s - 4km". O nome soava quase poético, mas ela sabia que por trás da beleza do litoral, das conchas enfileir
lho cinzento, sombrio como os últimos meses. Abril tinha chegado com a mesma delicadeza de sempre, chovendo em dias alt
Helena parou o carro e ficou ali, olhando. O lugar parecia esquecido no tempo, o jardim crescido
para si mesma, de
e o acidente. A casa era da tia-avó Leonor, falecida dois anos antes. Ficara vazia desde então. Helena só tinha vindo uma vez, ainda crianç
que para hortelã, e a luz da tarde entrava em feixes tímidos pelas frestas das janelas. Ela deixou a mochil
icado, como se Leonor fosse voltar a qualquer momento. Na penteadeira, um espelho oval refletia
s - sussurrou. -
e não passava. S
o jardim, organizava livros antigos da tia-avó. Dormia pouco. Sonhava demais. O mar, ali tão perto, era uma
anhãs que o viu p
ado na boca. Helena quase voltou pelo mesmo caminho, mas algo na forma como
olhou
lgum modo, f
melodia suave, quase imperceptível, como se tocasse apenas para si. Helena começou a mudar sua rota de caminhada só para
a-feira,
i mesm
ta
sem pensar, quando passou por ele e o vi
os eram escuros como a areia molhada.
o que ela
ponder. Depois apenas assentiu e seguiu. Mas
ra vez em meses, desenhou mãos dedilhando cordas, gotas de