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Coroa e Sangue: Um romance Real

Coroa e Sangue: Um romance Real

5.0
24 Capítulo
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Sinopse

Índice

Sinopse de Coroa e Sangue: Um Romance Real Em um mundo onde alianças se desintegram como folhas ao vento e reinos se erguem sobre sangue e traição, a luta pelo poder ameaça destruir tudo. No centro deste palco perigoso, um amor proibido floresce, capaz de desafiar reinos inteiros e sobreviver às forças mais sombrias. Aurathis, a terra dos campos dourados e colheitas abundantes, mantém uma frágil aliança com Mytra, o reino das montanhas e da engenhosidade. Elyndor, com suas florestas ancestrais e segredos antigos, guarda segredos há muito temidos. Porém, além dos limites conhecidos, os Sombrios e os Exilados aguardam nas sombras, prontos para desafiar as fronteiras e tomar o que julgam ser deles por direito. Em meio a essa tensão crescente, o destino une uma jovem de espírito indomável e o príncipe herdeiro . A paixão deles deve resistir às traições escondidas sob máscaras de lealdade, conspirações que sangram corações e laços familiares que se revelam mais perigosos que os inimigos visíveis. À medida que reinos se levantam e caem, e o amor enfrenta os horrores da guerra, eles precisam decidir o que estão dispostos a sacrificar para proteger não apenas o que sentem, mas os próprios reinos que juraram servir. Com cada batalha, segredos obscuros emergem, e até mesmo os aliados mais próximos escondem adagas afiadas sob sorrisos de veludo. O amor será suficiente para quebrar as correntes do ódio? Ou a coroa de ouro, manchada de sangue, será o preço final a pagar? Coroa e Sangue: Um Romance Real é uma saga épica de amor eterno, guerra implacável e intrigas que moldam o destino de reinos e almas. Um conto onde corações e espadas se encontram, e o verdadeiro poder reside na coragem de amar além das fronteiras do impossível.

Capítulo 1 Os reinos + capitulo 01

Em um mundo dividido por vastas paisagens e culturas diversas, cinco reinos se destacam, cada um com sua história, valores e tensões que moldam suas relações.

Aurathis é um reino de campos que se estendem até onde a vista alcança. O sol brilha incessantemente sobre as colinas suaves, iluminando os campos de grãos e vinhedos que sustentam o reino. Os Aurions, seus habitantes, são conhecidos por sua devoção à terra e à vida simples, mas próspera. Seu sistema hierárquico rígido garante que os senhores de terras possuam autoridade absoluta sobre as aldeias. Embora pareçam ser um povo tranquilo e tradicionalista, sua lealdade e espírito comunitário os tornam aliados valiosos em tempos de necessidade.

Cultura: As celebrações em torno das colheitas são marcadas por músicas festivas e rituais de gratidão.

Forças Militares: Pequenas milícias locais, defensivas, mas bem organizadas.

Relações: Aliança frágil com Mytra e rivalidade histórica com Elyndor, devido a disputas territoriais.

Erguido entre imponentes montanhas e vales, Mytra é um reino de resistência e engenhosidade. Seus habitantes, os Myrions, são mestres em arquitetura, mineração e táticas militares. As cidades, esculpidas diretamente nas pedras das montanhas, são um testemunho da habilidade e da força desse povo. A capital, Karadon, é uma fortaleza que nunca caiu. O rei Alden, um governante austero, e seu filho, o príncipe Theron Akoni, estão prontos para defender o reino a qualquer custo.

Cultura: Os Myrions celebram vitórias militares e a exploração de novos recursos naturais com grandes festivais.

Forças Militares: Exército bem treinado, focado em estratégias e armamentos avançados.

Relações: Respeitam Aurathis, mas olham Elyndor com desconfiança.

