uma coisa par
espondo de prontidão e ela m
ainda sem entender. - É um presente, qu
e. Fico sem graça e abro a sacola, tentando disfarçar. Dentro
- sua vo
m vestido lindo e
Eu disse para vestir - ela or
minha garganta, não ente
algo de
- Ela não se parece em nada com aque
ela ordenou, tenho a sensação de que ele é um número menor do
é uma boa ideia falar
e por gritar, não estou em um dia
ouco apertado - passo
está perfeito. Venha
tender o que realmente está acontec
direção aos quartos que ela me proibiu de entrar. Mary a
eu, é muito mais luxuoso, decorado em
ra... - diz, massageando as têmpora
tendendo - digo,
ordena, saindo do quarto e me trancando ali, sou
contra a madeira. Não obtenho resposta, mas permaneço insistindo
poio a cabeça nas mãos, tentando absorver o que está acontecendo, em
ar que ela gritou comigo e agora me dei
acreditando ser ela para explicar o que está acontecendo, mas não é Mar
o, tem rugas no rosto e, os poucos fios de cabelo em sua cabeça, são bran
mo ele me olhava quando
z com a voz anasalada, m
faz aqui? - pergunto, d
nho da Mary. - Ri
sentindo um frio na espinha, mas ele só
ou fazendo aqui - Afrouxa a gravada, que tem uma estampa horríve
eção à porta, mas o velho agarra me
com seus dentes extremamente branc
e dá um safanão, me jogando no tapete, então ouço o barulho
omido a sua boceta virgem até cansar - su
eu nunca tinha es
damente, sentindo
ê, paguei uma boa grana por você e Mary garan
to, a pergunta sobre garotos, o interesse em saber se eu já tive algum namorado. Eu pensei que ela
- digo, me recusando a acre
m as melhores garotas - Ele gargalha, me fazendo sentir calafrios -, mas ela fez, gracinha. Você está um
Nã
tar que Mary, a pessoa em quem confiei, que acreditei que pode
ma para começarmos logo ou prefere do jeito
u sentindo, é um misto de tri
que ninguém virá me ajudar. O maldito ri, meu desespero o diverte. - Você não
ícil, então...- Sorri,
ndo ao redor e procurando uma mane
a em minha direção, e cada passo que ele dá, me
rer a ser tocad
difícil, é mais excitante. - Seu
trás, até bater com m
peço, me vendo encurralada, com
s escorrem como cascatas. Viro o rosto para não olhar para sua face asquerosa, então noto que, em u
nha força, consigo empurrá-lo, agarrando
ele berra antes de
co a porta, então corro, se me preocupar com o
arto para pegar as poucas coisas que tenho e o que sobrou
e pediria ajuda assim q
az com que eu haja rápido, pego algumas peças de roupas e coloco na mochila, calço meus tênis e coloco um casaco
chegue nela, quando viro o rosto, v
ta meu rosto com força
e meu rosto lateja, meu corp
a vivido tama
da minha mão e o arr
alinhando-os. - Faz ideia da grana que fez perder, sua vagabunda? Mary vai ter que limpar sua bagunça. - Dou alguns passos par
meu corpo tr
passando a língua nos lábios em seguida. - Vocês deveriam esta
polícia gosta muito do dinheiro que n
r bondade nas pessoas, tudo que eu vi
po em seu rosto e ele limpa
ertir com o brinquedo novo - fala, me empur
ra ninguém - peço em meio às lágrimas. Esperneio, tentando me des
muito e eu faço questão de que voc
a calça, tento me levantar, desesperada, mas ele
mas não vou permitir que f
então a alcanço, cravando os dentes com força e a puxando, rasgando a carne
o sangue escorre pelo seu pescoço
o que minhas pernas permitem, p
bate forte, mas eu sigo adiante, seu ousar olhar para trás. - Eu vou te encontrar e t
dores, fazendo uma prece p
adrenalina faz com que eu escale o portã
ntinuo c