a que eu costumava entrar algumas vezes quando queria ficar sozinha e que por muitas vezes quando pequena eu tinha brincado com meus amigos, essa casa tinha história até demais p
r ver assombração de manhã cedo, mas se bem que ao nível das adolescentes brasileiras que acostumam ir ao lê cirque de manhã cedo, eu não assustaria muita gente. Saí do quarto ainda no
. - Falei me encostando
Que bom porque tem que dar tempo de passa
espreguiçando e s
ndo meu café. - Tu sabia que a gente ia ao mercado, Jasm
revirando os olhos. - Fal
lia colocou o café
i minha musica, peguei a listinha do que eu preciso comprar e fui-me embora. Sim, eu e minha mãe temos listas separadas e nos dividimos no mercado pra ficar mais rápido. Sempre terminamos na mesma fileira. Peguei um carrinho e fui para minha missão com os fones no máximo. Estava na sessão de massas pensando em que espaguete escolher quando notei que o que minha mãe usa estava no alt
a um sotaque diferente capaz de fazer cócegas em meu estoma
virando para o desconhecido. - Eu acabei de gritar,
le perguntou
cor do oceano. Azuis questionadores, incisivos, misteriosos. A claridade de seus olhos refletia
u por alguns segundos e seguiu para
ão. Quem em São Paulo vai ao mercado às sete da manhã vestido como se fosse para uma festa social? Uau. Notei que o molho que eu queria comprar estava ao lado dele, eu não queria me ap
arando. Falando mais baixo já qu
, ainda com uma expres
de ajuda. - Falei gesticu
mo se fosse contar um segredo. - Qual a diferença disso aqui, para isso aqui
alçadores de sabor e algumas ervas, para um prato já preparado. Já esse aqui - Apontei para o extrato
ckt! - Ele
confusa. Que so
lábios. - Ham... Que loucur
? - Falei não
visível tomar a linha de seus lábios. - Eu disse qu
se precisar de mais alguma coisa é só me chamar. - Falei assentindo e desviando o olhar. Que idiot
ssão de quem estava se divertin
cos fossem comuns em mercados. Segui fileiras e mais fileiras pegando tudo que eu precisava. Estava andando por um dos corred
ia apostar que estava da cor de um
estei atenção. - Ele falou
i na lista. - Falei ap
le falou arqueando u
as atrás. - Falei a
A menina da câmera. - El
vizinhos. - Fa
Ele ass
atrás de mim. - Menina, tu me esqu
- Falei revirando os olhos e
para o vizinho novo. - Você
ssurrei abaix
inua lindo! - Minha mãe falou sor
om um sorriso educado.
nto tempo! Aron, Are... - Minha
. - Ele
e com sua mãe para ir almoçar no meu restaurante, por co
te? - Ele f
tempo, fomos muito amigas. Você e a minha Jasmim corriam juntos na f
rou me encarando por alg
pressa. E a gente também.
cê enorme e saudável viu. - Minha mãe abriu um sorriso gent
que convencerei minha senhora a ir até
eti confusa, achei que
acostumar com o termo mãe. - Outro sorriso discreto. Ele tem que
desculpe mais uma vez, se vem
arando. Definitivamente meu coração parou, como
Falei retribui
o caminho dele e segui o meu. Uau. Uau. Uau. Estava bastante calor no mercado pela primeira vez na vida. Terminei
porque não estava muito bem e eu fiquei como ajudante de cozinha. Preparei os temperos pra corte vendo que hoje eu almoçaria tarde. Estávamos a todo vapor quando o
Senhora lá fora! - Mario falou sem j
ino? - Minha mãe p
ver a dona do lugar. - Ele de
aqui que eu vou lá. - Ela falou
m ou uma cliente dramática questionando alguma coi
ha mãe entrou cinco minu
nha mãe? - Fa
- Ela falou fazendo gesto pra
inha. Imagine só: Eu estava com o vestido de recepcionista, com um avental por cima, toca num c
acho que Giovanna - logo se levantou sorr
. - Abri um so
am melhores amigos. Tu vivia fugindo pra
Falei se
ver vocês novamente. - Minha mãe fa
Vamos jantar lá em casa hoje! - Don
encarando e eu senti que poderia realme
i o que minha mãe falou porque a Sol estava resolvendo alguma
a e almoça conosco.?
