sa ou fantasiar sobre ele. Seu desejo havia se transformado em uma obsessão e, agora, estava disposta a qualquer coisa para tê-lo em suas mãos. Marina era uma aluna mediana na universidade
vivia em um apartamento luxuoso, localizado em um c
ndo naquele apartamento caro. Ela precisava de um lugar discreto, longe dos olhos curiosos de seus vizinhos e d
ar ser apenas mais um estudante comum, Rafael tinha uma vida muito diferente. Baixo, com apenas 1,60m, mas atlético e sempre envolvido em atividades físicas,
onde ele costumava relaxar depois de suas aulas de educação física. Ele estava com o rosto ent
? - disse ele, enquanto gua
ual, mas havia algo em seu tom de voz que indicava seriedade. -
Ele sabia que Marina tinha uma vida conf
r ir? Aquele lugar é ótimo. Tem seguran
o. Não podia contar o real m
s vizinhos por perto, entende? Quero um espaço onde
algo mais estava por trás desse pedido, mas decidiu não p
está acostumada, mas tem muita casa boa nas áreas mais afastadas. Lugar disc
a ouvir. O plano estava tomando forma. Ela se sentia mais p
e mostra esses lugares, Rafa.
, balançan
mo o que você quer. Mas ó, Marina... você
sentindo o coração acelerar. Não p
cansada de tudo isso.
ros e não fez
nos realidade. Ela não mediria esforços para conquistar Gustavo. E agora, c
uenas mudanças nela. Ele era veterano de Marina, e desde que a deu as boas-vindas na faculdade, um vínculo peculiar se formou entre os dois. Por um bom tempo, Marina era chamada de "pet do Rafa" pelos colegas. I
Apesar de trabalhar em um supermercado, a verdadeira fonte de sua renda vinha do tráfico de maconha. Ele não era apenas mais um vendedor qualquer; Rafael era chefe de um esquema grande, com conexões importantes e a
imos, sabiam exatamente onde ele estava a maior parte do tempo. O que ninguém podia imaginar, nem Marina, era que tentar esconder algo de Rafae
foi de fazer esse tipo de solicitação, e o tom de sua voz, misturado com o nervosismo que ela tentava esconder, só confirmou o que ele já suspeit
ivacidade que Marina queria, mas não tão longe a ponto de ser impossível de acessar. Perfeito. Era o tipo de lugar que ela precisava. No entanto, Rafael não estava disposto a entregar a casa sem antes obter al
sempre fazia. Quando Marina abriu a porta e viu Rafael com aquela e
r? - ele disse, di
tro da sala, observando o apartamento bem decorado e organizad
- começou ele, com um tom casual, mas carregado de intenção.
se nada. Algo na atmosfer
a. - Ele deu um passo em sua direção, com os olhos fixos nela. -
nfrontação. Rafael sempre foi uma pessoa dire
a... - começou ela, tent
e realmente tá acontecendo. Eu conheço você, Marina. Não sou bobo. Sei que você tá apaixonada pelo Gustav
beria sua atração por Gustavo, mas ele jamais poderia adivinhar o que ela realmente p
m ele... - ela mentiu, mas R
. E se você quer que eu te ajude com essa casa, vai ter que ser honesta comigo, Mari
is. Rafael era sua única esperança de conseguir o que queria, e
e pela primeira vez,
fazer o que for preciso para ter o Gustavo. Ele vai
ocessando o que acabara de ouvir. Ele a obse
mas você tá falando sério? Isso
so é mais do que uma paixão. Eu não vou desistir até conseguir
ssiva de Marina, mas não esperava que fosse tão profunda. Ainda assim, ele sempre cuidou dela,
deu mais um passo em sua direção, seus olhos cheios de seriedade.
