tou o volante com força, os dedos formigando de ansiedade. Vila das Marés não mudara nada em dez anos - as mes
o mar. A madeira branca da varanda estava descascada, e o jardim, outrora impecável, agora era um emaranhado de ervas daninhas e flores silvestre
nalm
melhor amiga de infância, corria em sua direç
r? - Isadora sorriu,
cha que eu ia deixar você enfrentar isso sozi
a dor que essa casa carregava. Mas depois do divórcio, da crise criativa, da depressão que a con
Clara perguntou, puxando-a
e cheia de fantasma
então n
trava pelos vitrais coloridos da sala, projetando manchas de cor no chão de madeira encerada. Isadora respirou fundo.
e algo chamo
ido atrás de uma estante de li
Clara perguntou, s
u não espera
O objeto era velho, de madeira escura com detalhes em ferro batido. Ela puxou a
rradas com fitas. Isadora pegou o diário com cuidado, como se pudesse desint
ntes que Isador
la sussurrou, virand
urando a mão de uma jovem. Sua avó. Mas não a avó que Isadora lembrava - esta mulher na foto s
to, uma assina
mpre teu
ra franziu a test
ca ouviu f
Nu
celha. - Então parece qu
uma data: 12 de julho de 1954. E
encontrar em
. Quem era esse homem? E por
refletir, um som
si
do suavemente d
Clara perguntou,
um homem estava sentado em um piano de cauda - sim, um piano
a disse, os ol
Qu
dou para cá há alguns meses. Dizem que
acid
erdeu a
os dedos deslizando sobre as teclas com uma precisão sobrenatural. O ven
e som a fez sentir algo que há m
- Clara sugeriu,
.. - Isado
u olhar, Rafael parou de tocar
o sem poder vê-la, ele
m Vila das Marés seria muito mais complicada -