urrada, como se fosse uma criança de cinco anos colocada de castigo. Mas a verdade é que me sentia exatamente
não era
ando o que aconteceria se eu simplesmente abrisse a porta e saísse rolando pela pista. Por mais desesperada que estivesse, ainda tinha o mínimo de amor
stava prestando atenção em cada movimento que eu fazia, como se esperasse que eu tentasse alguma coisa. A ideia de que ele podia me arr
bater, fazer qualquer coisa que rompesse aquele silêncio opressor. Mas tudo o que consegui fazer foi m
o silêncio, a voz firme e
róprio bem, Anne. Um
inha ouvido aquela frase? Quantas vezes ele tentou justif
retruquei, num tom ácido. - Eu sou adulta. Tenho o direito de faz
tarem o volante com mais força. A tensão entre nós, s
tá te usando para atingir a nossa família? - ele
e conter a indignação. - Gabriel me ama, e eu o amo. Isso não
omo se estivesse lidando
e está em jogo aqui. Is
pre tem que ser sobr
uando é que alguém vai
iantava continuar discutindo; ele estava decidido a me l
determinada a encontrar uma maneira de sair dessa situação. A estrada à minha frente parecia longa, mas em
ro até que finalmente avistei as porteiras do fim do mu
rior. Quando minha tia havia casado com o dono daquele lugar, ela praticamente desapareceu do nosso convívio. Rar
lenta e as horas pareciam se arrastar. Meu estômago revirou, e a vontade de chorar cresceu, apertando meu pei
me
nte se abriu, revelando minha tia, uma mulher robusta, com o rosto marcado pelos anos de trabalho sob o sol. Ela
meu pai disse, saindo do carro e pe
ntaria sua determinação de me manter longe de tudo e todos. Fiquei ali, olhando para aq
m direção à casa. Cada passo era como um golpe, uma confirmação de
br
isse nada, apenas apontou para o quarto onde eu ficaria. Quando entrei, fechei a porta atrás de mim e