pou¬sada com vinte cômodos, Sam fosse se acomodar justamente no quart
terceiro andar, onde ficava o antigo aposento de Josie. Havia apenas
Sam, quando ele observou que não havia vagas. - Ou
s rendimentos. O
, mas ele não mencionara mais nada so¬bre casamento. Educado, perguntar
gar para você na pousada Ta
a velha construção vitoriana, não tão bonita qua
, olhando por sobre o ombro dela para
às vezes alojava Sam al
não er
ão seja possív
u uma sob
? Alugou esse
ndeu a re
neira profissional e isso significa basica¬mente alugar quartos. É iss
dorme n
z parte de me
o e uma saleta, além de um banheiro. Josie não dormia na saleta, mas não
ão é? - observou ele, acusador. - Tia Hatti
uvesse levado um tapa. Ele pa
is dizer isso. Geralm
im - iro
bserv
dia que um homem desc
açou a si mesma, protegen¬do-s
para a out
omode. Vou d
rregalou
a c
lema? Alugou
ó tem uma nam
mim,
hou para
seja r
cê me deixa fic
errou o
salet
o sobrolho,
unca tivéssemos e
u o rosto
disse
sso e ergueu as
Vou ficar na
ara a escadaria,
para a out
quiser. Eu nã
-o frustrad
deira! Arranje um torcicolo. Va
m pouco, chegaria um casal de hóspedes e, normalme
mais aqu
pelo aposento. No horário previsto para a chegada do ca
o tarde - pediu ela. - Foi
Josie. Então, desligou e f
r Sam. Estava decid
ais desconfortáveis o bastante para se compadecer
janela alta e estreita, Sam estava de
tou confortável?
amos de Coleman - respondeu Josie, com os dentes cer
ástico que ele deu antes de se levant
o quarto, a imagem de Sam
to ao lado, com apenas uma parede a s
o queixo. Determi¬nada, deu as co
Sabia que el
stivera da ú
o. E estava convencida de que aquele seria o
otiva. Evitavam-se decepções quando não se esperava muito de ninguém. Mesmo quando mo
o aniversário, pois eles faziam questão. Fora o mais próximo de
Sam estivera presente a comemor
cial para ela. De volta ao país após sua primeira viagem a
e rosto bonito, ele fazia disparar seu coração adolescente. Não se sentia atraída somente pela bela aparência dele, mas lambem pelo entusiasmo com que se dispu
ito pelas do pai adotivo, mas ouvia fascinada as que o rapaz contava. Mergulhando nos detalhe
ta atenção, tanto que lhe oferecera
m - comentara, quase pedindo desculpas, enqu
cavalo esculpido em jade era de uma beleza indescritível.
ela, a emoção nos olh
ceu desc
grande
sie, er
aquele aniversário como o melhor que já tivera. Meses depois, ai
se conta de que contos de Cinder
compe¬netrado. Não era tão viajado quanto Sam, mas com certeza fora muito além do que ela mesma. Estava
mentando o quanto estavam maravilhosos. A partir de então, ela participara da organização de vários eventos na igreja e at
o inteligente, nos poucos momentos livres de que ele dispunha. Não
omem que ela já dese
e que ele e
ie deu-lhe a notícia. Afinal, nunca acreditara que um homem
não,
ntrariando toda a razã
romisso firmado entre Sam e Isobel Rule. Não h
presa quando ele a pedir
lando de nós? - questionou el
u e inclinou-se para
nós - confirmou. - Por que nã
eles formavam uma boa dupla. Kurt tomava
ama? - ind
que eu
a: Kurt amava todo mundo. Mais ta
Gostava do som. Fazia com que se
elo de "Sam e Josie"
nejaram casar-se no ano seguinte, depois que Kurt obtivesse seu grau e conseguisse uma paróqui
ente, até optar por uma coleção de trabalhos de teologia que ele admirava e um CD de um conjunto a cujo show ele assistira em Chicago. Tamb
muito para ele, que ela significava muito para ele. Em seguida, desculp
a as reservas. Ha¬veria outras oportuni
prometera ele. - Irem
idéia e, em setembro,
niciativa para Kurt. Assim, ta
na pousada para jantar e pegar os tr
do jantar amanh
ra na testa. Ela o observou descer a rua, a c
ai preparar pa
se habituado à presença dele na pousada, naquelas duas semanas que ele pa
asse, mas ele só pensava em
ção viera
manchou o
rdade, tentara desesperadamente ignorar Sam. Não queria mais amá-lo, c
tar fora - esclarecera, em
cê escolheu o restaura
Josie, cerrando os dentes. Eu fiz as
todo mundo,
imara ela. - Ele vai me dar t
desd
e se le
ção de Kurt mais de uma vez naquelas duas
ito, mas Sam não escolhera bem seu pa
comigo - finalizar
ou me p
ela. Claro que não. Ele sabia o quanto
ez disso, subiu para se aprontar. Depois, sentou-se na recepção e aguardou, sorrindo contente enquanto conversa¬va
rafa de uísque, brindando a sua presença
nda sorrindo, mas um pouco preocupada. O carro de Kurt não era dos ma
reitou o olhar para tentar localizar o carro. Ficou
ra a recepção, de cabeça baixa, grata
scando maçãs. Ao vê
de
boçou um
guma emergência. - Desejou que a
ria telefonado -
- Josie pegou a faca de legumes da mão de
isava não pensar em nada.
