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Histórico

Capítulo 4 Sementes da discórdia (Parte 1)

Palavras: 3934    |    Lançado em: 06/04/2024

FA

e de deixar a cama. As memórias do passado me envolviam como um cobertor pesado, me puxando de volta para o colchão. No entanto, como havia prometido à Maia que cuidaria de sua loja, não queria decepcioná-la. Ela sempre confiava em mim e eu sabia que não podia falhar com ela agora. Além disso, a perspectiva de estar em um ambiente diferente do meu lar parecia benéfica, c

experimentava há algum tempo. As folhas das árvores balançavam gentilmente, criando uma melodia tranquila que acalmava meu espírito. Cada passo que dava me aproximava mais da loja de Maia, e, com isso, sentia um misto de ansiedade e determinação. A loja era mais do que um local de trabalho; era um refúgio, um lugar on

erem levemente enquanto tentava organizar o caixa e responder a todas as demandas. Porém, como um milagre, o restante do dia transcorreu de maneira serena. A frenética manhã deu lugar a uma tarde tranquila, com poucos clientes entrando na loja. Aprovei

e ervas frescas, acalmava meu coração. À medida que o sol começava a se pôr, pintando o céu com tons de laranja e rosa, percebi que assumir temporariamente esse compromisso tinha sido uma escolha acertada. Eu estava exausta, sim, mas também me sentia rev

? - Perguntei, arqueando a sobrancel

eu com uma tranquilidade desconcertante, como se nos conhecêssemos há anos. Ruborizei ao ouvir suas palavras, fican

bastante sem jeito. Entretanto, meu inconsciente começou a

ndo sobre você e sei que está mentind

Caso contrário, cuide da sua vida e deixe a minha em paz! - M

a está internada, não é? - Fiquei completamen

a vida de uma pessoa desse jeito?", pensei, sentindo um calafrio percorrer minh

deixando assustada! Por favor, vá embora. Preciso fechar a loja, e o se

muito de você! - Ele insistiu, sua voz

u realmente preciso fechar a loja, antes que apareça algum cliente for

o facilmente! Em breve entrarei em contato com você de novo, e tenho certeza de que não terá coragem de me dizer ou

ai e a internação da minha mãe? Isso é assustador! Apesar de tudo, ele é incrivelmente atraente, com um porte físico de tirar o fôlego. E aquele olhar desafiador? Confesso que ele me deixou sem palavras. Contudo, há algo misterioso naqueles olhos, algo que me deixou profundamente intimidada. E como

todos os dias, até você aceitar sair

um infarto! - Levei a mão ao peito

tar! - Ele parou ao meu lado, tenta

pas não vão ajudar muito agora! - R

ou um café? - Insistiu

de susto e agora está me oferecendo um sorvete?"

ar em paz, não é? - Pe

Respondeu ele, sorrindo de um jeito que fez meu coração disp

e? - Cruzei os braços, tentan

cê que me intriga e não consigo ignorar! - Seus olhos br

certas. A verdade é que uma parte de mim estava c

mão em um gesto de paz. - Que tal hoje à noite? - Ele deu uma breve piscada, e céus, fiquei c

mpus rápido e respondi, antes que m

espirei fundo, tentando manter o controle, mas es

i na calçada, em frente à loja, para tomar um café!

era ao mesmo tempo desarmante e provocador. "Quer que

passar meu endereço pra você! - Cru

em, nos encontramos aqui então!

a tensão diminuir um pouco. Ele soltou um

entimentos conflitantes. Enquanto ele se afastava, um turbilhão de emoções me invadiu. Sentia desconforto pela inesperada intimidade, curiosidade sobre suas intenções, atração pela sua presença magnética, e uma pontada de medo, talvez pelo desconhecid

transe ao finalmente fechar a porta do estabelecimento. Na calçada, deparei-me com uma figura

cê sumiu! - Ela segurou

! - Expliquei, enquanto girava a chave na porta com um so

perda! Sua mãe ainda está em coma, não é?

