img A Ladra de Coração  /  Capítulo 4 Quatro | 7.02%
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Histórico

Capítulo 4 Quatro

Palavras: 3799    |    Lançado em: 21/01/2025

te

unca me arrependi tanto por ter escolhido roubar alguém. A verda

e ele saísse daquele lugar, afinal, na minha cabeça, o momento em que tirasse a

de ser tão

aconteceu, e agora estou tentando mover meu corpo e conseguir dar o fora desse lugar, a

has perna

fosse verdade, estou há muito tempo sem comer e com muitas dores no corpo, ago

te rica não ajuda uma pessoa como eu, estou aqui por algum motivo e sei q

ainda mais depois de eu ter

bonito é Owen, um nome

ou um passo e a mulher se apressa em ficar na minha frente. Ares não late ou rosna para e

da, permanecendo parado no mesmo lugar. Minha garganta coça e começo a tossir. - Estamos preocupados, você não

ce não querer sair e meu corpo parece não me obedecer, meu estôma

or favor nos deixe ajudar você? - E

fiar em alguém que prometeu me ajudar, assim que o orfanato foi fechado, que estou nessa situaç

ir, o ar parece se esvair do meu p

no a

adas em uma caixa de papelão, junto com minha mochila. Não tenho quase nada,

a construtora grande havia comprado boa parte do bairro e, junto com tudo,

oações estavam cada vez menores e Pamela não iria conseguir segurar as pontas sozinha por muito tem

era doce e bondosa, e tinha um coração gigantesco, sempre se preocupando com os outros

, escolhendo meu nome em seguida, ela dizia que eu era Estela por causa

oas boas ao meu redor contribuiu para isso. A pior fase foi a adol

a escolhida por uma família, era Elisa quem me confortava, sempre dizendo que e

anato e a cuidar das crianças, tentei conseguir um trabalho nas redondezas, mas o fato de estarmos em um bairro

sentiu dor nem fic

, me esforçando

Mary, seguida do som do baten

lha no Serviço Social, é jovem, tem cabelos loiros e imagino que sejam cumpridos, mas e

a caixa de papelão, ela me olha com um certo pesar. - O q

ontrar com lar provisório para te

a me cuidar sozinha - res

es o suficiente nos últimos dias. Perder Elisa e descobrir que o único lugar que co

ualquer pessoa que vai abrir a porta de sua c

a uma mecha do meu cabe

consiga alugar um quarto em outro bairr

- sua voz é gentil, suspiro,

mbros, me virando para ela. - Você pode ficar um tempo na minha cas

im, tenho algum dinheiro guard

bar, ele pode te dar

me virar. - Não quero ser um incômodo

ana para morar. Já pensou em fazer faculdade? Tenho alguns contatos e p

de, veterinária, robótica ou psicologia, mas sabia que

itar, não quero

pirar, agora olhando para o teto. - Já tive algumas garota

sério? -

eu quero fazer iss

gos, um emprego e uma vida diferente. Elisa sempre dizia que no mund

Mary! - digo

- pergunta, me ab

Si

e e confortável, eram vários quartos e um jardim com uma enor

é grande e confortável, também peguei um pouco das minhas econômicas e comprei um celular, não tenho com quem conv

ry pediu para que eu não entrasse nos outros dormitórios sem autorização e,

stou feliz por ter alguém que

le tão branca que quase chega a ser transparente, seu rosto é marcante e a t

busco ignorar ao máximo isso, preciso ser grata por

es, Mary me traz para trabalhar à tarde e quase não tem clientes, então quase não

e olham, chega a me dar calafrios. E ainda tem George, que me observa a cada movimento, por isso

