img LILIANA E ROMERO - SANGUE E PODER  /  Capítulo 8 8 | 61.54%
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Capítulo 8 8

Palavras: 3159    |    Lançado em: 08/04/2025

LI

ras. O pai tinha organizado um funeral enorme; caixão caro de carvalho, um mar de flores bonitas, o melhor buffet para depois. Ele agiu como o viúvo devastado que todos esperavam ver. Era um show maravilhoso. Ele deveria ter est

ver as pessoas olhando para mim, me esperando chorar pela minha mãe, esperando que eu mostrasse a reação que todos eles esperavam de mim. Mas eu não podia chorar. Eu não queria chorar, não rodeada por tantas pessoas com lágrimas falsas. Eles fingiam que tinham se importado com a m

ci sob o seu toque. Eu não acho que ele percebeu minha repulsa por sua proximidade, porque ele realmente apertou

a expressão era solene enquanto encarávamos um ao outro, mas depois ele baixou o olhar para o caixão. Ele tinha me evitado nos últimos dias. Quando eu entrava em uma sala que ele estivesse, ele estava, ele normalmente saía com uma desculpa estúpida. Era óbvio que ele não conseguia estar na minha presença, e não sabia o que dizer. To

ão. Eu não tinha certeza de onde eu estava indo. O cemitério era enorme, havia muitos lugares para encontrar paz e silêncio. Cheguei a uma parte que era ainda mais opulenta do que onde a mãe tinha sido enterrada. Filas e mais filas de mausoléus antigos de família me cercavam. A maioria delas estavam trancados, m

o. Eu nunca tive o desejo de deixar essa vida para trás para s

stava faltando e viria me procurar, mas eu não me im

mármore, e olhei para fora através das grades do portão de ferro. Então, muitas vezes na minha vida eu me sentia como se estivesse cercada por grades invisíveis, e agora eu

isso. Por alguma razão, eu queria que Romero me encontrasse. Ele não derramava lágrimas falsas e não era da família; ele era seguro. Eu limpei minha garganta silenciosamente, mas é claro que um homem como Romero não perderia isso. Ele se virou e seus olhos focaram na minha direção. Ele andou para frente, abriu e o portão e entrou no lugar de cabe

para os meus pés. A dinâmica do movimento me levou direto para os braços de Romero. Eu

minha vida parecia tão desprovida recentemente. Ele lentamente se

com preocupação, mas tudo que eu podia focar era no quão perto os seus lábios estav

ra. Eu fiquei na ponta dos pés, fechei os olhos e pressionei os lábios contra os de Romero. Era a terceira vez que eu fazia isso. Parecia que eu nunca aprendia, mas

os lábios se moveram um contra o outro. Havia apenas o toque leve e mesmo assim foi rápido demais. Algo escorreu pelo meu rosto e chegou aos meus lábios. Nunca imaginei meu prime

o. Ele segurou a parte de trás da minha cabeça e me deixou chorar. Na segurança dos seus braços, eu me atrevi a deixar a tristeza transbordar, não temendo que isso fosse me engolir. Eu sabia que Romero não iria de

i já deve estar doente d

afastou uma mecha de cabelo que ficou presa na minha pele molhada. Nós ainda estávamos perto, mas agora que eu tinha um maior controle sobre as minhas emoções, recuei

r um sorriso de desculpas, ele atendeu. - Sim, e

mente em uma bengala. Eu tinha a sensação de que ele estava falando com sua falecida esposa, dizendo a ela como seus dias tinham s

ei de volta em seus braços, mas desta vez fu

u o seu luto falso. Eu não queria ouvi

minha mãe. Romero tinha me beijado, ou me deixado beijá-lo por pena, o que era a

o e me envolveu em um abraç

ossa mãe. Ela também estava triste, e agora ela tinha que se p

ados foram para a casa, para a festa do funeral. Devemos

a me levou para o carro, seus braços firmemente envolvidos em torno dos meus ombros. Luca e Romer

Romero? - eu perguntei calmamente quan

smo que não fôssemos tão próximas como costumávamos ser, devido à distância qu

u abaixei minha voz ainda mais. Eu esperava que ele não tivesse ouvido o q

z isso? - pergunt

sentir mais feliz e ajudar com a tristeza, mas isso só vai piorar as coisas. Talve

a. - Eu não sou idiota. Eu conh

favor, não fique brava, Li

queria me proteger. Eu me

*

no verão, mas ele se recusou com um olhar não tão velado na direção de Gianna. Eu coloquei minha melhor cara corajosa, disse a eles que estaria ocupada passando o tempo com meus amigos e cuidando de Fa

rtificar de que eu estava realmente bem.

va os meus dias sozinha em casa apenas com a empregada e meu antigo guarda-costas como companhia. Papai e Fabi estavam fora quase o tempo todo, e quando eles retornavam, com

aber como eu deveria manter a minha promessa. Meu pai não me permitiu ir para a faculdade, não me permitiu visitar Nova York, não

em potencial, e eu teria um casamento para planejar em um futuro próximo. Ainda assim, eu p

*

ME

celular de Aria tocou. Ela estava sentada

sabia que algo estava errado. Luca col

antes? Você devia mandar

e leva

Luca. - Meu pai quer falar com você - ela se levantou e estendeu o tele

em direção à sua irmã.

m sentime

arentemente ela não come

a cadeira. -

Mas é mais do que isso. Pelo que o pai disse, Lily esteve sozinha quase todo o tempo desde que fomos embora. Ninguém cuidou dela.

za disso, - disse Luca. Em seguida, ele ouviu o que quer que Scuderi tivesse a dizer na outra extremidade. - Eu estou ciente

ele. - E? Ele vai permiti

xá-la passar todo o verão aqui, talvez até mais

ótimo! - disse

á preocupado, mas quem se importa, desde que ele p

omo se eu fosse apenas um soldado me certificando de que pude

sso um segundo, mas Aria estava muito envolvida em sua

sso apartamento, cert

i que eu, pessoalmente, me certifi

por aí se divertindo ou, Deus me livre,

tudo ao meu alcance para garantir que ela tenha apenas uma diversão muito limitada, - mais uma vez seus olhos me encontraram e eu tive que segurar um

ente de qualquer maneira, - Aria tocou o antebraço de Luca e fitou-o com um de seus olhares que sempre o convencia. - Por favor, Luca

aremos o tempo todo com vocês. Temos um monte de coisas para lidar no mo

se perguntava se era uma boa ideia me ter em torno de sua

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