Elyndor é um reino de antigas florestas que respiram vida. Os Elyons, seus habitantes, vivem em harmonia com a natureza, construindo suas vilas nas copas das árvores gigantes e aproveitando os recursos naturais de maneira equilibrada. Conhecidos por sua profunda sabedoria sobre plantas e medicina natural, os Elyons valorizam o isolamento que as vastas florestas oferecem, mas essa distância dos outros reinos os torna alvo de medo e preconceito, especialmente de Mytra e Aurathis.

Cultura: Cerimônias à luz da lua celebram as estações e a continuidade da vida.

Forças Militares: Pequenos grupos altamente adaptados ao combate na floresta, com grande conhecimento do terreno.

Relações: Relações instáveis com Aurathis e anos de desconfiança com Mytra.

Os Sombrios – O Povo das Sombras

Vagando nas terras esquecidas e sombrias além das fronteiras dos reinos conhecidos, vivem os Sombrios. Marginalizados e rodeados de mistério, são muitas vezes vistos como amaldiçoados ou descendentes de traidores. Vivem em cavernas profundas, pântanos e montanhas inóspitas, dominando os segredos de sobrevivência onde outros não ousam caminhar. Sua cultura é guiada por líderes tribais e crenças espirituais que os conectam a forças além da compreensão dos reinos.

Cultura: Práticas espirituais intensas e rituais de ligação com o além.

Forças Militares: Guerrilheiros habilidosos em emboscadas e ataques furtivos.

Relações: Temidos e odiados pelos reinos, mas às vezes recrutados como mercenários.

Os Exilados – A Herança Perdida

Por entre as fronteiras dos reinos, vagam os Exilados: aqueles que foram banidos de suas terras por traição, crimes ou derrotas. São nômades, vivendo em pequenos bandos ou como mercenários. Sem uma cultura unificada, eles carregam fragmentos de suas origens, mas a desonra que os acompanhou os impede de encontrar um lugar no mundo. Alguns buscam redenção, enquanto outros se entregam ao caos e à violência.

Cultura: Não há uma cultura unificada, mas cada grupo exilado segue suas próprias leis e hierarquias.

Forças Militares: Variáveis, dependendo das experiências e habilidades dos membros.

Relações: Odiados por todos, mas às vezes usados como peças descartáveis em disputas entre os reinos.

cap 01

Em um mundo onde alianças se desintegram como folhas ao vento e reinos se erguem sobre sangue e traição, a luta pelo poder ameaça destruir tudo. No centro deste palco perigoso, um amor proibido floresce, capaz de desafiar reinos inteiros e sobreviver às forças mais sombrias.

Aurathis, a terra dos campos dourados e colheitas abundantes, mantém uma frágil aliança com Mytra, o reino das montanhas e da engenhosidade. Elyndor, com suas florestas ancestrais e segredos antigos, guarda segredos há muito temidos. Porém, além dos limites conhecidos, os Sombrios e os Exilados aguardam nas sombras, prontos para desafiar as fronteiras e tomar o que julgam ser deles por direito.

Em meio a essa tensão crescente, o destino une uma jovem de espírito indomável e o príncipe herdeiro, A paixão deles deve resistir às traições escondidas sob máscaras de lealdade, conspirações que sangram corações e laços familiares que se revelam mais perigosos que os inimigos visíveis. À medida que reinos se levantam e caem, e o amor enfrenta os horrores da guerra, eles precisam decidir o que estão dispostos a sacrificar para proteger não apenas o que sentem, mas os próprios reinos que juraram servir.

Com cada batalha, segredos obscuros emergem, e até mesmo os aliados mais próximos escondem adagas afiadas sob sorrisos de veludo. O amor será suficiente para quebrar as correntes do ódio? Ou a coroa de ouro, manchada de sangue, será o preço final a pagar?

Coroa e Sangue: Um Romance Real é uma saga épica de amor eterno, guerra implacável e intrigas que moldam o destino de reinos e almas. Um conto onde corações e espadas se encontram, e o verdadeiro poder reside na coragem de amar além das fronteiras do impossível.

