Depois de perder a irmã em um trágico acidente, Helena Duarte se isola do mundo em uma pequena cidade litorânea, tentando reconstruir sua vida entre o silêncio do mar e as memórias que insistem em doer. É quando ela conhece Gabriel, um músico errante que carrega seus próprios fantasmas e cicatrizes. Em encontros casuais, olhares que evitam e verdades não ditas, os dois descobrem que a dor pode unir tanto quanto destruir - e que, às vezes, o amor surge justamente quando menos se quer acreditar nele. Mas segredos do passado ameaçam romper o frágil vínculo que começa a se formar entre eles. E a cada nova tempestade, Helena precisará decidir se está pronta para viver de novo... ou se continuará apenas existindo.
Helena apertou o volante com força ao ver a placa torta na entrada da estrada de cascalho: "Vila das Conchas - 4km". O nome soava quase poético, mas ela sabia que por trás da beleza do litoral, das conchas enfileiradas nas janelas das casas e da maresia grudando nos cabelos, havia silêncio demais para quem carrega luto.
O carro estremeceu ao passar pelos buracos que o GPS ignorava. À sua direita, o mar aparecia entre as árvores - um espelho cinzento, sombrio como os últimos meses. Abril tinha chegado com a mesma delicadeza de sempre, chovendo em dias alternados, lavando as ruas e deixando o cheiro de terra molhada no ar. Ela odiava chuva. Sempre odiou. Mas a irmã adorava.
A casa da curva surgiu como um sussurro: branca, antiga, com janelas de madeira azul desbotada. Helena parou o carro e ficou ali, olhando. O lugar parecia esquecido no tempo, o jardim crescido demais, a varanda cheia de folhas secas. Era o tipo de lugar onde alguém desaparece por escolha.
- É aqui - disse para si mesma, desligando o motor.
Desceu com a leveza de quem carrega muito. Pegou a mochila no banco do passageiro, sentindo o peso do caderno de esboços que não abria desde o acidente. A casa era da tia-avó Leonor, falecida dois anos antes. Ficara vazia desde então. Helena só tinha vindo uma vez, ainda criança, mas lembrava dos corredores compridos, do cheiro de hortelã que vinha da cozinha e de uma poltrona vermelha onde Leonor costumava bordar.
Ao abrir a porta, o som das dobradiças ecoou como um soluço na garganta. O cheiro estava mais para mofo do que para hortelã, e a luz da tarde entrava em feixes tímidos pelas frestas das janelas. Ela deixou a mochila no chão e começou a andar pelos cômodos como se esperasse encontrar alguma versão antiga de si mesma ali.
Subiu as escadas rangentes até o quarto do andar de cima. A cama ainda tinha o lençol floral esticado, como se Leonor fosse voltar a qualquer momento. Na penteadeira, um espelho oval refletia seus olhos cansados, os cabelos presos de qualquer jeito, a boca fina demais para um rosto jovem.
- Só alguns meses - sussurrou. - Só até passar...
Mas ela sabia que não passava. Só mudava de forma.
Nos dias seguintes, Helena tentou se adaptar à solidão como quem aprende uma nova língua. Fazia café, varria o jardim, organizava livros antigos da tia-avó. Dormia pouco. Sonhava demais. O mar, ali tão perto, era uma presença constante. Ela caminhava na areia todas as manhãs, com os pés descalços e os pensamentos em espiral.
Foi numa dessas manhãs que o viu pela primeira vez.
Sentado numa pedra próxima ao píer, com um violão no colo e um cigarro apagado na boca. Helena quase voltou pelo mesmo caminho, mas algo na forma como ele olhava o mar - como se escutasse uma canção invisível - a fez hesitar.
Ele não olhou para ela.
E isso, de algum modo, foi um alívio.
No dia seguinte, ele estava lá de novo. E no outro. Sempre no mesmo lugar, sempre com o violão. Às vezes dedilhava alguma melodia suave, quase imperceptível, como se tocasse apenas para si. Helena começou a mudar sua rota de caminhada só para não passar tão perto. Mas algo nela queria saber mais. Quem ele era. Por que sempre estava ali. O que tanto via nas ondas.
Na quarta-feira, chovia.
Ela foi mesmo assim.
Ele também.
- Você gosta de chuva? - ela perguntou, sem pensar, quando passou por ele e o viu sem guarda-chuva, encharcado, tocando.
Ele a olhou pela primeira vez. Os olhos eram escuros como a areia molhada. Um sorriso lento se formou nos lábios.
- Gosto do que ela esconde.
Helena ficou ali, parada, sem saber o que responder. Depois apenas assentiu e seguiu. Mas o som do violão ficou com ela o resto do dia.
Naquela noite, ao abrir seu caderno de esboços pela primeira vez em meses, desenhou mãos dedilhando cordas, gotas de chuva caindo entre elas. Não dormiu, mas sonhou com música.
