ISA
algodão, e Isadora limpava cada curva como se
go, a boca fina puxada para o lado errado, o nariz achatado pelo ângulo do vidro. Ela olhou por alguns segundo
niz. Suava sob a camisa branca de manga longa, que era dois núme
s vinhos agora? - perguntou o novo ajudante, um a
ntes que qualquer som saísse, a govern
se, ríspida. - Ela não é
nvergonhado, e não
ntiu, segurando o p
empresários importantes da alta sociedade paulistana viriam negociar investimentos
, fazia questão de que tu
da mesa tinha sido trocado trê
seda lilás que parecia feito sob medida para seu corpo esguio. O perfume cítrico a precedia em tod
u um passo
deas chegaram com as pétala
do com desdém. - Se vai viver aqui de favor, ao me
xou os olhos. Não dis
Valentina batessem nos degraus. Era sempre assim - ela chegava com
dourado abraçava seu corpo como seda líquida. Os olhos castanhos estavam rea
os, a voz adoçando como um milagre.
entronada. Seu olhar caiu sobre Isadora, qu
tivessem mandado embora
bateu seco no peito
arisse, já se afastando. - E vê se não est
alentina, o cl
elho de corpo inteiro e apont
dourado. Não o rosado
ra ob
Mais forte. Mais. Vo
ou com
mente, os olhos fixos ne
vo viver onde n
xa, quase sussurrada, como se houvesse
mei. - respondeu, te
ina, com um sorrisinho sati
ra foi buscar os pratos quando ouviu as ris
dona Clarisse chamou de lavadeira? -
uma prostituta. Uma daquela
faz tempo. Mas né... fingem que é da f
coou no
as as mãos tremiam tanto qu
onvidados como se fosse a dama de Versailles. Valentina posava ao lado
com uma bande
ntou um dos empresários,
e não h
nte. É só uma
o rosto arder. O orgulho latej
eguia respi
atrás da divisória de vidro que separava a
com a sogra, Dona Celina - uma mulhe
por pena. Mas nem is
e a velha, seca. - Bastarda ou não
m uma vírgula. Mas por
e subiu as escadas devagar, como
ncostou a testa no espelho. O vidro estava embaçado
ssurrou, para si mesma.
vez, não foi s
ma pr