um sonho. Era real. O quarto estranho. O teto alto de madeira escura. O cheiro de tabaco, couro e fumaça. As co
de seda preta. Não era minha. E isso foi suficiente para meu estômago se revirar. Alguém me havi
dossel ornamentado e travesseiros bordados. Luxuosa. O chão de madeira rangia sob meus pés
ei, socando a madeir
ênc
utido com portas espelhadas. Uma penteadeira com perfumes e maquiagem. Um closet visivelmente caro. Sapatos alinhados p
aneta
noite anterior. Usava agora uma camisa preta de linho com os primeiros botões abertos, revelando a linha de pelos n
- ele perguntou, encostando-s
inha voz falhou de leve. - P
u uma sob
ue cuidassem dos seus ferimentos e te colocassem
eu psicopata! - avancei, os punho
moveu. Nem
anchou o meu sangue. E agora, a s
cê está punindo uma garota inocente
im. Tão perto que senti o calor do corpo dele me engolir. Seu perfume
a cabeça, como se me estuda
uer dizer
mente pelo meu rosto, pelo meu pescoço, pelos omb
olhos, Alina Ribei
rrão, mas ele segurou
e s
tá perdendo a chance de
o. Eu não assinei nada! - berrei, lutando
ás, o peito arfando. Ele me observava como se ana
cê jantará com
u jantar
ocê ainda não entendeu o que
- desafiei. - Va
tamente. Antes de sair, olhou por sobre
essa coragem vai se tornar submiss
la sem sucesso, cedi. Tomei um banho demorado, tentando apagar da pele o cheiro de medo. Escolhi, contra min
s fez um gesto para que eu o seguisse. O outro permaneceu na porta. Me sent
na casa era exageradamente caro: quadros renascentistas, escultura
a de jantar. Uma taça de vinho na mão. Me o
ou, indicando a ca
aquele momento, era tudo o que
inei. - Ele girou o vinho na t
respondi com frieza.
squeço de
ão defumado, purê de batatas trufado. Coisas que eu nunca teria din
i me manter aqui? - p
po nece
ara me humilh
rdade sem consequência. - Ele pousou a taça. -
eval - retruq
Mas também
e me olhava como se quisesse arrancar minhas camadas uma a um
u e caminhou até mim. Estendeu a m
o te mostra
que ele abriu uma porta que dava para uma estufa de vidro. Lá fora, as tochas acesas i
ca? - ele
não desd
Te
roximou por trás, abaixando-se ao meu lado no banco. Sua co
perto do meu ouvido
calor subindo p
ra garotas para ensin
riu
s espe
Devagar. Intencional. Senti meu corpo ar
cê quer de
m dois dedos, com uma
. - Mas vou começar
astei, quebrando o contato. Senti vergonha da pulsação frenética entre minhas perna
uo. Se levantou e c
lições. Quero ver até
quê? A me comport
me lançando um olh
ceba. A me desejar, mesmo me odiando. - Seus olho
o sarcástico
seus melho
boca em um sorriso, me observ
u próprio coração, com o perfume dele no ar... e com a certeza
fugir de