rramos e, quando acontece, elas me ignoram completamente, até tent

ogo menos Mary vai me levar até o bar. É sábado e

uma saia preta, que é um tanto curta demais para o meu gosto. Ouço a porta se

u pronta - digo

ça uma coisa par

espondo de prontidão e ela m

ainda sem entender. - É um presente, qu

e. Fico sem graça e abro a sacola, tentando disfarçar. Dentro

- sua vo

m vestido lindo e

Eu disse para vestir - ela or

minha garganta, não ente

algo de

- Ela não se parece em nada com aque

ela ordenou, tenho a sensação de que ele é um número menor do

é uma boa ideia falar

e por gritar, não estou em um dia

ouco apertado - passo

está perfeito. Venha

tender o que realmente está acontec

direção aos quartos que ela me proibiu de entrar. Mary a

eu, é muito mais luxuoso, decorado em

ra... - diz, massageando as têmpora

tendendo - digo,

ordena, saindo do quarto e me trancando ali, sou

contra a madeira. Não obtenho resposta, mas permaneço insistindo

poio a cabeça nas mãos, tentando absorver o que está acontecendo, em

ar que ela gritou comigo e agora me dei

acreditando ser ela para explicar o que está acontecendo, mas não é Mar

o, tem rugas no rosto e, os poucos fios de cabelo em sua cabeça, são bran

mo ele me olhava quando

z com a voz anasalada, m

faz aqui? - pergunto, d

nho da Mary. - Ri

sentindo um frio na espinha, mas ele só

ou fazendo aqui - Afrouxa a gravada, que tem uma estampa horríve

eção à porta, mas o velho agarra me

com seus dentes extremamente branc

e dá um safanão, me jogando no tapete, então ouço o barulho

omido a sua boceta virgem até cansar - su

eu nunca tinha es

damente, sentindo

ê, paguei uma boa grana por você e Mary garan

to, a pergunta sobre garotos, o interesse em saber se eu já tive algum namorado. Eu pensei que ela

- digo, me recusando a acre

m as melhores garotas - Ele gargalha, me fazendo sentir calafrios -, mas ela fez, gracinha. Você está um

tar que Mary, a pessoa em quem confiei, que acreditei que pode

ma para começarmos logo ou prefere do jeito

u sentindo, é um misto de tri

que ninguém virá me ajudar. O maldito ri, meu desespero o diverte. - Você não

ícil, então...- Sorri,

ndo ao redor e procurando uma mane

a em minha direção, e cada passo que ele dá, me

rer a ser tocad

difícil, é mais excitante. - Seu

trás, até bater com m

peço, me vendo encurralada, com

s escorrem como cascatas. Viro o rosto para não olhar para sua face asquerosa, então noto que, em u

nha força, consigo empurrá-lo, agarrando

ele berra antes de

co a porta, então corro, se me preocupar com o

arto para pegar as poucas coisas que tenho e o que sobrou

e pediria ajuda assim q

az com que eu haja rápido, pego algumas peças de roupas e coloco na mochila, calço meus tênis e coloco um casaco

chegue nela, quando viro o rosto, v

ta meu rosto com força

e meu rosto lateja, meu corp

a vivido tama

da minha mão e o arr

alinhando-os. - Faz ideia da grana que fez perder, sua vagabunda? Mary vai ter que limpar sua bagunça. - Dou alguns passos par

meu corpo tr

passando a língua nos lábios em seguida. - Vocês deveriam esta

polícia gosta muito do dinheiro que n

r bondade nas pessoas, tudo que eu vi

po em seu rosto e ele limpa

ertir com o brinquedo novo - fala, me empur

ra ninguém - peço em meio às lágrimas. Esperneio, tentando me des

muito e eu faço questão de que voc

a calça, tento me levantar, desesperada, mas ele

mas não vou permitir que f

então a alcanço, cravando os dentes com força e a puxando, rasgando a carne

o sangue escorre pelo seu pescoço

o que minhas pernas permitem, p

bate forte, mas eu sigo adiante, seu ousar olhar para trás. - Eu vou te encontrar e t

dores, fazendo uma prece p

adrenalina faz com que eu escale o portã

ntinuo c

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