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Capítulo 4 A jaula de ouro

Palavras: 1378    |    Lançado em: 08/04/2025

um sonho. Era real. O quarto estranho. O teto alto de madeira escura. O cheiro de tabaco, couro e fumaça. As co

de seda preta. Não era minha. E isso foi suficiente para meu estômago se revirar. Alguém me havi

dossel ornamentado e travesseiros bordados. Luxuosa. O chão de madeira rangia sob meus pés

ei, socando a madeir

ênc

utido com portas espelhadas. Uma penteadeira com perfumes e maquiagem. Um closet visivelmente caro. Sapatos alinhados p

aneta

noite anterior. Usava agora uma camisa preta de linho com os primeiros botões abertos, revelando a linha de pelos n

- ele perguntou, encostando-s

inha voz falhou de leve. - P

u uma sob

ue cuidassem dos seus ferimentos e te colocassem

eu psicopata! - avancei, os punho

moveu. Nem

anchou o meu sangue. E agora, a s

cê está punindo uma garota inocente

im. Tão perto que senti o calor do corpo dele me engolir. Seu perfume

a cabeça, como se me estuda

uer dizer

mente pelo meu rosto, pelo meu pescoço, pelos omb

olhos, Alina Ribei

rrão, mas ele segurou

e s

tá perdendo a chance de

o. Eu não assinei nada! - berrei, lutando

ás, o peito arfando. Ele me observava como se ana

cê jantará com

u jantar

ocê ainda não entendeu o que

- desafiei. - Va

tamente. Antes de sair, olhou por sobre

essa coragem vai se tornar submiss

la sem sucesso, cedi. Tomei um banho demorado, tentando apagar da pele o cheiro de medo. Escolhi, contra min

s fez um gesto para que eu o seguisse. O outro permaneceu na porta. Me sent

na casa era exageradamente caro: quadros renascentistas, escultura

a de jantar. Uma taça de vinho na mão. Me o

ou, indicando a ca

aquele momento, era tudo o que

inei. - Ele girou o vinho na t

respondi com frieza.

squeço de

ão defumado, purê de batatas trufado. Coisas que eu nunca teria din

i me manter aqui? - p

po nece

ara me humilh

rdade sem consequência. - Ele pousou a taça. -

eval - retruq

Mas também

e me olhava como se quisesse arrancar minhas camadas uma a um

u e caminhou até mim. Estendeu a m

o te mostra

que ele abriu uma porta que dava para uma estufa de vidro. Lá fora, as tochas acesas i

ca? - ele

não desd

Te

roximou por trás, abaixando-se ao meu lado no banco. Sua co

perto do meu ouvido

calor subindo p

ra garotas para ensin

riu

s espe

Devagar. Intencional. Senti meu corpo ar

cê quer de

m dois dedos, com uma

. - Mas vou começar

astei, quebrando o contato. Senti vergonha da pulsação frenética entre minhas perna

uo. Se levantou e c

lições. Quero ver até

quê? A me comport

me lançando um olh

ceba. A me desejar, mesmo me odiando. - Seus olho

o sarcástico

seus melho

boca em um sorriso, me observ

u próprio coração, com o perfume dele no ar... e com a certeza

fugir de

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