-os e dobrou-os novamente em forma de gaivota. Poliu a cafeteira, a chaleira, a bandeja, o porta-creme e o a
ou, silenciosament
não
o. Estava sendo tola em dar tanta importânc
ais também eram as lágrimas, que deixou extrav
a um moça do tipo durona, q
la noite
e comprara espe¬cialmente para aquela
escovou os dentes. Desfez o coque elaborado que fizera no cabelo à tarde. D
tar-se sob as cobertas
cá-las. Engoliu em seco, sentindo dor. Mentalizou que
or
que fora, pela idiota que era. Chorou pela menininha que sempre ficava do lado
po chorara. Por fim, per
se recompor. A última coisa que desejava era um dos hóspedes rec
noite. Deviam ser os hóspedes da suíte, precisando de tra¬vesseiros, de café ou do telefone sem fio. Quando e
tiu o robe e ca¬rimbou o sorriso de gere
a
á bem? - i
ão irônica. Parecia meio desolado, com os cabelos meio desgrenhados, como se ele
ço e assentiu, piscand
, estou
i você c
nhecesse suas fraquezas. O problema era que el
é nada
a declaração, nem mesmo o tantinho que
heu os ombr
le teve um bom motivo. S
ero q
re permeava qualquer comentário de Sam
tou, finalmente. Ele ergueu a mão e
e irl
companhia - comentou ele. -
ranziu
a be
sário, não é?
io arrastada e Josie
stá bêba
a garrafa mais uma vez.
or
noite toda? É só o seu aniversário, não a noite de seu casamento.
ela e
nte de que naquele sábado Isobel casava-se com outro ho
igente, justo, Sam era perfeito. Sam, o homem a quem amava platon
, Sa
interpretando as pala
orma triste. - E o melhor uísque de Walter - anunciou, erguendo a garrafa. - Peguei de uma
s. Aquelas garrafas era
cê peg
- Ele ergueu a garrafa mais uma vez. - Eu tin
-' repet
r reprimido de Josie levou por água abaixo
, fechou a porta do qu
ue deixara apenas encostada, e ficou
por um segundo. Ma
ó naquela noite. N
conso¬lar um ao outro. Sorrir um para o outro.
mal
pois dela e f
Mas parecia menor do que nunca com o
or do que quando ela a
garrafa já estava quase vazia. Ótimo,
se - con
tava cheia de livros, papéis e convites para
a cadeira mais uma vez, esperançosa, de
asse remover os objetos da cadeira, ele a acharia ridícula
ão cedeu um pouco e sentiu-se idiota por estar tão na beirada
instante, mas es¬tabeleceu-se uma co
ua idiota. S
ado-mudo, ergueu o copo para bri
es - s
ria dizer. No seu caso, K
lhe a língua, ardendo e anestesiando ao mesmo tempo. Ma
pelos lábios sem d
nós.
nós. Ainda sentia os efeitos do primeiro gole, um calor que já chegava à ponta dos pés. O segundo gole par
tudo -
tou-se à cabeceira ao lado dela. O calor de seu corpo atravessava o tecido fino de seu
iu ele, rou
a sua. Sob a luz difusa da lareira, via nitidamente sua barba por fazer, o dente da frente levemente lascado, que ele disser
rigoso
m gole do uísque.
