ara os livros que ela recomendou, nem parecia se importar com os títulos que ela tanto amava. Ele a
iscando papel e o murmúrio das conversas em voz baixa. No entanto, algo havia mudado no ar. Helena sentia que, mesmo
a após a visita de Luca,
ar. Quando levantou os olhos, ele já estava ali, parado em frente à estante de ficção. O mesmo terno escuro, o mesmo olhar
vez. Apenas caminhou até o ba
e hoje. - Sua voz rouca parecia ainda
mas a presença de Luca era quase palpável. Ele se aproximou com passos calmos,
encontrar? - perguntou, t
Era enigmático, como se ele soubesse algo que ela
. Eu confio no seu gosto. - Ele colocou o livro sobre o
seus olhos, algo em sua postura a fazia querer fugir, mas ao mesmo tempo, ela não c
a por que perguntou, mas a curiosidade havia se mistu
- respondeu ele, baixando a voz. Seu olhar fixo
bolha, onde só restavam eles dois. A tensão era palpável, como se as palavras que e
tamente à vontade, como se tivesse vindo para reclamar um pedaço del
desviar da intensidade daquele olhar, mas ele se aproximou um passo mais pe
, mas suficientemente forte para q
o seu mundo. Quero saber o que está atrás dos seu
osta. Era como se ele tivesse visto através dela, e isso
uma súplica do que como uma afirmação. Ela queria que ele soubesse que ela n
ainda mais, fazendo com que o espaço
eu já encontrei. - Ele passou o dedo suavemente pelo livro em
ntinham ali, atada, como se algo muito mais forte que o medo a prendesse
, ela não tinha cert