img Debaixo da Chuva de Abril  /  Capítulo 4 A Distância Entre Duas Mãos | 80.00%
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Capítulo 4 A Distância Entre Duas Mãos

Palavras: 1159    |    Lançado em: 26/04/2025

um instante ela permaneceu imóvel, olhando o teto, ouvindo os pássaros do lado de fora. O sonho da noite anterior ainda flu

enas deixam um sentimento. E o sentimento, naquele

aços do Gabriel que ela vinha descobrindo devagar - o perfil concentrado, as mãos nas cordas, o meio sorriso depois de to

lia elegante. O cheiro de pão quente escapava de uma padaria na esquina. Crianças riam na ca

de os dois costumavam se encontrar. Havia uma certeza calma nos

já est

ela nunca tinha ouvido antes - algo triste, lento, mas com um

- perguntou e

ocar e virou-se co

em. Era você na jane

hove nos s

ou tentando lem

ao lado, abraç

cê me

jeito que parecia

que perdi... e tudo o qu

pelho. O coração batia com força demais para aq

ara o mar. - Como se esse lugar, você... tudo fosse feito

eu cair

o en

faria

ais medo de cair... ou

ntre os dois como vent

a dos dedos dele com os seus. Não foi um gesto românti

i, lado a lado, separadas apenas por milímetros. A distância entr

um lugar? - disse

então, os dois

vou até um antigo farol desativado, escondido entre mato alto e pedras. A estrutura era enf

mundo pesa - disse ele. - Tem

rosto, mas a vista compensava tudo. O mar se estendia em todas as dire

ndo as ondas. Gabriel parou a um passo atrá

ei daqui uma v

ita com serenidade, sem drama, mas com uma ho

ocê

ra trás. Literalmente. Acho que o

a mão dele. Dessa vez por inteiro. Os dedos se entrelaçaram com

ela. - Ainda bem q

ento, o cheiro do mar, o silêncio. Helena encostou a cabeç

ssasse de um jeito diferente, como quand

tornaram-se parte um

entes e colocava jazz francês para tocar. Gabriel mostrou a ela um cemitério de barcos velhos na enseada norte,

escrevesse um livr

sse ele, sorrindo. - Porque e

deu ela, e os dois riram, embora soub

eceu na porta do pequeno apartamento de Helena, encharcado,

gar melhor pra

respondeu ela, d

o pão e um chá quente. Sentaram-se no chão da sala, c

é importante acontece quand

respondeu ele. - Disfarça lá

le. Os rostos estav

cê quer disf

ele. - Pela pri

, ele a

licença, que respeitava cada pedaço de dor que ela carregava. Um

isse nada. Apenas encostou a t

lá fora podia continuar girando, gritando, apagando e re

o o que p

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