e alívio e ansiedade. O plano estava em
sua namorada. Ele olhou para Marina, que o encarava ansiosa, enquanto o celular continuava
se ele, a voz calma. - Você só precisa pagar o caução e mo
do forma. Ela observou enquanto Rafael saía da sala, atendendo o telefone com uma expre
eu corpo, e sem conseguir segurar a emoção, ela se jogou na cama, rindo de pura alegria. Agora, finalmente
ina continuava falando no telefone, mas sua mente vagava para o que Marina acabara de lhe contar. Aquela história toda parecia i
rguntou Catarina, interr
nesquecível - respondeu ele, com um tom malicioso, mas em sua m
e dele queria ver até onde isso iria. Afinal, a vida no submundo
crencas maiores. Mas, para manter Marina fora de problemas, ele começava a questionar até onde estava disposto a ir. A ideia de matar alguém para proteger sua "irmãzinha" era cada
conversa. À noite, no silêncio de seu quarto, ela se entregava aos seus desejos mais sombrios. A camiseta que havia roubado de Gustavo se tornara um objeto sagrado para e
ra territórios mais profundos e delirantes. Ela imaginava vestidos de casamento, planejava os nomes dos filhos que teria com Gustavo. Na mente de Marina, Gus
de homem que todas as garotas da faculdade olhavam com desejo, mas, curiosamente, ele nunca demonstrava interesse em nenhuma delas. Introvertido e focado, Gustavo
e ele era destinado a ela. A obsessão estava consumindo-a de dentro para fora, e a linha entre fantasia e realidade começava a se desfazer lentam
comum, de carne e osso, para se transformar em algo divino aos seus olhos. A obsessão estava ficando cad
a uma parte dele que permanecia completamente inacessível. Isso a atormentava. Ela descobrira tudo o que ele queria que ela soubesse, mas depois de contar a Rafael so
Gustavo conseguia esconder tão bem essa parte de sua vida? Como ele podia ser tão organizado, tão perfeito, mantendo uma imagem tão limpa? Ele era impecável nas redes sociais: não havia fotos de seu rosto, apesar de ser
urgiam mais perguntas. Por trás da fachada de organização, o que mais ele escondia? Ela precisava saber mais, muito mais. Qual era sua comida favorita? Que tipo de mulher ele
uando tudo estivesse pronto, ela queria ser perfeita para ele. A ideia de não estar à altura ou de não corresponder às expectativas a aterrorizava. Marina não queria apenas estar ao lado de Gust
o era simples: descobrir tudo o que Gustavo fazia quando não estava à vista dela. A obsessão a corroía por dentro, tornando difícil focar em qualquer coisa. Mesmo no trabalho, onde ela era excelente, e nos estudos, seus pens
grupo de rapazes a abordou, fazendo perguntas sobre o que estava cursando e se tinha namorado. Disseram que ela era bonita, mas o desconforto crescia dentro dela. Ela não sabia como s
rtável, por que não foi embora?" Marina, envergonhada, respondeu: "Não sei... Eu queria poder socializar mais, agora que estou
s a protegia, mas também a incentivava a se adaptar ao novo ambiente. Marina tinha quase a mesma altura que ele, ma
evoluindo para uma obsessão que controlava seus dias e noites. Marina sabia que seu desejo por Gustavo ultrapassava os limites
ulher diferente para casa pelo menos uma vez por semana. Ele morava no campus, mas também mantinha uma casa de aluguel na cidade, que usava principalmente para esses encontros. Mari
se aproximar dele. Além disso, Gustavo frequentava tabacarias, adegas e choperias para encontrar as mulheres com quem passava a noite. Ele não us
ava aceitar que, enquanto ele não estivesse com ela, ele teria outras mulheres. Para Marina, isso era compreensível - afinal, Gustavo e
se por ela de forma natural. Ela sabia que, se o seduzisse da maneira certa, poderia capturar sua atenção e ganhar seu coração. Se esse plano fa
e não havia volta. Ela estava pronta para qualquer
com vocês." Rafael deu uma risada do outro lado da linha: - "Hahaha, esse é seu plano? Ir pra academia com a gente?" - "Qual é o problema? Não posso?", Marina respondeu com um tom meio desafiador. Rafael
rigiu até a academia, nervosa mas decidida. Ao chegar, lá estava ele - seu mundo, seu sol - Gustavo, conversando e rindo com Rafael, esperando por ela na porta. Rafael a viu primeir
elhor do que ela esperava. Marina respondeu: - "Sim, desde que entrei na faculdade. Ele é tipo um irmão mais velho pra mim, um veterano." Gustavo sorriu e
urante os exercícios, fazendo-a corar várias vezes. Cada toque dele parecia sugar sua força, e ela mal conseguia levantar os pesos. Rafael, per
mata de treinar pra fazer dieta, se mata de treinar pra poder comer o que quisermos! Hahaha." Cada um pediu um lanche, e a tarde seguiu leve e descontraída. Para a surpresa de Ma
e de Marina ferver. Ela observou, à distância, enquanto uma caloura se aproximava de Gustavo. Embora ela não pudesse ouvir a conversa, os dois estavam rindo, o que aumentou ainda mais sua irritação. O ódio no rost
bem mais velho que os outros alunos, com 40 anos, barba feita, físico em forma, olhos verdes e cerca de 1,80 de altura. Ele era americano e já tinha várias formações acadêmica
uês: - "Ela é uma *freshman*, entrou esse mês na faculdade, tem 20 anos." Ele olhou para Marina com uma expressão intrigada e completou: - "Não *get in* problemas, você nunca foi de se int
estavam conversando? O que ela quer com ele? Será que vou ter que dar um susto nela?"** Marina já não se reconhecia mais. A obsessã