Em um futuro tão próximo que quase parece o presente, as fronteiras entre governos, corporações e criminosos digitais desapareceram. O mundo não é mais governado por nações, mas por dados - e quem os controla, comanda tudo. No submundo digital conhecido como Câmara Escura, um misterioso código é descoberto. Chamado de "Hades Protocol", ele é capaz de controlar armas autônomas, satélites de espionagem e redes bancárias inteiras. Um artefato de guerra cibernética criado em segredo durante a última década, enterrado por seus criadores... e que agora está prestes a ser reativado. O responsável por desenterrar esse pesadelo é Kael Moreno, um hacker brasileiro que desapareceu dos radares há cinco anos após um ataque massivo a uma agência de inteligência europeia. Considerado morto, Kael ressurge com um único objetivo: destruir o código. Mas o mundo inteiro quer o contrário - inclusive a enigmática Agente Elara Vos, da Força Global de Segurança, enviada para capturá-lo. Kael e Elara se enfrentam em um primeiro confronto violento nas ruas de Budapeste, mas um detalhe muda tudo: ela percebe que Kael é a única pessoa capaz de impedir um colapso mundial. Uma aliança inesperada surge entre os dois - forjada em desconfiança, mas fortalecida por um inimigo comum. À medida que percorrem cidades marcadas por cicatrizes invisíveis - de Berlim a São Paulo, de Istambul a Cingapura - eles enfrentam mercenários de elite, ex-agentes traidores e uma IA secreta chamada Orfeu, que protege o protocolo a qualquer custo. O tempo corre. Em 72 horas, o Hades Protocol será ativado por um grupo conhecido apenas como O Nono Véu, e o planeta pode mergulhar numa nova era de guerra invisível, onde nenhuma bala é disparada, mas milhões morrem. No centro de tudo, Kael guarda um segredo mais perigoso que o próprio código: ele ajudou a criar o Hades Protocol.
Em seu casamento com Colton, Allison escondeu sua verdadeira identidade e o apoiou de todo o coração por três anos, apenas para ser cruelmente traída e abandonada. Frustrada, ela decidiu redescobrir seu verdadeiro eu: perfumista talentosa, fundadora de uma famosa agência de inteligência, cérebro de uma rede secreta de hackers. Percebendo seus erros, Colton se arrependeu: "Sei que estraguei tudo. Por favor, me dê outra chance." No entanto, Kellan, um magnata que deveria ser deficiente, se levantou da cadeira de rodas, pegou a mão de Allison e zombou com desdém: "Quer que ela te perdoe? Em seus sonhos!"
No lugar de sua irmã, Maria ficou noiva de Anthony, um homem deficiente que perdeu o status de herdeiro da família. No início, eles eram apenas um casal nominal. No entanto, as coisas mudaram quando a identidade de Maria gradualmente vieo à tona. Descobriram que ela era uma hacker profissional, uma compositora misteriosa, a única sucessora de um mestre internacional de escultura em jade... Quanto mais se revelava sobre ela, menos Anthony conseguia ficar tranquilo. Um cantor famoso, um ator premiado, um herdeiro de uma família rica — tantos homens excelentes se apaixonaram por sua noiva, Maria. O que Anthony deveria fazer?
Emma aceita fingir ser a namorado do seu chefe para acompanhar ele a um evento onde sua ex-mulher irá com o novo namorado ao qual ele foi traido por ela... vamos ver no que isso vai dá
Janice, a filha biológica há muito esquecida, finalmente voltou para sua família. Para conquistar o reconhecimento da família, ela teve que abrir mão de sua própria identidade, suas credenciais acadêmicas e seus trabalhos criativos em favor da irmã adotiva. No entanto, apesar dos sacrifícios, Janice não recebeu o calor de lar que esperava, mas sim humilhação maior. Determinada, ele cortou todos os laços com eles. Em pouco tempo, ela ficou conhecida como mestre em artes marciais, médica extraordinária, designer renomada... Com firmeza, ela declarou: "De hoje em diante, eu mando nesta família!"
Casar-se com seu melhor amigo era um sonho realizado para Lillian, mas tudo realmente tem um limite. Achilles é o primeiro amor de Lillian, mas como sua melhor amiga, ela sabia muito bem que sempre havia outra mulher em seu coração. Xiomara Oliver. A mulher que Achilles nunca poderia esquecer, mesmo que ele já tivesse combinado de casar com Lillian. *** Lillian finalmente percebeu que seu feliz casamento dos últimos três anos era apenas um belo sonho quando Achilles pediu o divórcio apenas porque Xiomara retornou. Ela só poderia ser sua melhor amiga, mesmo que estivesse carregando seu filho. *** Visto que a amizade deles havia se tornado uma prisão, Lillian escolheu libertá-lo, assim como a si mesma, que estava miserável. Mas por que então, era Achilles quem se recusava a seguir em frente? Para piorar a situação, seu diabólico meio-irmão também obtrusivamente interveio ao mesmo tempo, pedindo-a para ser dele. *** Seu Príncipe Encantado vs. Seu Diabólico Meio-Irmão? Como Kelly poderia salvar seu coração nessa batalha de amor e ódio?
Após ser expulsa de casa, Harlee descobriu que era apenas filha adotiva de sua família. Além disso, ela ouviu rumores de que sua família biológica era pobre, preferia os filhos às filhas e planejava explorá-la. Porém, quando ela voltou para sua família biológica, se tornou o membro mais querido da família. Na verdade, seu pai era um zilionário e todos da família a amava, dispostos a fazer qualquer coisa por ela! Enquanto outros previam sua desgraça, Harlee não só ganhou patentes de design no valor de bilhões, mas também foi convidada para ser mentora em um grupo nacional de astronomia. Ela atraiu a atenção de vários magnatas e virou uma lenda!