. - Minha mãe f
peço mil desculpa
é seu horário de almoço. Retire a touca e s
Minha mãe falou
ivia enterrada no restaurante e era horário de almoço, cu
sua filha. - Giovanna
lou sorridente. Tirou a toca
e não prestei atenção... - So
para dona Giovanna. - Foi um
riu pra mim e assentiu
tal, guardei rapidamente e voltei para
guma coisa? - Pergun
pedi que não colocasse pimenta e ela adic
lpa minha. - Sol falou
es. Te peço mil perdões. Me passe o pedido. - Pedi a Sol a cadernetinha e dei uma olhadinha. - Pronto. Eu mesma irei até a cozinha e pedirei que refaçam este ped
tece, é normal. - A cliente falou com
razer outro em no máximo dez minutos. Mu
a cozinha. Mario até que estava dand
Marilia? - E
ei encarando o relógio. - Fal
za? - Ele m
, eu do
tal e foi. Eu fui até o la
voltar pode ir almoçar. - Falei pra ela em tom baixo e d
- Mas ela pediu com
gnora. - Fa
minha mãe estava sentada com o Meyer e a Giovanna. Ela
i ao chegar perto da mesa com o cadern
o venha da parte da chefe. - Dona
ndar? Não posso! Fico envergonha
prato do dia que é um cozido espetacular feito agorinha por
não como um cozido, ótimo, vou
ita? - Encar
está me atendendo. - Minha
é um dia poder servir aos pais. É o meu maior praz
do pra mim. Minha mãe tem o sorriso mais lindo q
tirou sua atenção de algo do outr
esmo para acompanhar minha Senhora. - Ele
- Perguntei
Ele deu uma olhada no
lgo no cardápio, eu me aproximei par
encarando, me afastei
É bom? - El
ue seja uma vez na vida. A bebida contém uma mistura de
er. - Ele
alei anotando o pe
alhou duro no restaurante e saber que os clientes reconhecem nosso esforço me deixa muito satisfeita com o meu trabalho. Fui indo e voltando da cozinha para o salão algumas vezes com pratos e outras com o caderninho pronta para servir ou atender. Vi que o Meyer me encarava algumas vezes e eu não consegui desviar o olhar. Ele era bastante enigmático, nas vezes em que no
bida. Vocês, belas damas, qu
m limão e gelo. -
mesmo. - Dona G
á. - Falei
o Mario. Agora era a vez da Sol almoçar. Terminei e
chamar, caso precisem de mais alguma co
o. - Meye
que achou. - Falei sorri
Ele a
a me chamou na outra m
nça. - Assenti
O tempo foi passando rápido e logo o Meyer e dona Giovanna foram embora e minha mãe voltou para o expediente. Eu fui almoça
ria de limpar e fecharia o restaurante. Ela relutou, mas acabou cedendo. Eu estava carregando todo o lixo até o tonel quando notei uma movimentação ao lado de fora da porta dos fundos da suposta casa noturna. Aquele
do lado de fora. - Posso fa
aqui? É hora de ir pra casa,
eu sei. -
e alguma coisa? - Falei
é minha folga. Você sabe. - Ele falou sem jeito. - Eu pens
desviando o olhar
saída. - Ele falou col
haviam saído da porta do fundo. Ele. O Meyer e mais dois hom
rio falou se aproxim
i dando um passo pra trás agora
? - Ele m
mais uma vez se acabou soando algo c
só estou te chamando pra sair e não pra me beijar d
amizade? - Perguntei arque
, então não tenho muita escolha quando não quero te perder. - Ele deu de ombros. -
me deixe terminar aqui e vá pra casa, não pagamos adicional
le perguntou apon
função. - Falei
a. - E
ficar tarde e tua baixa
- Ele falou. Virou
ntinuei jogando meu lixo fora. Como era resto de comida, eu fazia questão de sempre separar os sacos para no final da noite saber o que colocaria para os cachorr
fazer ter medo de algum ali, e o Meyer estava na roda então continuei o que estava fazendo. Logo os bichinhos foram aparecendo com seus rabinhos abanando, passei o saco pela grade e abri jogando o resto de comida no chão em
minho imaginando meu filme de romance. Estava tão entretida que nem vi quando um carro preto parou diante de mim. E
falou me encarando quando p
o. - Falei. - Sabe que são ap
trabalhou duro o dia todo pode
u gosto de caminhar, ajuda a pens
r com você? - Ele per
arqueando uma d
sse agora abrindo
m. - Dei
ch einem Jasmim folge. - E
iu e um segurança desceu
rlich. - Ele falou na
begleiten. - O segurança respondeu o encaran
. - Meyer falou apontando para o chão.
- Fa
cutando? - Ele apont
Tirei do bolso o out
le aceitou e co
colocou as mãos nos bolsos e seguimos andando calados. Na verdade, E
quase imperceptível, aquilo me fez sorrir. Quando chegamos em frent
acompanhar até aqui. - Fale
agora além de mim e voltando a me encarar. - Rarament
desculpa. - Eu sorri. - Para caminhar, clar
sorriso gentil. Educado. Atra
de alemão uma hora dessa
irou pronto para atravessar a rua. - Seria uma boa idéia, se precisar de um pro
a. UAU. UAU. UAU. Eu precisava respirar, ele havia lev
gritou da cozinha. - Eu já
s. - Revirei os olhos co
er? - Minha mãe falou agora ap
têm? - Eu falei não conseg
o mais largo que o meu! - Lindo ele né? Gentil, educado.
mece! - Falei agora indo di
você também não notou essa beleza gringa na casa vizinha? Tão perto! E aqueles olhos
ela era sempre minha melhor amiga. Talvez a distância nos fiz
ri quando finalmente fechei a porta ficando comig