*15 Anos antes*

Theron Akoni, príncipe herdeiro de Mytra, era uma criança de alma inquieta. Desde pequeno, o peso do futuro parecia dobrar seus ombros, sufocando-o com aulas intermináveis de estratégia militar, política e etiqueta real. No entanto, sua mente ansiava por horizontes além das muralhas do castelo, por aventuras que não cabiam nos mapas cuidadosamente desenhados por seus tutores.

Em uma manhã de primavera, quando o perfume das flores começava a encher o ar, Theron encontrou uma oportunidade de escapar. Vestiu roupas simples, as mesmas usadas pelos servos dos estábulos, e, com a habilidade de um menino que já havia praticado a fuga em sua mente inúmeras vezes, esgueirou-se pelos portões do castelo enquanto os guardas estavam distraídos.

A floresta, que marcava a fronteira entre Mytra e Elyndor, chamava por ele como uma canção. A luz do sol filtrava-se pelas copas das árvores altas, lançando padrões de sombra no chão. O som do riacho próximo e o canto dos pássaros o envolveram, uma melodia que parecia prometer liberdade e mistério.

Foi ali, em uma clareira banhada pela luz do dia, que Theron viu a menina. Ela estava ajoelhada entre as flores silvestres, seus cabelos dourados brilhando como ouro sob o sol. Seus olhos verdes, profundos e vivos como as folhas das árvores ao redor, prenderam sua atenção. Ela parecia parte daquela paisagem, como se a floresta a tivesse criado e protegido.

Theron ficou parado por um momento, hesitante. Ele nunca havia falado com alguém como ela antes. Finalmente, limpou a garganta e quebrou o silêncio:

- Quem é você?

A menina ergueu os olhos, e por um instante, ele viu a surpresa em seu rosto. Mas logo ela sorriu, um sorriso pequeno e curioso, sem o menor traço de medo.

- Sou Elore Zephyl, de Elyndor. E você? Por que está sozinho aqui?

Theron hesitou. Ele sabia que revelar sua verdadeira identidade poderia ser perigoso. Se alguém descobrisse que o herdeiro de Mytra vagava sozinho por uma floresta na fronteira, poderia causar problemas – ou pior. No entanto, havia algo nos olhos de Elore que parecia convidá-lo a confiar.

- Eu sou... Theron.

Elore inclinou a cabeça ligeiramente, como se esperasse mais, mas não insistiu.

- Tudo bem, Theron - disse ela, com um tom leve. - Você parece não ser daqui. Quer me ajudar?

Antes que ele pudesse responder, Elore pegou uma flor branca com pétalas delicadas e mostrou a ele.

- Estas são estrelas-do-rio. Precisamos delas para fazer uma pomada. Você sabe como colhê-las?

Theron riu, relaxando pela primeira vez desde que deixara o castelo.

- Nunca fiz isso antes, mas posso tentar.

E assim, entre flores e risadas, eles passaram a tarde juntos. Theron seguiu Elore enquanto ela explicava os nomes das plantas e como cada uma tinha um propósito. Ele não entendeu metade do que ela dizia, mas gostou da maneira como ela falava, como se as flores fossem suas amigas.

Quando o sol começou a se pôr, tingindo o céu de dourado e púrpura, os dois estavam sentados à beira de um riacho. Elore contava uma história sobre as antigas árvores de Elyndor, enquanto Theron jogava pedras na água. Ele não queria que o dia terminasse.

- Acho que preciso ir - disse Elore, levantando-se com seu cesto agora cheio. - Minha mãe vai notar se eu demorar muito.

Theron também se levantou, sentindo uma pontada de tristeza inesperada.

- Eu também.

Eles caminharam juntos até a borda da floresta, onde os caminhos se dividiam. Antes de partir, Elore olhou para ele uma última vez.

- Talvez a gente se veja de novo, Theron.

Ele assentiu.

- Talvez.

E com isso, ela desapareceu entre as árvores, deixando Theron sozinho, mas estranhamente feliz.

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