SGRA
RI
i a mãe de Rafael se
nversar, sen
nino ao lado da recepção, onde havia po
uém no local. A mais velha sentou-se numa
so, como vocês diriam aqui. Temo que faça alguma bobagem na direção da empresa. Necessito que alguém me
va e tirou um pequeno cartão pr
. ― Você estará ajudando uma mãe p
mulher se
o movimento.
estendendo a
rime
ja ― Ela olhou criticamente para o meu corpo e
o. Dei um riso nervoso. Era aquilo mesmo? A mulher pensava que eu gost
stavam trêmulas depois daquela conversa. Aquele momento só fo
va o nome d
cabelo e a roupa, e desci as escadas. Estava perdida demais
cesso, indo em direção à porta do escritório. Rafael e
afa
percebeu meus olhos um pouco úmidos,
com você? ―
entei-me na cadeira, ainda com os olhos no rapaz. ―
le aparentava cansaço, irritação, revolta. Eu estava chocada, ain
ro daquela família. E foi assim que cresci no Brasil, para desgosto da minha mãe. Non mi piace pa
sua história fosse tão dramática ― Trouxe-o
um chá calmante par
contra a minha pele. ― Você fal
ia que o momento nã
rmá-la de tudo sobre você, espioná- lo para ela em outras palavras, e disse que seria generosa, ―
astou um pouco de mim e mirou em meus olhos. ― N
nte. Havia um
car. Era assim na cama, no trabalh
lar que sua mãe me pediu para lhe espionar, e
sistente. Sei a mulher forte e de bom caráter que você é. Eu consigo ver sua a
nós sem percebermos. O perigo era iminente. E mais uma vez naquele dia, senti medo. Medo do sentimento que su
io por minha aparê
e chá de camomila e coloquei em xícaras. Aqueci a água na cafeteira como se fosse preparar um café, e deixei a águ
os chás pa
chá sem açúcar o torna mai
as o dia havia amargado tanto, que não
alívio tomou-o poucos minutos depois, ao sen
no sofá. Acabou por ser tomado pelo sono, exausto pela tensão que a visita da mãe havia causado. Eu senti que
ulo 7
rar um monstro difícil de vencer e que assombr
ão corrupta, carregada de falsidade e frieza, que
olpes. Talvez fosse necessário passar por essa nterna, foi de personalidade,pessoas que elas esqueciam-se de agradecer a chance de viver que tinham, e se focavam só no que não conseguiam ter, pondo suas vi
o problema a
ão fazem falta mesmo, muda sua rotina para que seja aceito da forma que é. Mas isso cansa, enjoa, e quando percebem
explico. Com o tempo você c
s gostariam de ter a sua coragem, mas não têm. E elas usam a raiva que têm de não conseguir lutar
guém consegue amar o outro se não ama a si mesmo. Mas o caminho para entender esse fato pode ser longo e doloroso. Para mim foi e
a como se me lembrasse que as pessoas só dão valor ao exteri
os olhos". Aquele trecho em especial de O Pequeno Príncipe tinha um signi