a
pisava aqui. A casa estava quase idêntica ao que eu lembrava – acolhedora, cheia de flores por todos os lados. Mas o ar, aquele que
a, provavelmente organizando mais uma das suas festas sociais. Minhas amigas de infância estavam ali, rindo, distraídas com alguma
sorriso discreto se formar nos l
passos leves vindo do corredor. Quand
parar ao ver aquela que revirou m
urais sobre os ombros, e havia uma serenidade fria em seu olhar que eu não reconhecia. O que mais me surpreendeu fo
tamente feliz. Seu semblante era de desprezo, co
sussurro, mas eu pude ouvir a incredu
que eu não queria admitir. Porque Clara era... perigosa. Não só porque ela era bonita, mas po
l
ndo o vi. Como um fantasma do passado, Jason estava parado a
usão e uma pontada de ansiedade se misturaram no meu pe
so
urto, mas os mesmos olhos cinzentos que me atravessavam, como se ele conseguisse enxergar tudo que eu tentava
a que se deixava ser humilhada por ele
saiu seca, cortante, ante
r. Ao contrário, o sorriso
esa, pr
to eu odiava. Mas não permiti qu
levantaram em um frenesi de risadas e abraços. Enquanto todos o cercavam, eu permaneci imóvel, tentando proc
ason e muito menos com a avalanche de sentimentos que sua volta trouxe. Me recusava a acre
sos e cumprimentos, seus olhos voltaram para mi
que eu soube: tudo es
s com passos firmes e me tranquei no quarto. Precisava respirar e, mais do que tudo, me recompor. Ele não mudo
tirando o vestido simples que us
voz me atingi
i estava ele, encostado na porta como
contra o corpo, sentindo o rosto arder. - Estou nu
rto, como se estivesse tomando nota de tudo. Quando finalmente seus olhos c
aquele sorriso torto e irritante que me tirava do séri
quarto? – Falando dessa forma, parece que a
morava aq
meu espaço, Jason. Além di
hei a porta do guarda-roupa com mais força do que o necessário
estivesse à vontade demais para o meu gosto. - Ninguém mencio
er a expressão firme. Então ele sabia, afina
for, parabéns. Conseguiu. E não me importo se nã
rouco deslizou pela minha
da. Continua a mesm
o idiota. Os anos na Mar
entos enterrados. Ele deu mais um passo, e agora estava perto demais. Perto o suficiente para
a – ele murmurou, a voz rouca e baixa. - Mas não
nso sob o olhar dele. O Jason de cinco anos atrás era insuportável, mas es
Disse brava, como se aquilo f
go nos olhos dele, algo que eu não conseguia decifrar. Mas então ele sorri
té outra hora, boa veremos
o a porta entreaberta e meu c
a
do que eu imaginava. Cada vez que nossos olhares se encontravam, al
ria me encarado daquele jeito. Agora, ela era uma mistura perigosa de força e vulnerabilidade, e eu sabia que deveri
o cons
ridade que acabou de chegar na cidade. Fingi que não escutei nada e peguei uma cerveja da geladeira. Minha
ra comemorar sua volta! – minha mãe chamou
Mas não precisa se preocupar com
e importando com jantares e festas.
ar
s. Algo que me fez querer testar limites que eu sabia que não deveria. Limites que eu q
l
u corpo ainda estava quente, como se a presença dele tivesse deixado uma marca invisível em mim. Com
i para mim mesma, a
roto irritante que eu odiava – era um homem perigoso e irresistível, e meu coração estúpido ainda nã
recisava sair de casa, espairecer. Talvez patinar um
s que tentasse fugir, agora que ele estava de volta, não havia c
volta a realidade, fazendo-me e