s difícil já passou! - Tentei parecer calm

suavemente. - Você sabe que pode confiar em mim. Entendo o quanto está sen

i, deixando escapar as lágrimas. Ana me

na casa do Bruno, e você vai me acompanhar! Você precisa

? - Fiz uma care

sa dele! - E

ada com minha presença. Eu ficaria chateada no lugar dela! - Usei a namorada de Bruno como de

ês tiveram um caso breve! Vamos lá, por

ho, e Ana entristeceu. - Olha, eu vou com você, mas só para te agrad

os velhos tempos? - Ela solt

para parecer empolgada, embora a perspectiva d

*

um short jeans que adorava; ele vestia muito bem e tinha o comprimento perfeito, não muito curto nem muito longo. Combinei-o com uma regatinha branca, que se ajustava ao meu corpo de forma agradável. O decote da blusa valorizava meus seios, dando a impressão de serem um pouco maiores do que realmente eram, o que me dava um toque de confiança. Para finalizar, calcei meu tênis All St

de que tudo ficaria bem. A festa parecia menos assustadora agora q

quele momento reservado para mim. "Agora é só esperar pela chegada da Ana!", pensei com um sorriso brotando em meus lábios. Alguns minutos se passaram desde que terminei de me arrumar. Me deite

rigi ao carro. Ao dar uma última olhada ao redor, meu coração disparou ao perceber a figura de um dos vigilantes que Guilherme havia deixado. Ele se aproximava com passos firmes, os olhos cintilando de raiva

ue você está saindo à noite! - Ele ro

pode me impedir de vivê-la - respo

namos nada para garantir sua segurança nessas suas bala

recisando! - Dei um tapinha em seu ombro e continuei com a mesma

misto de triunfo e apreensão. Mal m

homem lindo! - Ela

, tem de chato! Agora, vamos logo para essa

o gata! - ela provocou, achando engraçado o a

s olhos, mas não consegui evitar um sorriso. O nervos

, enquanto Ana diri

ha que seu irmão vai d

e não pode me controlar. Estou cansada de viver sob a s

noite promete fazer memória! - Ana

u mal podia esperar para ver o que nos aguardava. Seguimos viagem tranquilamente, desfrutando das músicas que ambas apreciávamos. Nossos gostos musicais eram surpreendentemente semelhantes, o que tornava a viagem ainda mais agradável. Ao

vesse estar aqui! - comecei a repetir para m

beber! - Ana anunciou, diri

respondi, dando meia volta no peque

am em pequenos grupos, rindo e se divertindo. Tentei afastar a sensação de desconforto que a presença da namorada do Bruno havia me causado. Ana volt

to!", pensei, tentando convencer a mim mesma. Eu estava preci

dois copos de vinho. Como fazia muito tempo que não bebia – na verdade, nunca gostei de beber muito

um pouco, isso vai te fazer be

o, deixando-me levar pela batida. Senti uma liberdade que há muito não experimentava, e as preocupações começaram a de

isse, levantando a voz para

dos resolveram aparecer

rtindo! - ele comentou, olh

do! - admiti,

ntinue assim! - Daniel pegou minha

ritmo da música me envolvia completamente. As preocupações e inseguranças que me atormentavam anteriormente se dissiparam, substituídas por uma sensação de liberdade. Era exatamente o que eu precisava, mas conforme a noite avançava, o sentimento de

Já deu por hoje! - L

esquentar, Rafa! - Ela tentou me convencer a ficar

r, eu volto de t

um pouquinho! - Ela

a voz; não precisava nem olhar, eu reconheceria aquele sotaque em qualquer lugar. Quando me virei c

mente. "Beber faz isso, Rafaela, a língua so

ou meu amigo, e meu amigo me convidou, por isso estou aqui. Tem algu

é apenas um convidado!", meu inconsciente me repr

lém da conta e acabei falando demais! - Tentei justifica

levo para casa! - A voz del

e esperar a minha amiga. - Pigarreei, t

edo de mim? - Ele

ndo, meu subconsciente sussurrou: "Medo? Mal sabe ele que, mesmo sóbria, sinto uma

sse com firmeza, antes de se afastar

ra perceptível, mas, para minha surpresa, havia algo de intrigante na situação. "Pode ser que o perigo e a adrenalina tenham seu charme,"

