img Debaixo da Chuva de Abril  /  Capítulo 5 Onde as Palavras se Desfazem | 100.00%
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Capítulo 5 Onde as Palavras se Desfazem

Palavras: 1255    |    Lançado em: 26/04/2025

eiro habitual de café coado. Mas dentro do peito de Helena, tudo estava desalinhado. Ou realinhado. Era difícil saber. Ela acord

l entre eles, e a respiração dele, lenta e funda, era quase como uma música. Aquilo a assustava. Era como en

não o chamou, mas ele apareceu na cozinha com

dia,

ondeu. - Hoje o céu re

ir permissão, tomou um gole do

afé como se f

torto no sofá como se

dele havia o não dito. O peso das palavras guardadas, d

tem... - e

, mexendo o açúc

pendo. - Só não sei se... você ent

u-se ao balcão,

nde o que sig

ou a colher na pia

que eu queira acreditar nisso - no que está nascendo en

o antes - disse ele, com a voz baix

sala como um sussurro

uinte, eles s

uas exigências. Helena precisou terminar uma série de projetos de ilustração para uma editora nova. Gabriel

rrompidas. Áudios com risos.

áudios, Ga

to. Sem correr, sem medo. Sem fantasmas na sala

áudio dezenas de

ferente nos olhos dele. Uma urgê

E eu não sei por quanto tempo ai

Sabia que esse momento viria - sempre v

você

o agora. Ainda não. Só..

respondeu ela

rou as m

esp

im a vida inteira. Esperar

s o riso ve

coisas mais bonitas

ser bonito.

o pequeno palco da biblioteca abandonada. Ela achava que seria um adeus melan

isse, tirando do estojo um peq

ra a melodia da chuva. Aquela que ele tin

sonho com você. E mesmo que tudo mude, ela

brie

r essa melodia, lembra de mim, não como alguém que fo

sem pressa, sem promessa. Um beijo que

eguinte, e

ena f

eza. A de que, por mais que o mundo mudasse, existiam coisas que nasciam para permanecer. E o amor,

ndo a chu

a vo

ina, mas agora tudo tinha o silêncio dele. As manhãs eram silenciosas, mas não vazias. E

no bolso. Aprendeu a tocar, aos poucos. Com os dedos ainda trêmulos, com o ouvido mais s

ia de coisas ditas fora de contexto. Chorava

s azul do que de costum

eu nome. Acordei com medo,

em. Que alguém aí onde vo

pass

ma carta. Envelope bege, papel texturiz

le

agora estão um pouco mais leves. Ainda penso em você todo dia - no seu

az. Teve música no último suspir

Se ainda houve

br

ou-se chorar sem medo. Chorou com alívio, com saudade, com gratidão. Cho

, pegou o guarda-chuva

itura do bolso. Os dedos dançaram pelas cordas. A melodi

até o últi

pagou, sentiu uma p

-se d

estav

nas costas. As mãos nos bolsos. E aquele mesmo sorriso d

s dois di

prec

ele olhar, disseram tudo: "Eu e

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