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Histórico

Capítulo 5 Sementes da discórdia (Parte 2)

Palavras: 2916    |    Lançado em: 06/04/2024

FA

observava criavam um suspense intrigante, um jogo silencioso de atração e tensão. Ana voltou com mais bebidas, interrompendo meu devaneio. Ela notou meu estado e riu, sem saber exatamente o que estava se passando na minha mente. A noite continuava a se desenrolar, e com ela, o enigma de Gael parecia se intensificar, p

e poderia acontecer se simplesmente me entregasse ao momento e deixasse as barreiras caírem. No entanto, a racionalidade tentava manter o controle, e eu me repreendia por permitir que esses pensamentos tomassem con

ia a mesma intensidade que eu, se também estava enredado nas correntes invisíveis do desejo que se insinuavam em nossa interação. O jogo entre o consciente e o inconsciente, o medo e a vontade, criava uma trama complexa que só o tempo revelaria em sua totalidade. Os olhares

moso? - Ana perguntou, sua

Maia. O único detalhe que sei é que se cham

s de você, e você também não desvia o o

a impressão sua! - Tentei desvi

ao redor. O ambiente, com mesas meticulosamente organizadas e músicas tocando suavemente ao fundo, criava uma moldura intrigante para o nosso encontro casual. À medida que a noite avançava, os olhares fu

asse me esquivar da evidência, algo no ar indicava que, naquela festa, algo estava se formando além de uma simples impressão. Havia uma sensação crescente de que aquela noite marcaria o início de algo significativo, uma mudança inesperada que eu aind

*

iros dentro da casa. Respirei fundo e, de algum lugar dentro de mim, encontrei uma pontinha de coragem. Me agarrei a ela e atravessei a porta da sala, iniciando uma busca silenciosa pelos corredores da casa em busca de um banheiro. "Pensando bem, se tudo correr como planejado, posso entrar e sair sem esbarrar com o

eu me movia com a rapidez e cautela de alguém em uma missão desesperada. Finalmente, após uma busca angustiante, encontrei um banheiro reservado. A sensação de alívio ao entrar foi quase indescritível. Enquanto me recompunha, respirei profun

ecia uma eternidade. O silêncio entre nós era carregado de uma tensão enlouquecedora. Então, Gael começou a se mover na minha direção, cada passo seu intensificando a sensação de inevitabilidade que envolvia o ar. A proximidade dele era eletricamente carregada, e eu sabia que deveria me afastar, mas

assado, como se quisesse escapar do meu peito. A energia eletricamente carregada entre nós era evidente, e o silêncio ao nosso redor parecia quase tangível, quebrado apenas pelo som suave dos passos dele e pela minha respiração nervosa. Quando seu rosto se aproximou ao ponto de nossos narizes quase se tocarem, a proximidade desafi

izou o polegar sobre meus lábios. Um arrepio percorreu minha espinha, e meu coração palpitava com tanta força que parecia querer escapar do meu peito. Fui transportada para um mundo mágico, observando seus dentes perfeitos morderem aquele lábio sedutor. Meu interior vibrava como se estivesse dançando

o centro de toda a minha atenção, uma expressão irresistível que desencadeou uma série de emoções em mim. A curiosidade misturada com desejo, a sensação de estar à beira de algo extraordinário. Fui abruptamente trazida de volta à realidade quando o som de um

as, alimentada pela intensidade do momento. "Céus, que clima foi aquele?" - meu inconsciente sussurrou, cheio de perguntas e expectativas, enquanto eu tentava processar o que acabara de acontecer. Aquele moment

Bruno. A necessidade de uma bebida era tanta que me dirigi à cozinha com esse propósito. Ao atravessar a porta, dei de

ue não te vejo! - disse ele, claramente embria

u imaginei que você não se importaria... - expliquei, sem saber muito bem como agir. "Com cert

da na minha casa! Fique à vontade! - A cordialidad

fusa. Peguei a bebida e, ao sair da cozinha, o

o minha pele esquentar como se um balde de água fervente tivesse sido derramado sobre mim. A vergonha me consumia, mas eu estava determinada a não entrar no jogo dele. "E

a, Bruno! - rosnei entre dentes, tentando me recompo

a. Decidida a não permitir que a humilhação provocada por Bruno estragasse meu humor, forcei um sorriso e, com firmeza, afastei-me dele. Eu estava determinada a mostrar que suas palavras não iriam abalar minha confiança. E

espontâneos, e os olhares de alguns ainda carregavam a lembrança do constrangimento que havia se desdobrado momentos antes. Mesmo assim, estava decidida a não deixar que essa situação definisse minha noite. Respi

cê! - Bruno zombava, fazendo gestos obscenos com os braços e quadris, tentando parecer engraçado. Sua ignorância e falta de respeito não

eis. As palavras dele ecoavam na minha mente, alimentando uma raiva acumulada ao longo do tempo. Era como se uma força irresistível tivesse tomado conta de mim, e eu despejei a bebida, como se estivesse me libertando de todas as humilhações passadas. O olhar chocado de Bruno enquanto a bebida escorria

do, naquele instante, a sensação de ter rompido com as correntes da opressão emocional era incrivelmente gratificante. Bruno vociferava, proferindo palavras ofensivas, e eu, observando a cena, não consegui e

afaela! - Bruno berrou, a

m que você queria ir para a cama comigo, não é mesmo? - No final, perdi toda

ntro de mim. O ódio, como uma corrente elétrica, fluía entre nós, alimentado pelas palavras impertinentes

erto. Ele estava visivelmente impactado pela intensidade da minha resposta e ação, o que alimentava ainda mais meu senso de triunfo momentâneo. À m

