, já está iluminando tudo com sua luz difusa e eu ainda estou aqui, na praia. A pergunta é, para que tanto drama? É
rença. Quando, na realidade, a traição de Richard me atropelou como uma avalanche devastadora e implacável. Sim, é dessa forma que me s
evados pela correnteza, mesmo depois de ser atingida por uma tempestade sem precedentes, bem no meu interior, sei que aind
assei, como ainda posso estar receptiva para o amor ou para sentimentos de apego? Como ainda pode existir algo em mim que acredite nessa b
não é
e, sinto lágrimas quentes caírem sem trégua e inundar
ir, deix
ão me fiz murchar, como se a vida jogasse vi
seu brilho acalentador sobre mim, são capazes de m
pertenço a esse lugar. Há algumas horas eu estava tão animada, crente de que tinha deixado a dor da traição para trás. Não obstante, esse deve
não é um jogo, quando caímos precisamos nos levantar. Porém, as lembranças não saem de
mundo? Ou deveria estar chorando no colo da Duda, me
devesse seguir o conselho dela, talvez eu esteja dando um passo maior do que minha perna. Achando que posso me aventurar por
urar às minhas lágrimas. Expurgando todos meus pensamentos felizes. E, nesse m
a ninguém. Se eu levar em consideração o filme divertida mente,
coisa. Só tira essa dor de mim, só por um tempinho, preciso de descanso. Ainda n
xar para resolver o que eu mesma tenho de fazer. Arrancar pela raíz o amor que um d
e enxugo meu rosto, tentand
hos e inchados, ela logo perceberá meu teatro. Ainda
sabia de você, ela disse que está te esperando para assistirem Ali
que não posso ir? - viro o rosto pa
ão é um pedido, é q
rec
a e fech
e sou a melhor pessoa para estar por perto em um momento de fraqueza. Mas po
solidar
o e Patríc
orar, quando você me contou sua história, eu fui um tanto insensível, mas foi para o seu próprio bem. Achei que seria melho
dou um sorriso e f
ula,
- então el
cadeia. Eu recomeço a chorar de soluçar, enquant
icar tudo bem.
totalmente inchado e molhado de lá
sou fraca. Só que às
e de tudo que é familiar pra você. - Patrícia sorri complacente. - Agora lava esse rosto, se ves
Sa
boyzinhos sem compromisso. Se divertir, viver, minha
orriso, meio em dúv
caseira, filme e pipoca fará muito mais
e e vá para a ca
ida continua pa
ntida, chorar me deu um certo alívio. Sei que prometi a mim mesma não mais me lamentar, só que es
não seja o melhor re
seu valor e saiba que não vale a pena morrer de triste
eu já esperava, quem vem me
ue você n
apertado, vendo que ela está muito
iguel deitado no sofá, com um livro na mão. Além dis
noite,
- ele devolve em um
evou a sério essa h
indo bem? - in
édios para dor. Estou vivo. - seu tom soa
Parece que morreu e foi substituído. Se bem que, durante sua estadia no hospital,
om àquele Miguel que me ignorou no restaurante? - minha
nal enviamos aquelas risadas de internet ou um emoj
pe. - seus olhos estão fixos em mim e preciso des
guas pa
do Mel saiu, agora ela retorna com um presente em
rande e eu junto as sobranc
ra
ai. - Mel explica, olhan
ível que vejo Miguel se levantar
s os dias. É o mínimo que eu posso fazer, só queria agradecer de alguma forma. - sua voz sai grave e firme
tento disfarçar meu nervosismo, mas, a verdade é qu
agem
eceu o que eu fiz, mesmo que eu não ten
mbrulho e a
iga, Dani. Lem
ter sido Mel que escreveu, pois caligrafia também é um pouco
sturados e conflitantes dentro de si. Esse pequeno gesto repres
, é um globo de vidro daqueles que geralmente vemos em filmes hollywoodianos. Contendo uma miniatura de alguma cidade e, quando
nesse letreiro. Afinal, é de praxe fazermo
ntendi o que Miguel quis dizer. De fato, quando eu
sentindo melhor. Como se a companhia deles fosse um bálsamo para min
oje à tarde, como sabia que você viria.
tido. - nós so
! - Mel grita da cozinha, eu olho para
torna pa
ó-ativo. Espero que não precise ser por muito tempo. Por conseguinte, depoi
quer, p
erer pipoca antes. - o tom que ele usa com a M
nga em resposta, com a boca
parece ter que se esforçar muito para se locomover pela casa, não
ímpeto e vou até a cozinha
l e para mim mesma, enquanto estava
a sala, quando eu já coloquei a pipoca no microond
a estourar. - Tem certeza de que está bem? Ainda sente dor? - pare
dos pontos. Dá para aguentar, não se preoc
o e Miguel faz cara de espanto, colocando
a bancada do armário, cruzand
ra não queimar a mão, despejando o conteúdo em uma vasilha em seg
ndo suas coisas. - faço uma
ue ninguém mexe nessa cozinha além de mim. - é a primeira vez qu
a antiga, quais bandas nós mais gostamos. Sobre como o anoitecer é bonito aqui em Ipojuca, sem tanta poluição como
maticamente, aproveitand
De cuidar da Mel, da casa, da loja e dos
m cima de um salto agulha ainda. - rebate
dessas. - me enco
uel ergue uma
superesti
s ela não cicatrizou totalmente, ainda sangra às vezes. - eu o encaro e quase consigo ver sua dor através de seus olhos amarronzados. - Eu senti um pouco de raiva, confesso, me perdoe. Você apareceu do nada, com o mesmo nome que minha irmã,
sua filha? Quer que eu vá embora? - faço o
so evitar. No entanto, ao mesmo tempo eu me preocupo. Mel já passou por tanta coisa e
r embora. - co
Ex
o cogitei não vir aqui hoje. - resolvo ser si
- é tudo
el, ela parece ser uma garota forte, você pôde constatar mais
orgulho que sente pela filha. - Bom, já que toque
sei. - o interrompo
r é um misto de co
me contou,
sua voz soa bai
ando. - tento amenizar o c
u o bolo. - Miguel sorri timidam
rmecida no sofá, com os cabelos cobrindo-lhe todo o ro
adormecer aqui embaixo. Eu não posso carreg
el. - Nós demoramos muito na cozinha. Aliás, e
s a Mel é pesada, além disso, tudo bem ela dormi
colo. As pernas da Mel se enroscam em volta
toda dolorida. - reflito e devo confessa
a ela não cair no sono no sofá, n
guel. Você precisa se lembrar. - dito isso, vou em direção às escadas, ouvi
olonga a palavra, o que
hercúleo de carreg
co ofegante, ele m
falo só pa
or essas e outras que precisei rever minhas atitudes. -
sou forte. - brinco, ele ri
ão seja Alice no país das maravilhas. -
lice... - protesto
ece minha história, gostaria de ouvir a sua. - apesar da simplicidade com que Mig