FA
letamente anestesiada. Nunca tinha presenciado a morte de alguém antes. "Parece um pesadelo", pensei. Assim que Guilherme
em alguns familiares na máfia mexicana! Vi o sobrenome Ortega em um diploma na prateleira da recepção, e esse sobrenome ficou martelando na minha mente. Agora me lembrei;
meu nome; eu disse quando cheguei
sa. Ele olhou fixamente para a estrada à fren
alguém, virão atrás de mim! - Ele permaneceu estático, notavelmente calmo, enqu
é tudo que tenho agora! - Sussurrei com a voz embargada, e el
e inteligentes. Vou me esconder por um curto período, pelo menos até a poeira baixar. -
mas confiando na determinaç
perar isso juntos. - Disse ele, sua
Mas, no fundo, sabia que essa era apenas a ponta do iceberg. A máfia m
não me negaria esse favor. Não fale sobre o que aconteceu hoje com ninguém, pois estou perto de conseguir uma vaga no departamento e um assassinato na mi
ligações rápidas e discretas, coordenando os próximos passos. Chegando ao dest
as circunstâncias. - Diogo disse, com um aceno de cabeça para mim. - Rafaela, ce
xa por alguns minutos, trocando informações e planejando os próximos passos. Eu observava, tentando assimilar a r
e, não fale com ninguém sobre o que aconteceu hoje. - Disse ele, envolvendo-me em
a casa em um silêncio que pesava como uma nuvem escura. Ao chegarmos, Gu
o mais rápi
Implorei, segurando suas mãos por
er, não terão provas para me acusar. Sou cúmplice de um crime... isso me torna uma criminosa? O que meu pai pensaria sobre isso?" Meu inconsciente começou a me atormentar com perguntas difíceis de responder. Durante a noite, foi extremamente difícil conseguir pegar no sono, e quando finalmente consegui, acordei com pesadelos terríveis. Cada sombra projetada nas par
pirei. Ao fechar meus olhos, só conseguia enxergar aquel
filme na minha memória. A cena se repetia várias vezes, fazendo-me acred
tempo; com certeza, faria tudo diferente! - Desabafei em voz alt
e resetar a realidade. O peso da culpa se transformava em uma sombra que parecia querer me engolir, tornando cada respiração um desafio. Desejava ardentemente a capacidade de reverter os acontecimentos, mas a cruel realidade insistia em manter-me mergulhada na angústia e no remorso. Ao amanhecer, me vi encarando o espelh
esadelos e memórias do incidente. Diogo fazia o possível para me manter segura e tranquila, mas nada parecia ser suficiente para aliviar o peso que eu carregava. Cada barulho inesperado, cada rosto desconhecido na rua, tudo me fazia lembrar que estávamos vivendo uma fuga constante, e que o perigo poderia estar à espreita a qualquer momento. Lentamente, a rotina começav
s dep
es de uma chuva melancólica. Foi então que avistei um carro prata estacionado do outro lado da calçada. Seus ocupantes, vigilantes discretos, eram os seguranças que Diogo havia designado para proteger a mim, a Maia e minha mãe. Trocavam-se meticulosamente
lta? - perguntei, meu entus
itua por alguns dias! Já cansei de dizer a ela para não se preocupar em trabalhar, mas é tão teimosa quanto você; nunca me ouve! Não tenha medo, sempre haverá
ue farei isso - respondi,
volta em casa, fique segur
rteza e esperança enquanto eu esperava pelo retorno seguro de todos aqueles que amava. Uma mistura de alívio e ansiedade tomou conta de mim. Saber que Guilherme estava a salvo proporcionava algum conforto, mas a ideia de assumir o trabalho de Maia e a consta
e chuva parecia ecoar a incerteza do que o futuro reservava, e a vida pacata que antes conhecia agora estava permeada por uma sombra sinistra. A espera angustiante pela resolução desse pesadelo persistia, fazendo-
iais, mas nada de interessante apareceu. Continuei a andar, absorta em meus pensamentos, até que algo no céu capturou minha atenção. Fui cativada por um espetáculo celestial pós-chuva magnífico, uma obra-prima da natureza. As nuvens formavam padrões incríveis,
om admiração. - O Gui me ligou para falar sobre a viagem, estou aqui para a
asta, cada um com uma foto na frente. E os bichinhos de pelúcia, geralme
r nada errado! - murmurei,
cliente. Atenda ele, assim você já começa a colocar em prátic
que já tinha visto. Tentei não demonstrar minha surpresa diante de sua presença, mas seu charm
Tentei esbanjar simpatia, mas minha voz saiu um pouc
da cidade e não os encontrei em lugar algum! - Ele se aprox
rancos aqui! - Meu entusiasmo falou por mim, enquanto eu me
té outra cidade para consegui-los! - Um sorriso charmoso i
, tentando manter a compostura enquanto me dirigi
tornava ao cliente, meu tênis desamarrado se tornou um obstáculo inesperado, e acabei levando um tombo espetacular. "Não acredito nisso, que vergonha. Por que sempre sou tão desastrada?" pensei, fechando os olhos com frustração. Ao abrir os olhos, deparei-me com o cliente
ho. Retornando à realidade, respirei fundo e estendi minha mão, aceitando sua gentil ajuda. Ao tocar sua pele, uma sensação arrebatadora percorreu todo o meu corpo, como
agens do trabalho. Preciso assimilar tudo rapidamente, pois amanhã enfrentarei atendimentos solo, sem a supervi
com atendimento sozinha? - Ele olhou para mim,
a me sentisse um pouco magoada. Enquanto caminhava até o balcão, minha mente girava. "Esse fo
s, embora sombrios, me prendiam com uma i
dendo a mão para receber o pagamento.
