FA
observava criavam um suspense intrigante, um jogo silencioso de atração e tensão. Ana voltou com mais bebidas, interrompendo meu devaneio. Ela notou meu estado e riu, sem saber exatamente o que estava se passando na minha mente. A noite continuava a se desenrolar, e com ela, o enigma de Gael parecia se intensificar, p
e poderia acontecer se simplesmente me entregasse ao momento e deixasse as barreiras caírem. No entanto, a racionalidade tentava manter o controle, e eu me repreendia por permitir que esses pensamentos tomassem con
ia a mesma intensidade que eu, se também estava enredado nas correntes invisíveis do desejo que se insinuavam em nossa interação. O jogo entre o consciente e o inconsciente, o medo e a vontade, criava uma trama complexa que só o tempo revelaria em sua totalidade. Os olhares
moso? - Ana perguntou, sua
Maia. O único detalhe que sei é que se cham
s de você, e você também não desvia o o
a impressão sua! - Tentei desvi
ao redor. O ambiente, com mesas meticulosamente organizadas e músicas tocando suavemente ao fundo, criava uma moldura intrigante para o nosso encontro casual. À medida que a noite avançava, os olhares fu
asse me esquivar da evidência, algo no ar indicava que, naquela festa, algo estava se formando além de uma simples impressão. Havia uma sensação crescente de que aquela noite marcaria o início de algo significativo, uma mudança inesperada que eu aind
*
iros dentro da casa. Respirei fundo e, de algum lugar dentro de mim, encontrei uma pontinha de coragem. Me agarrei a ela e atravessei a porta da sala, iniciando uma busca silenciosa pelos corredores da casa em busca de um banheiro. "Pensando bem, se tudo correr como planejado, posso entrar e sair sem esbarrar com o
eu me movia com a rapidez e cautela de alguém em uma missão desesperada. Finalmente, após uma busca angustiante, encontrei um banheiro reservado. A sensação de alívio ao entrar foi quase indescritível. Enquanto me recompunha, respirei profun
ecia uma eternidade. O silêncio entre nós era carregado de uma tensão enlouquecedora. Então, Gael começou a se mover na minha direção, cada passo seu intensificando a sensação de inevitabilidade que envolvia o ar. A proximidade dele era eletricamente carregada, e eu sabia que deveria me afastar, mas
assado, como se quisesse escapar do meu peito. A energia eletricamente carregada entre nós era evidente, e o silêncio ao nosso redor parecia quase tangível, quebrado apenas pelo som suave dos passos dele e pela minha respiração nervosa. Quando seu rosto se aproximou ao ponto de nossos narizes quase se tocarem, a proximidade desafi
izou o polegar sobre meus lábios. Um arrepio percorreu minha espinha, e meu coração palpitava com tanta força que parecia querer escapar do meu peito. Fui transportada para um mundo mágico, observando seus dentes perfeitos morderem aquele lábio sedutor. Meu interior vibrava como se estivesse dançando
o centro de toda a minha atenção, uma expressão irresistível que desencadeou uma série de emoções em mim. A curiosidade misturada com desejo, a sensação de estar à beira de algo extraordinário. Fui abruptamente trazida de volta à realidade quando o som de um
as, alimentada pela intensidade do momento. "Céus, que clima foi aquele?" - meu inconsciente sussurrou, cheio de perguntas e expectativas, enquanto eu tentava processar o que acabara de acontecer. Aquele moment
Bruno. A necessidade de uma bebida era tanta que me dirigi à cozinha com esse propósito. Ao atravessar a porta, dei de
ue não te vejo! - disse ele, claramente embria
u imaginei que você não se importaria... - expliquei, sem saber muito bem como agir. "Com cert
da na minha casa! Fique à vontade! - A cordialidad
fusa. Peguei a bebida e, ao sair da cozinha, o
o minha pele esquentar como se um balde de água fervente tivesse sido derramado sobre mim. A vergonha me consumia, mas eu estava determinada a não entrar no jogo dele. "E
a, Bruno! - rosnei entre dentes, tentando me recompo
a. Decidida a não permitir que a humilhação provocada por Bruno estragasse meu humor, forcei um sorriso e, com firmeza, afastei-me dele. Eu estava determinada a mostrar que suas palavras não iriam abalar minha confiança. E
espontâneos, e os olhares de alguns ainda carregavam a lembrança do constrangimento que havia se desdobrado momentos antes. Mesmo assim, estava decidida a não deixar que essa situação definisse minha noite. Respi
cê! - Bruno zombava, fazendo gestos obscenos com os braços e quadris, tentando parecer engraçado. Sua ignorância e falta de respeito não
eis. As palavras dele ecoavam na minha mente, alimentando uma raiva acumulada ao longo do tempo. Era como se uma força irresistível tivesse tomado conta de mim, e eu despejei a bebida, como se estivesse me libertando de todas as humilhações passadas. O olhar chocado de Bruno enquanto a bebida escorria
do, naquele instante, a sensação de ter rompido com as correntes da opressão emocional era incrivelmente gratificante. Bruno vociferava, proferindo palavras ofensivas, e eu, observando a cena, não consegui e
afaela! - Bruno berrou, a
m que você queria ir para a cama comigo, não é mesmo? - No final, perdi toda
ntro de mim. O ódio, como uma corrente elétrica, fluía entre nós, alimentado pelas palavras impertinentes
erto. Ele estava visivelmente impactado pela intensidade da minha resposta e ação, o que alimentava ainda mais meu senso de triunfo momentâneo. À m
. Sem resistência, segui com ela para fora da casa, sentindo uma necessidade urgente de deixar aquele lugar. A noite havia tomado um rumo inesperado, e eu sabia que precisava me afastar para processar o que havia acontecido e recuperar a tranquilidade. Aq
stando-me da agitação da festa. Ana me seguiu em silêncio, lançando olhares preocupados de vez em quando. Enquanto percorríamos o jardim, minha mente revisava incessantemente o que havia acontecido. A surpresa e a ira no rosto de Bruno estavam gravadas em minha memória, uma imagem vívida que parecia