ISA
jardim encharcado de orvalho. O ar da manhã tinha um gosto quase limpo - quase - porque nem
a entre lençóis duros demais para consolar um coração pesado. Não chorou. Não tinha cho
reava devagar. As palavras de Clarisse ainda martelavam sua cabeça. Agregada. Favor. Bastarda. T
tituta. Nunca teve uma imagem clara dela, só fragmentos inventados por necessidade emocional. Às
tão cedo... ou é culp
seu coraçã
um copo na mão e o cabelo bagunçado pelo vento da manhã. Vestia uma camiseta simples e uma calça
ondeu, após um seg
espaço. Mas ainda assim, se movia com a confiança silen
le. - Você pareci
nho, o estômago aper
tentou mentir, en
castanho âmbar quase dourado com o sol
tratada daquele jeito.
s. Mas acertaram
pequeno, quase imperceptível, mas Enzo percebeu. Se sentou ao lado dela,
eu está mel
, sem graça, e rec
um breve silêncio. - Quietinha. Mas observadora.
rgueu a s
deboc
nte para derreter qualquer desconfiança - se ela tivesse a
a palavras afiadas, ordens secas, risos falso
um dia só para v
a pergunta. Pensou por alguns
ugi
som baixo,
. Pelo menos
arou, des
mo a
. Quero passar umas horas com vo
ent
tou devagar, como se o ar
asar com a
ômago. Era esperado. Era lógico. E
, então -
- É... necessário. Político. A união das
O silêncio e
ar. Sentir que sou alguém. E não u
sso? - perguntou ela, sem co
e a olhou como se a enxe
única pessoa de
ngoli
z em muito tempo
. Preciso buscar umas coisa
ra he
se vai m
xo de volta antes que perce
estava o desejo desesperado de sair. Nem que
ndeu o cabelo num coque alt
aixo de uma música antiga preenchia o espaço entre os dois.
perguntou, sem desvi
de perto
nce, com um brilho
mundo. Merece tudo
s arderem. Ninguém falava com ela daquele jeito.
*
um silêncio que parecia crescer em volta. Is
m naturalidade. Pegou duas garr
u te most
os com móveis rústicos e janelas enormes. O
a porta de um qu
parou na
ar. Só quer
esitantes. Ele fechou
r m
cebeu n
Os olhos estavam sérios ag
so de você
ube o que
- e algo invisível, mas mui