- Sugeri, sentindo-me um pouco
! - Determinou, seus olh
e volto em breve! - Respirei fund
pela diferença em futuras compras. O qu
vor? - Anotei rapidamente em meu bloco, tentando ig
cê me faz sentir um ancião. Chame só de Gael daqui em diante! - Seu sorriso
ém do esperado. Meu foco já não estava no vale compras; de alguma
izer seu segundo nome? - Mi
do eu voltar! Coloque apenas Gael, tenho certeza d
ossível esquecer esses olhos e essa boca marcante," refleti, enquanto o observava aten
e cinco reais na loja! - Entreguei o vale
rmosa y fascinante. - E
nzi a testa, um pouco perplexa
onita e fascinante! Foi iss
a Espanha? - Minhas bochec
o Brasil há oito anos! -
ente. "Será que ele conhece aquele senhor? Não, deve ser apenas uma coincidência. Ele é simpático de
guntou ele, com uma polidez que contrastav
tindo uma pontada de desconfiança, mas deixa
al é o seu sobrenome? - Ele parecia interessado, s
l se refletia em meu rosto, provocando nele uma anális
-la! - Em um gesto cortês, ele
mente, fiquei por alguns segundos remoendo pensamentos. Algo inexp
para um!" - Pensei, refletindo sobre a peculiaridade da situação. Quando ele estava prestes a abrir a porta para sair, ex
mistura de nervosismo e curiosidade quanto à sua reaç
u entre seus lábios, iluminando seu rosto. Respirei fundo enquanto o ob
o Maia surgiu repenti
ma expressão nada ami
foi nada demais. Ele apenas perguntou meu sobrenome, e eu resolvi
m a cara dele! - Ela resmungou, e revire
a do meu irmão? Ninguém vai com a cara dele nessa cida
muitas saudades do Gui! Consegue fechar a loja para m
partir apressada. Deixei escapar um suspiro, sentindo a intri
cando uma música animada para animar o caminho de volta para casa. Cantarolando e fazendo caretas para mim mesma, segui pelas ruas movimentadas até c
a loja intacta e cuide-se! - Ela me abraçou com força
a loja, talvez até a troque por algumas migalh
nha provocação, embarcou em seu carro e partiu,
nha em mente. Seria algo relacionado à loja, ou algo mais pessoal? Aquela desp
*
zza!" O trajeto até a pizzaria era curto, então escolhi caminhar. Mantive meu ritual habitual com celular e fones de ouvido, perdida nas batidas das músicas que tanto amava. Enquanto caminhava, eu não resistia e me pegava cantarolando as letras, às vezes até arriscando uma dancinha imp
o derretido e tomates frescos envolvendo o ar. Eu me sentia aliviada por estar ali, desfrutando de um momento de tranquilidade e prazer simples, mesmo que breve. Após quitar minha conta, decidi fazer uma breve parada na farmácia antes de retornar para
a loja da Maia e a combinação da caminhada com músicas suaves, sem dúvida, contribuíram para esse conforto. Aproveitei para contemplar o crepúsculo lentamente se instalando sobre a cidade. Ao atravessar a porta de casa, já sentia o cansaço se abater. Meu estômago, pesa