um deles parecia aproximar Sofia e Victor. O calor do dia era insuportável, e as noites er
quase opressor. Não havia civilização, não havia sons que os conectassem ao mundo q
que havia conseguido coletar – bambus e pedras que usaria para aprimorar a armadilha para peixe. Ele não era um homem de palavras desnecess
rimentado antes. Sofia, por outro lado, lutava contra a própria mente. Os de
sair dali, pesava sobre seus ombros como uma rocha imensa. Ela não conseguia se livrar da i
de Victor cortou o silênci
sem que ela percebesse, mas não parecia i
respeitar os momentos
ele. "Estou cansada," ela respondeu, s
que estou perdendo algo. Não co
abia como interpretar. "Eu sei o que você quer dizer. A s
e se encontra nessa situação, aqui com
s. A capacidade de nos adaptarmos, de deix
ando processar suas palavras. "Você sempre soube lidar com isso?" Ela perguntou, um pouco des
Não. Na verdade, não. O medo sempre esteve lá. Mas o que
re respostas rápidas, sobre decisões claras, tomadas sem hesitação. Mas aqui, não havia manual de instru
rmava diante deles. "Eu fui construída para ser imbatív
o silêncio os envolvia, Sofia percebeu que não sentia a necessidade de esconder sua dor. Não com ele. Ele estava a
r disse por fim, quebrando o silênci
do que é. Você é quem você é. Eu sou quem eu sou. E só po
rça, mas, ali, naquela ilha, essa força parecia pouco d
estava carregada de uma angústia que ela nunca per
u. Não vejo saída para conseguirmos, a não ser esquipes de
até tentarmos. E mesmo que não consigamos sair, temos que viver, so
sar de todas as incertezas que cercavam o futuro, Sofia sentiu pela primeira vez que talvez ela pudesse aceit
nte na costa era o único som que os envolvia, mas naquele silêncio, havia uma sensação de compreensão mútua, de algo profundo sendo forjad