ão, ergui o copo que Ana havia me oferecido anteriormente, e tomei um gole do vinho. Cada gole parecia dissolver um pouco da minha resistência, tornando a noite mais aceitável e, de certa forma, mais emoci

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Índice

Capítulo 1 Destino: Sorte ou azar (Parte 1) Capítulo 2 Destino: Sorte ou azar (Parte 2) Capítulo 3 Uma ideia desastrosa Capítulo 4 Sementes da discórdia (Parte 1) Capítulo 5 Sementes da discórdia (Parte 2) Capítulo 6 Sementes da discórdia (Parte 3)
Capítulo 7 Sementes da discórdia (Parte 4)
Capítulo 8 Onde os caminhos se cruzam(Parte 1)
Capítulo 9 Onde os caminhos se cruzam (Parte 2)
Capítulo 10 Onde os caminhos se cruzam (Parte 3)
Capítulo 11 Identidade em ruínas (Parte 1)
Capítulo 12 Identidade em ruínas (Parte 2)
Capítulo 13 Domínio absoluto (Parte 1)
Capítulo 14 Domínio absoluto (Parte 2)
Capítulo 15 Nosso primeiro momento (Parte 1)
Capítulo 16 Nosso primeiro momento (Parte 2)
Capítulo 17 Nosso primeiro momento (Parte 3)
Capítulo 18 Decisão incerta (Parte 1)
Capítulo 19 Decisão incerta (Parte 2)
Capítulo 20 Decisão incerta (Parte 3)
Capítulo 21 A verdade exposta (Parte 1)
Capítulo 22 A verdade exposta (Parte 2)
Capítulo 23 Me perdoe (Parte 1)
Capítulo 24 Me perdoe (Parte 2)
Capítulo 25 Visita imprevisível
Capítulo 26 O jantar (Parte 1)
Capítulo 27 O jantar (Parte 2)
Capítulo 28 Frustração (Parte 1)
Capítulo 29 Frustração (Parte 2)
Capítulo 30 Conflito interno (Parte 1)
Capítulo 31 Conflito interno (Parte 2)
Capítulo 32 Experiência turística (Parte 1)
Capítulo 33 Experiência turística (Parte 2)
Capítulo 34 Tortura mental (Parte 1)
Capítulo 35 Tortura mental (Parte 2)
Capítulo 36 Superação enganosa (Parte 1)
Capítulo 37 Superação enganosa (Parte 2)
Capítulo 38 Supremacia (Parte 1)
Capítulo 39 Supremacia (Parte 2)
Capítulo 40 Ataque inesperado (Parte 1)
Capítulo 41 Ataque inesperado (Parte 2)
Capítulo 42 Uma grata descoberta (Parte 1)
Capítulo 43 Uma grata descoberta (Parte 2)
Capítulo 44 Raptada nas sombras
Capítulo 45 Em busca de respostas (Parte 1)
Capítulo 46 Em busca de respostas (Parte 2)
Capítulo 47 Cativeiro
Capítulo 48 Ameaça de invasão
Capítulo 49 Uma perda profunda (Parte 1)
Capítulo 50 Uma perda profunda (Parte 2)
Capítulo 51 O reencontro (Parte 1)
Capítulo 52 O reencontro (Parte 2)
Capítulo 53 Notícias incômodas
Capítulo 54 Entre a violência e o caos (Parte 1)
Capítulo 55 Entre a violência e o caos (Parte 2)
Capítulo 56 O sabor nostálgico (Parte 1)
Capítulo 57 O sabor nostálgico (Parte 2)
Capítulo 58 Revelações impactantes
Capítulo 59 Fim do pesadelo
Capítulo 60 Quatro anos mais tarde (Parte 1)
Capítulo 61 Quatro anos mais tarde (Parte 2)
Capítulo 62 Liberta de um fardo (Parte 1)
Capítulo 63 Liberta de um fardo (Parte 2)
Capítulo 64 Enfim, unidos
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