. Sem resistência, segui com ela para fora da casa, sentindo uma necessidade urgente de deixar aquele lugar. A noite havia tomado um rumo inesperado, e eu sabia que precisava me afastar para processar o que havia acontecido e recuperar a tranquilidade. Aq

stando-me da agitação da festa. Ana me seguiu em silêncio, lançando olhares preocupados de vez em quando. Enquanto percorríamos o jardim, minha mente revisava incessantemente o que havia acontecido. A surpresa e a ira no rosto de Bruno estavam gravadas em minha memória, uma imagem vívida que parecia

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Índice

Capítulo 1 Destino: Sorte ou azar (Parte 1) Capítulo 2 Destino: Sorte ou azar (Parte 2) Capítulo 3 Uma ideia desastrosa Capítulo 4 Sementes da discórdia (Parte 1) Capítulo 5 Sementes da discórdia (Parte 2) Capítulo 6 Sementes da discórdia (Parte 3)
Capítulo 7 Sementes da discórdia (Parte 4)
Capítulo 8 Onde os caminhos se cruzam(Parte 1)
Capítulo 9 Onde os caminhos se cruzam (Parte 2)
Capítulo 10 Onde os caminhos se cruzam (Parte 3)
Capítulo 11 Identidade em ruínas (Parte 1)
Capítulo 12 Identidade em ruínas (Parte 2)
Capítulo 13 Domínio absoluto (Parte 1)
Capítulo 14 Domínio absoluto (Parte 2)
Capítulo 15 Nosso primeiro momento (Parte 1)
Capítulo 16 Nosso primeiro momento (Parte 2)
Capítulo 17 Nosso primeiro momento (Parte 3)
Capítulo 18 Decisão incerta (Parte 1)
Capítulo 19 Decisão incerta (Parte 2)
Capítulo 20 Decisão incerta (Parte 3)
Capítulo 21 A verdade exposta (Parte 1)
Capítulo 22 A verdade exposta (Parte 2)
Capítulo 23 Me perdoe (Parte 1)
Capítulo 24 Me perdoe (Parte 2)
Capítulo 25 Visita imprevisível
Capítulo 26 O jantar (Parte 1)
Capítulo 27 O jantar (Parte 2)
Capítulo 28 Frustração (Parte 1)
Capítulo 29 Frustração (Parte 2)
Capítulo 30 Conflito interno (Parte 1)
Capítulo 31 Conflito interno (Parte 2)
Capítulo 32 Experiência turística (Parte 1)
Capítulo 33 Experiência turística (Parte 2)
Capítulo 34 Tortura mental (Parte 1)
Capítulo 35 Tortura mental (Parte 2)
Capítulo 36 Superação enganosa (Parte 1)
Capítulo 37 Superação enganosa (Parte 2)
Capítulo 38 Supremacia (Parte 1)
Capítulo 39 Supremacia (Parte 2)
Capítulo 40 Ataque inesperado (Parte 1)
Capítulo 41 Ataque inesperado (Parte 2)
Capítulo 42 Uma grata descoberta (Parte 1)
Capítulo 43 Uma grata descoberta (Parte 2)
Capítulo 44 Raptada nas sombras
Capítulo 45 Em busca de respostas (Parte 1)
Capítulo 46 Em busca de respostas (Parte 2)
Capítulo 47 Cativeiro
Capítulo 48 Ameaça de invasão
Capítulo 49 Uma perda profunda (Parte 1)
Capítulo 50 Uma perda profunda (Parte 2)
Capítulo 51 O reencontro (Parte 1)
Capítulo 52 O reencontro (Parte 2)
Capítulo 53 Notícias incômodas
Capítulo 54 Entre a violência e o caos (Parte 1)
Capítulo 55 Entre a violência e o caos (Parte 2)
Capítulo 56 O sabor nostálgico (Parte 1)
Capítulo 57 O sabor nostálgico (Parte 2)
Capítulo 58 Revelações impactantes
Capítulo 59 Fim do pesadelo
Capítulo 60 Quatro anos mais tarde (Parte 1)
Capítulo 61 Quatro anos mais tarde (Parte 2)
Capítulo 62 Liberta de um fardo (Parte 1)
Capítulo 63 Liberta de um fardo (Parte 2)
Capítulo 64 Enfim, unidos
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