ral eu não tinha culpa de nada. Somente cumpria ordens, na real eu era uma pau mandada, joguemos às cartas na mesa. Apesar de ter meus motivos para isso, morava sozinha em u
os acuda e não se sabia o horário de chegada em lugar nenhum. Uma hora? Um dia? Caminhar no trilho do trem para chegar em casa? Tudo era possível. Eu receberia um s
eu temia começar de novo, procurar emprego, fazer e
garota legal, o único problema é que é influenciável às vezes. E minha mãe, você conhece, é a maior influenc
. Ela só tem personalidade forte. - tentei corrigir, porque, a
o banheiro, tipo, muito rápido. Contudo, estava calor demais lá fora e o suco bem geladinho. Também era bom ter algo nas mãos para me
rticulado e ao mesmo tempo livre de palavras rebuscadas. Dava para perceber q
ão me falhava a memória, eram praticamente donos da met
ra, já é tarde e tenho um longo
o lado da cidade. Até Angélica tinha um apartamento menor próximo ao escritório, a casa
tou preparado para vê-la tão rápido, tenho quase certeza que minha mãe enfiou alguma coisa na cabeça dela. - Ele apertou os olhos, aparentemente desaprovando o pr
a conhecer a garota que o fez se apaixonar em algum momento. E se eu fosse embora agora, talvez nunc
o esperar mais um pouco.
e mostrava to
ega. - levantou num átimo, apoiando-se nas pernas por alguns instantes. -
ia fazer es
a queda por garotos bonitos
ei não focar nos estereótipos de garotos sul-coreanos que eu via em novelas coreanas. Para todos os efeitos, ele cresceu na cultura brasileira. Com
disso? Saem estava flertando comigo ou eu esta
zinheiro, sei fazer quase tudo. Tanto comida brasileira, quanto coreana. Na real, essa é minha paixão, mas minha mãe não leva
ntade - avisei, com meu coração
eu não sentia o t
re mim mesmo sem querer - brincou sorrindo, retribui o so
tivesse fazendo aquela cara de boboca que sempr
se esperasse aprovação. Achei graça e levantei o polegar, depois pensei ser muito simples. Decidindo por um
sim eu corria sério risco de me apaixonar. Ele era fofo em todos os sent
feita por um coreano que morou quase a vid
- confirmei
ida coreana, mas fo
era maravilhoso. Acredito que foi planejado, porque pegava toda a cozinha perfeitamente. De lá retirou algumas
ima como se fosse uma mania enraizada. Coloquei a mão no bolso da calça, sentindo uma presilha que eu geralmente prendia alguns fios rebeldes dos meus próprios cabelos. Porque cachos, sabem
dedos, ficando na ponta dos pés para isso. Antes de prendê-los com a presilha que era rosa fluorescente, ele não pareceu liga
ra bem al
fastei. Porque fiquei perto demais e meus de
fazendo uma pose adorável com
cena de
e senti minhas boche
para perceber muito pel
o vou deixar. - E tornou
importante pra mim. - Cruzei os braç
rinho - respondeu en
i me devolver? -
ativo. - Sabe, eu queria ficar sozinho em casa. Ma
oquei a mã
me olhou apreensivo,
isas, não mesmo - argumentei,
, por e
lhada. - Eu tenho queda por garotos fofos, sabe, com pinta de ator de dorama. E
e expulsaria dali aos chutes por caus
uar em um drama há um ano e passei você va
ue não
am um valor para quem fosse para a segunda fase e eu queria saber como era ganhar m
, sem saber o que dizer.
no, quase uma figuração. - ele foi até o fogão e ligou uma das bocas. - Ass
olta? - perguntei, receando ter ido longe demais.
suspirou. - Ela tem planos para eu lidar com os acionistas, por isso fui para a Corei
i rápido. - Quero sa
lhos e me encarou
sobre você - pediu, apontando um
a vez de
luir o tecnólogo em secretariado e a vaga no escritório oferecia um salário ótimo. Mesmo eu sendo recém formada. - Baixei os olhos, começando a fazer círculos na bancada de mármore. - Fiz a entrevista para a vaga de assistente e passei. No
o falava para ninguém. Afinal, acabei de conhecê-lo, e se Saem comentas
ntar algo tão seu e sinto muito pelo seus pais. - nossos olhares
tório, não me sobrava tempo para socializar. Ou seja, eu raramente desabafava com alguém, assi
- garanti, for
i segurar, juro que tentei, não pretendia chorar na frente do Saem. De um garoto que acabei de conhecer, mas sabe com
s rapidamente, enxugou n
em, naquele momento ele cheirava a temperos e canela. O importante é que quando envolveu meus ombros, foi o estopim. Meu choro vinha compulsivo, não só por tudo o que aconteceu. Por eu ter sido abandonada na infânc
unguei, tentand
de hoje vou te ajudar com a minha mãe, não a deixarei mais te tratar desse jeito. Durante essa semana vou tentar conseguir que você não precise pensar em nada
m e abri u
o? Mal nos conhecemos - r
dem enquanto conversava comigo ao telefone. Eu não achava legal a forma como ela te tratava e quando te vi pessoalmente, entendi que podia fazer alguma coisa, porque ninguém deve viver em prol do
egal - comentei, me
nar ou não comeremos nada hoje. - Ele deu um
te a campa
na área, o que eu deveri