companhou enquanto desciam as escadas. A pressa era evidente nos passos apressados de ambas, e o leve som dos saltos de Elore
a voz trêmula, enquanto se curvava ligeiramente. Era impossível esconder a tensão e
que parecia intrigado. Havia algo em seus olhos, um brilho de cu
m tom que surpreendeu as duas. Não havia frieza, nem censura;
a, quase hesitante, sem saber ao certo com
nto, Elore achou ter ouvido um traço de suav
ela e o rei parecia simbolizar a barreira invisível entre os dois mundos que habitavam. O silêncio
do rei. Suas palavras, sussurradas, fizeram o rei se levantar quase imediatamente. Ele anunciou s
tava ali, pronta, mas parecia desperdiçada sem alguém para compartilhá-la. Ela, então, voltou sua atenção para
la perguntou, a voz carregada de sinceridade. Seus olh
ados, como se tivesse ouvido algo absurdo. "C
tiu ela, determinada. Sua bondade era tão natural que desarmava qualquer resistência.
pletamente fora dos padrões. No entanto, a maneira como ela falou, tão gentilmente, mas
em sua direção e sussurrou com preocupação.
perdiçar tanta comida é um pecado." Havia convicção em suas palavras, e,
a desaparecer. Eles riram, compartilharam histórias e saborearam a comida como se fossem v
ninguém ali podia perceber. Ele a viu rindo, movendo as mãos enquanto falava, os olhos cintilando com uma vivacidade qu
ível. Seus traços severos relaxaram, e ele parecia por um momento al
i, ele permaneceu ali, imóvel. Talvez fosse a simplicidade dela, ou a coragem de desafi
ade. Com relutância, o rei se virou e saiu, mas aquela imagem
a todos, com um sorriso que era tão caloro
por um breve instante, do peso que carregava em seus ombros. No entanto, quando Junne sugeriu retornar ao
calmar as tempestades internas que a consumiam. Puxou Junne pela mão, e as duas atravessaram os grandes corredores em direçã
tante de grilos preenchia o silêncio com uma melodia tranquilizadora. Mas, apesar da beleza ao seu redor, Junne não pôde deixar de no
, a voz delicada, mas firme. Ela parou de andar, puxando le
s a negar. Mas a verdade era pesada demais para esconder. Seus om
stou feliz. Mas a verdade... a verdade é que tenho medo do rei. Medo das histórias que contam sobre ele, m
sua amiga. Ela apertou a mão de Elore com força, como se quisess
deu, o tom decidido, mas carregado de tern
disso, ela segurou a mão de Junne com força e esboçou um sorriso tímido. "
o da sua vulnerabilidade e o alívio por tê-lo compartilhado com Junne. Cada passo que davam nas pedras de calçamento suavemente iluminadas pel
aquela troca silenciosa, uma promessa de que nada as separaria. Elore sentia uma paz que raramente experimentava - uma sensação
, sem pressões, dava-lhe a coragem de seguir em frente. Por mais que o medo
tinuava a girar, indiferente às suas emoções. Mas dentro dela, havia uma calmaria rara. Ela respirou fundo, sentind
ada uma delas parecia brilhar com uma intensidade que refletia sua esperança. A noite, co
oite era profundo, e ela sentiu uma leve inquietação percorrer seu corpo, como se uma presença invisível a observasse. Junne est
ir. A biblioteca, com suas estantes repletas de livros, sempre fora um refúgio seguro para ela. Era lá que ela conseguia se perder nos mundos
edos. O castelo estava quieto, com apenas o som distante de algumas portas que rangiam à medida que a brisa noturna se movia pelas
rateleiras. Elore caminhou até a lareira, onde as brasas ainda se mantinham quentes, e se acomodou na poltrona ao lado. Pe
permitia escapar das preocupações. As páginas do livro, quentes da proximidade da lareira, pareciam suavizar os remors