Gui
na minha cama. Estou sentado no banco do meu carro, foi aqui que passei a noite passada. Choveu. Eu estou em Petros. Cada parte volta à minha memória lentamente, mas eu ouço novamente o tal barulho de
no céu nublado. Quando eles se acostumam, vejo claramente o homem, e ele é um policial. Está vestido com um uniforme todo preto, a camisa com detalhes azuis, um c
foi? - p
- ele pergunta de volta.
sar em uma resposta. - Na verdade
assim que
. Já vou embora. - Ajeito minha postura do banco e tento ligar o c
ores da cidade, rapaz, pelo visto há horas, isso
rédio da câmara de vereadores. É um prédio chique, sem dúvidas, branco e grandioso, com uma pequena escadaria, que tem d
dores e deputados, ele cobre inclusive uma porta de emergência, e esse lugar onde parei é onde param dezenas de carros para buscarem tantas pessoas importantes em dias difíceis. Eu não devia mesmo estar aqui, e fico impressionado como eu sou azarado. Para provar que não fazia ide
ho ou fazendo qualquer coisa suspeita, nã
enten
Agora c
na extensão de uma rua longa e estreita. Essa câmara deveria ter algum aviso de segurança, ou pelo menos ser menos aberta. Nessa rua p
dirijo por essas ruas apertadas e desconhecidas, eu busco por um hotel para começar a me acertar, mas por aqui só tem casas, bem bonitas e cuidadas, e pequenas lojas ainda fe
es e placas históricas na fachada dos prédios. Isso é muito incomum em uma cidade grande como River. Na beira de cada calçada há postes baixos com lâmpadas automáticas, muitas lixeiras em todas as esquinas e flores em canteiros. É um lugar muito limpo e organizado, as pessoas estão igualmente
perto e decidir para onde ir logo. Estaciono o carro em uma pequena fila a minha f
um lugar sem importância. Fico no centro dessa praça e olho ao redor... A vista é boa. A cidade é simpática, por mais que eu não
el passar ali sem entrar para tomar. A lojinha é branca e marrom, tem mesas simples forradas com toalhas bordadas, quadros pendurados na parede com imagens de grão de café e a b
Enquanto aguardo, reparo em um folheto no canto da mesa. Pego e leio um anúncio de show acústico na praça principal da cidade hoje à noite. No verso, informações sobre a banda convidada e um pequeno mapa da área
ília. Será que estão preocupados comigo? Minha mãe ainda não viu meu novo número ou o ignorou? E se não penso na família, penso em Laura. Estou com raiva de todos, mas dela ainda mais. Confiava tanto nel
cidade passando. Já vejo estudantes na rua e carros com mais estudantes indo na mesma direção que eu, eles usam uniformes branco e azul marinho, os que estão em grupos conversam e riem. Eu viro à esquerda na segunda passagem, e avisto logo o prédio da faculdade. É um prédio largo, azul, com muitas janelas, cerca de dez andares, e há um prédio subjacente, com o mesmo estilo, apen
es em uma agenda. Vejo uma escada do fim do cômodo, e duas portas de madeira fechadas, uma em cada lado da parede. Fico ali de pé e ela não
so aj
poderia falar
seria o
gar. Fui transferi
? Deve estar na lista - diz
herme
folha até localizar meu nome e
Guilherme. Mas é só mais ta
recem querer controlar todos os meus movimentos até aqui. - Mas houve um
utinho, vou fala
a faculdade lá em River, as pessoas não têm esse cuidado de parecerem profissionais dispostos. A secretária toca apenas uma vez na porta e entra após a voz do diretor ecoar até aqui. Ela fecha a porta e eu fico aqui fora espe
ia. Ela está parada ao lado da porta, apontando para dent
cima da mesa e da cadeira do diretor. Há duas estantes altas e largas nas duas extremidades da sala, com muitos livros de diversos tamanhos e cores. Enquanto estou parado em choque com essa grandeza, a secretária do lado de fora fecha a porta. Então o diretor vem até mim. Ele
minha mão. Sua voz é mais fina do que eu
meus pais têm muitas
assinar você mesmo. - Ele aponta para uma cadeira na frente de s
dos aos pais e à família do estudante... Era tudo o que eu não queria. Prosseguindo, sobre a faculdade de Medicina, eles são rigorosos sobre a escolha dos
, ele confirma, e monto o horário ali em sua frente. O diretor me dá algumas folhas de papel grampeadas juntas, e pede para que eu leia quando tiver tempo. É
você é aluno na nossa
bri
ará a vir para as aulas? Já
ar um lugar pra ficar e arrumar minhas coisa
me olha por cima do óculos
m quartinho por aí... Vim aqui primeir
er isso - diz sério
erd
rio para sua estadia. Nossa universidade tem quartos para quem mora lon
nico inicial, mas estou tão su
Eles fiz
o das cortinas. Em seguida, aponta para um prédio pequeno de três andares do outro lado
de longe. Todos fazem um cadastro e um teste, o mesmo que seus
- Minha voz sai com raiv
pais já pagaram o resto do semestre
edi por isso. E eu
lherme. É pequeno, mas o se
equ
vai g
sso para me controlar até de longe, eles q
passar
rmitório antes mesmo de conhecê-lo, mas mesmo as
mão pelo rosto. Começo a sentir
cê seja liberado do dormitório,
ho rapi
Qu
o no centro da cidade. Você ganha pontos extras em todas as matérias, recebe remuneração em dinheiropara pagar um lugar pra mim
z, não posso desobedecê-los, e se você não aceitar essa con
e escondido, que não tem nada a ver com o resto da cidade tão viva que eu es
nse
er hospital daqui só para escapar daquele dormitório. Eu não posso aceitar isso, não sou um cara que faz qualquer coisa só para ter o que quer. Eu respeito as outra
ostrar minha gratidão a eles, mas eles na verdade só me apertam mais. Minha mãe disse que era pra eu vir até aqui para esperar meu pai esfriar a cabeça, sendo que eles já pagaram o tal
dormitório. É um prédio fechado com uma cancela guardada por um segurança uniformizado. Há outros carros estacionados no espaço de fora, e ve
a primeira porta, a única no lado de fora. Ao entrar, vejo os três andares através dos espaços dos degraus de uma enorme escada com voltas e mais voltas, como u
s apavorante que já estive: o quarto é minúsculo e escuro, não há nenhuma entrada de ar nem luz. Tem apenas uma cama de soltei
lugar é abafado e sufocante. Deve ser para combinar com a minha vida. Mas fico incrédulo e com muita,
arto, pensando no que fazer. Nada
aredes frias, umas dez vezes mais alto que o normal. Pego o celular e vejo um número não registrado com
Al
ouvidos, e percebo-a respirar fundo. - O que aconteceu? Estamos d
mitório que vocês pagaram
ula mas parece que ela mesma encont
a fingir que
s preocupados com você. Você sumiu do nada, gra
em sobre o dormitóri
inho, foi isso? - minha mãe p
Fo
u pai me contou ontem quando saímos. Mas se você
com i
uro dentro de um caixão, porque
elas ficarem favoráveis pra você.
xado meu contato com a senhora
s uma família, nã
ir com esse número também. Quem sabe eu tamb
a nenhuma besteira, está ouvindo? Eu vo
tempo para responder. Ela acabou de pedir para eu não fazer n