puxa assunto? Parece mudo. Estou conversando sem parar com a Mel, pedindo explicações referente as gírias que ouvi e que não entendo mu
, sou tão péssim
lto, tá bom? - Mel anunci
a lembrar a filha de alguma regra existente entre
ro não entrar em desespero. Para ser justa e sincera comigo mesma, quase imploro para Mel não sair de perto de mim, do contrário ficará somente eu e o mudo. Ótimo, o que eu estou fazendo aqui mesmo? Infelizmente, minh
se forem turistas... - início, um pouco reticente -, mas como achou minha casa?
heço todo mundo daqui. Foi só fazer algumas perguntas. - pela primeira vez,
de perto. Parecem tão sinceros, mas ao mesmo tempo carregam uma c
u minha pergunta, sem respondê-la de fato. Acho que ele não me dirá mais nada; pois, novamen
que tive que sair? - faço menção de me
rando nada dele. Só gostaria de ter um
uero dizer, Mel ficará chateada se for embora assim. Além disso, estamos um pouco lon
ora. Entretanto, antes que eu possa responde
guel olha amorosam
rri mostrando a janelinha.
ue, é até que bem singelo. A decoração é rústica, combinando perfeitamente com o lugar. As luzes são relativamente fracas para dar conta da iluminação do local, ademais, algo me diz que é propo
rdo me encarava com um ar questionador, apesar de estar aparentemente apressado e não ter demorado mais do que alguns segundos próximo a nossa mesa. E, preciso dizer que a comida estava divina, mesmo eu optando por algo simples com medo d
? - Migue
om de indagação, foca
iajei por alg
ceu? Você fico
a indireta não tão sutil parece surtir efeito, porque vislumbro Miguel abrir
do aqui, e eu fiquei o almoço todo mudo feito um fone queb
one qu
É péssimo ter de ficar comprando fones frequentemente, já que não duram muito e...
e
e Miguel não devem ser d
to a concordar, sem co
sem sentido. O que você vai pensar de mim. - ele demonstra t
de ruim. - garanto sem ser muito sincera, ignorando
ta muita convicção e conti
edor e constato que ela simplesmente sumiu, enquan
ssinto, encabulada. - Toda vez que Mel vem aqui acontece isso, já falei para ele não encher a m
do-me de que ele criou a filha sozinho, deve ter sido difícil. Contudo, quan
. - por impulso eu toco gentilmente o
com incerteza. Na sequência seu olhar re
rec
o ligar para minha mãe
milar tudo o que aconteceu. Todavia, essa é minha deixa para ir embora. Algo de certo
, por um momento, pare
siassem po
u cair f
ara parecer uma casa de verdade. Do contrário eu me sentirei solitária e não posso me sentir só. Não ago
oisa sem nexo? Parece que fui possuída pelo espírito de uma agulha de vitrola! Ah, já sei. Eu fiquei nervosa, quando
de um jeito totalmente expansivo dessa vez, e isso evid
jo um brilho diferente em seus olhos límpid
uma vozinha gritando no meu subconsciente. Mas
di
caixa e um grande sorriso no rosto,
o, paizinho! - exclama, arreg
nardo! - Miguel p
eria que dar um bolo tão grande pra Mel. - o tom que o
s últimos tempos. Tenho andado um pouco cansado.
-me uma barata tonta. Meu rosto vira de um lado
Mel com a Lúcia, as duas vão adorar. Assim você pode sair p
ue ele olhou para m
ço Miguel lim
e entendeu
er massa! - ufa, por sorte a Mel desfaz o cli
- Miguel pon
assunto. - Não vai apresentar direito sua bela amiga
Bernardo está pensando, eu
eve na testa, deve ser alguma mania ou tique, pois já o flagrei fazer esse gesto mais de uma vez. - Essa é
ouvido. Espero que você consiga colocar algum juízo na cabe
á. - Miguel desconversa gesticulando nervosamente com as mãos. - Você já deve estar louca para se liv
. - E não, não estou tão ansiosa assim para me livrar de ninguém daqui.
li
lar e pensar bobagens ou babaquices como Miguel disse. Em seguida, acho que Mel retorna à
vai parar no chão. - Miguel pede e nós rim
olo e me olha candidamente. - Dani, esse bol
rrindo ironicamente, a Miguel com um
é uma fofura! Contudo, foco no desespero de Miguel estampado em sua testa, como quem grita, po
var de novo, sem magoá-la. - Acho que vou fi
os virar sozinhos. - Miguel pega a mão da filha e me analisa como quem agradece minha
al das duas suposições
para ser plenamente feliz nessa viagem, comer um bolo hipercalórico! - concluo animada, mud
arar de alegria, fazendo-me ter certeza de q
ão importa
ma por Miguel e eu assinto, ignorando seu ap
.
Não me iludo ao ponto de achar que ficarei bronzeada e irresistivelmente sexy como as outras pessoas da região. Sejamos sinceras, quando digo pessoas, quero dizer Miguel. Certo, por que
Miguel. Afinal, meus olhos permanecem intactos, independente da minha vida ter virado essa bola de neve fria e gigante que passou por ci
à casa de um homem praticamente desconhecido, comer bolo de mo
, que de fato eu iria. Que tipo de megera eu serei se não for? Não é um encontro propriamente dito, aliás, tal
ndonou do nada, por causa del
versa com Mel, porque, para variar Miguel ficou absolutamente de lado. Parecia que estava no mundo da lua, o important
udança de humor repentina. Ora Miguel falava feito uma matraca
em mais
rque almoçamos juntos. De qualquer jeito, aqueles olhos pidões me lembraram muito um cachorrinho de rua, daqueles que nos fazem quere
c
bate
chei que queria ser minha amiga. Só que não, né? M
- Patrícia vai entrando na
se um encontro com o Keanu Reeves? Me deixou sozinha lá,
desdenha, sen
passar algum tempo em Porto, sem dúvidas vou mudar as coisas. Não conseguirei levar e
c
ao que
tica, você que
ai que rola um clima, você seria a nossa heroína, todas as mulheres
vontade de
contrário ao menos conversaria civilizadamente comigo. - faço u
anto mais bem tratada. Afinal, a f
l cara não cairia babando de amores imediatamente por você?
acho que esse "homi" - faço aspas com os dedos -, não está a procura de um romance de verão. Muito menos
uiser desabafar, sou toda ouvidos. - Pati se ajeita melhor no sofá, adquirindo uma ex
conhece a fundo, muito menos Richard. Mal não vai fazer, também vou colocá-la a par da situação que ela mesma me e