ala os olhos totalmente estarrecida. -
respirar novos ares. - dou de ombros, bus
in, xô xô com essa zica, Dani. - ela faz um gesto caricat
edade. - murmuro, me jogando no
to, talvez, o próprio Miguel. Ah, ele parece ser uma exceção, sem
r de ficar um pouco tentada c
ecisamos comprar coisas gostosas pra tua casa e mudar essa decoração, sangue de Je
preciso, alguém que ouça minha trágica história e não faça d
nada disso ocorreu, o destino gosta de brincar conosco mesmo. Pois, cá estou eu, já sorri muitas v
s pessoas são receptivas e extrovertidas, pelo menos algumas que conheci. O clima, o ar puro e limpo que respiramos... Todo o conjunto é bem apreciável, fora a praia de águas cristalinas, com uma infinidade de areia bra
e a cultura do local, para namorar o pôr do sol... Quero sentir a brisa do mar bater contra meu rosto, observar o amanhecer no píer que tem próximo à praia, caminha
Patrícia e foco meus olhos, vend
tudo tão lindo. Me sinto bem aqui. - confe
o uma amiga, depois que minha quase irmã faleceu. - perce
s momenta
- toco delicada
outra Dani, olha só. - ela afasta as
a sobrancelha direita
logo... - Patrícia crispa os lábios, buscando algo na memória. - A irmã de Miguel
formular. - Foi por este motiv
ão gostou de mim pelo que sou e sim
emos da Dani, ela era bem assim... - Pati se alegra ainda mais ao mencionar a amiga. - Animada, mas
juntas, mei
a da Mel estava viajando ou algo assi
eram bastante apegadas. - Patrícia continua relatando a história. - Dani era pratica
tal relato, tanto que ele fica peq
do. - constato baixando
ninguém diz que ela sofreu duas perdas na curta vid
ão conheci uma criança tão inteligent
m, afinal de contas?
zer. - Patrícia afir
nutre um profundo
o, apesar de que, pela forma como a Mel se express
e Ipojuca, todo mundo se preocupa com eles. É como se os dois fossem nossos bichinhos de
uito com um cachorrinho mesmo. - confirmo
untos, enquanto Patrícia me ajuda a redecora
ê precisa se arrumar! - P
encontro. - retruco, refazendo
tória, acha mesmo que não serei
ati. Só quero viver minha vida e
Miguel precisa de alguém assim. - Patrícia respond
ás, eu nem acharia justo fazer algo do tipo com um homem que tem uma filha. Fora
mar porque está cheirando a produto de
de te conhecer e já cheguei a essa conclusã
ombros. Uma hora d
- Pati leva a mão direita
e troquei de roupa. - protesto
? Para eu ficar assim preciso me emperi
cor bronzeada e esses olhos esverdeados. - a elog
omer aquele bendito bolo com Miguel, que
direção ao mercadinho do Miguel. Não fica muito longe, talvez uns sete minutos
r, agarrando meu vestido em seguida, para tentar contro
. - a aparência dele
ê est
cansado. - ouço em
Contudo, não posso forçá-lo a se abrir. - Mel e
ria te receber cheirando a "trabalho". - faz
risada
antil é crime. - faço uma piadinha, m
a de prece, eu sorrio novamente pela brincadeira. - Mel
Ainda estou tentando entender su
sei por que falei aquilo. - M
dos tiques dele,
, você foi
á dentro. - ele indica uma porta aos fund
ndo que Miguel parece mais abatido a cada minu
ampla, já a decoração varia de preto, cinza e branco, achei diferente, porém harmonioso. No canto direito há uma
No
zar a casa, me desculpe. - argumenta
rio. E você tem uma vitrola? - questiono
uma, é porque
em vinil. - Miguel relaxa um pouco a postura e me repreendo em p
sempre ouço Mel e Patrícia dizerem, enquanto aquele
evem levar uma vida bem
como a gente. - Miguel brinca e
e reflete no aquário varia de azul, verde e roxo, dando ainda mais visibilidade para o colorido dos peixes. Também noto algumas algas na decoração e várias outras coisas que não sei descrever ao certo, e
- me ouço
uel me tira dos
io, só não levo jeito para cuid
nte de aquarismo. Se quiser algum
inda sorrindo, sentindo-m
l já está descendo e eu também preciso de um banho.
calor. Pois aqui deve estar uns 40° agora, brincadeira.
branco, levemente decotado, um pouco acima dos joelhos e com algumas flores azuis. Além disso, só passei uma colônia com
el morde ligeiramente o lábio inferi
r alguns segundos em minha boca. Por sinal, o que Miguel diz
o olhar por um breve instante antes de voltá-lo a mim no
eço, me sentindo um
as coradas e tudo. Eu
rosto outra vez e cria imediatamente uma distância razoável entre
s muito suaves in
The Sunsh
pleta e sorri ao constat
as sou modesta e ouço pelo Spotify
ola pra todo canto. - acabo dando um sorrisinho de
do, é magro e alto, eu diria que normal. Todavia, algo nele realmente chama a atenção, talvez seja o c
os peixinhos, ainda ouvindo música,
a sorri me mostr
baixo e lhe dou u
eada também; mas, dá para notar que Miguel abusa do protetor solar na filha. As covinhas irresistíveis são as mesmas, a janelinha na f
tava, as pedrinhas coloridas ao fundo do aquário foram escolhida
preocupada e Mel di
ompanhá-la? Mais algum
a voz angust
ortas no corredor. Obviamente deve ser onde ficam os quartos, vejo que uma está e
anado. Dessa vez entro com tudo, notando que Miguel derrubou algumas coisas que ficavam
não parecia
que pergunta idio
i um pouco zonzo. - garante, claram
gar, vendo que Mel está afl
e ter ficado
a cama. Devido ao contato e ao fato de ele estar sem camiseta, percebo que Miguel está qu
u chamar uma ambulância.
lso com delicadeza. - Esto
to deixá-lo assim. - minha voz soa estranhamente rou
l, Mel não diz nada, permane
avor? Acho que vou...
ão sou boa em cuidar de ninguém, mas preciso cuidar de Miguel. Ele pareceu tão v
icam os lavados. Molho uma toalha
morangos. - ou
dormindo, e
pergunta e seus olhinhos es
uma ambulância. - afago levement
lular e est
og
para pegar o telefone sem fio q
e novo. - a voz de Miguel
telefone, por favor
afora, quando retorna vejo o telefo