té meu quarto em silêncio. Não disse uma única palavra, talvez porque, no fundo, sabia que seria melhor esperar
hava os olhos, a cena do parque se repetia, o tapa, a raiva nos olhos do meu pai, a impotência que senti. Não consegui dormir,
e tivesse acontecido na noite anterior, sabia que as coisas só piorariam. Suspirei, levantando-me devaga
de repente. Meu pai entrou, com o rosto ainda carregado com a mesma expressão sombria
disse, sem rodeios, com a voz fi
ei, sentindo meu coraçã
le repetiu, impassível. Senti uma ond
i, cruzando os braços, tentando manter
olhar no meu, carregado de uma determinação que eu não via há tempos. - Ess
vida, de Gabriel, era inaceitável. - Você não pode me obrigar a
uarto. - Essa é a única maneira de te proteger, de proteger nossa famíli
os tremia
re mim! Eu amo Gabriel, e nada
frustração, como se minhas palavras
isa ir. Vai me agradecer um dia, quan
borbulhava
e me mandar? Como se pudes
erior. Lá você vai estar segura,
a, como se ele estivesse envia
e como um grito, cheia de desespero
nha direção, segurando
xar você destruir sua vida, não v
vi foi a determinação de um homem que não cederia. Meus olhos encheram-se de lág
tando desesperadamente ganhar algum tem
eu, a voz agora mais controlada, m
o ter qu
esgotada, ele mesmo pegou algumas das minhas roupas e começou a jogá-las em uma mala sem
pode fazer isso! - protestei, su
e retrucou, como se i
fazer com que ele entendesse que e
frente, descendo as escadas com passos pesados. Abri a boca para gritar
oque, paralisad
ho trouxe uma nova onda de realidade, e comecei a me mexer, correndo atrás dele, mas já era
como se minha resistência fosse a
a mais forte. Me arrastou para fora da casa, ignorando
a para me ajudar. Mas ninguém apareceu. O silêncio na casa era ensurdecedor, como se todos tivessem de
iro e bateu a porta com força ante
deria explodir a qualquer momento. Estava sendo l
de Gab
nti como se estivesse deixando uma parte de mim ali. Mas outra