ntecer entre ela e Sam. Em
ele a
Mais gentil que o uísque. Mais caloroso. Mais suave. Mais reconfortante. Não feria. Mas a ardência estav
ava bei
venceu-se. Era t
e era
dele. Apresentou alguma resistência, mas não por muito tempo. Logo, mordisc
har seu queixo e rosto com beijos, reclamou, querendo-o de volta. Mas o es¬tímulo da pele ásper
i desde que conhecera Sam começou a aflo
m!, afirmou a
o corpo só respondia: Sim. Sim, é. E
ndo: Não de¬vemos... Josie empurrou Sam de
: "Eu sei. Eu sei", mas não parava? Se ele continuava distribu
o estar nos
s? Não impor¬tava. Estava lá. Acolhida.
sque não podia dei
não pod
ele contra seus láb
olta, aninhou-a junto ao braço e descansou o queixo sobre sua cabeça.
imit
Sam, finalmente. To¬mando-lhe
Josie, acariciando-lhe os d
ão pens
ssando o dedo ao longo do maxilar. Es¬tavam tão próximos que quase podia ac
havia poucos minutos uma aberração, uma oportunidade única na vida, e,
le. - La¬mento muito. - Pela dor dele, qui
or aq
por não lamentar. Não devia se sentir compa
z est
e, por isso, o beijou. Por iss
vame
durante os anos: a de que Sam finalmente a
xão. Josie ficou imaginando quando Sam parou de mur¬
ios dele quando se beijaram. Havia urgência e persuasão
t se dissipou de sua mente. Não saberia dizer quando se esqueceu do próprio aniversário,
dade de
lisando, acariciando, aprendendo a topografia cur¬vilínea. Ela
não a deixara con¬fusa. Sabia de quem era a mão que a tateava através da camisola. Sabia de que
ue não se
sse demais, com o ho
m imaginava. Ou o
ção despertada pela pele áspera dos dedos dele ao longo de seu braço. Estreme
á não bastava. Josie pr
. Adorou o toque sedoso dos pêlos queimados de sol. Avançou para
Desejara, sonhara, mas nunca, até a
ico homem de negócios que passava a maior parte do tempo no escritório ao telefone, mas com corpo de quem nece
. Mas que
achava de tudo, os sonhos que tinha, a
através do tecido do robe. Ela estremeceu de prazer, de desejo. Agarr
sabia que, se não quisesse seguir adiante, aque¬le era o momento
m
oderia se casar com Kurt. Amava-o, claro que
ram o resul¬tado de anos de cultivo. E e
ar a calça, mas suas tnãos estavam t
e so
que eu f
a calça e baixava o zíper. Pressionou a palma da mão cont
e se livrou da c
imaginara a masculinidade dele, mas a realidade de tê-lo ali
ia-se sobre ela e alojava-se entre suas coxas. Não quando ela lançava os braç
estar assustada, preocupada. Devia sentir-se desa¬jeitad
momento, parecia certo. Porque era Sam. Mesmo que a razão afirmasse qu
, a calmaria, enquanto Sam se posicionava
mpo
e estremecia devido ao esforço de permanecer pa¬rado. Ela o
um dedo para acar
os fechados e o semblante transtornado. El
passou o dedo sobre s
deu o c
o-a completamente. Josie sentiu a dor crescer e, então, sem pen
do-o bem seguro. Foi como se uma se¬quência de ondas suaves invadisse seu c
o que era sagr
ma idiota, ain
distância, ainda que do outro lado da parede,
tivera a menor im
inalmente, co
amava de verdade. Permanecera em seu quarto, em sua cama, abraçando-o enqua
ela não era a mulher certa para ele. E era a mais pura verdade. Co
a por Kurt era amor. Podia até ser. Mas n
ela noite. Quando ele se insin
ava pagand
-se c
ia realmente feliz. Mas agora sabia que casar-se com ele quando
ã
ia em v
emoção na tranqui¬lidade da no
por efeito do uísque, somado à necessidad
es antes, sabia muito bem. E sabia tão bem também que estava contente por
filho ousar