o trabalho. O frio cortante fazia a cidade parecer ainda mais apressada e caótica, mas ela já estava acostumada com essa
como sempre, Helena encontrou um espaço vazio para se acomodar. Enquanto o metrô descia pelos trilhos, ela se entregava ao ritmo repetitivo do seu dia, obser
urpresa, o impacto não havia vindo de alguém próximo, mas de um homem que estava no meio do corre
uma leve expressão de surpr
que por real interesse. A situação parecia um simples acidente. Ela estava prestes a voltar a
o se já tivesse olhado para ele antes. Ela franziu a testa, tentando afastar essa sensação desconcertante. O hom
do de acontecer. Mas não conseguia afastar a sensação de que aquel
, mas, quanto mais pensava nisso, mais sentia que algo estava se movendo em seu interior - uma memória
ômoda. Como um sussurro que ela não conseguia entender, mas sabia que algo o acompanhava. Um peso, uma familiari
orta do vagão, prestes a sair. Antes que pudesse se afastar por completo, ele olhou novame
a voz baixa, quase um sussurro. "E
ensamentos, respondeu automaticamente, sem realme
a uma lembrança vívida ou clara, mas um sentimento distante, como se tivesse vivido aquele momento, de alguma forma, ant
de que algo estava errado - ou talvez, mais
eles tinha sido algo impossível de ignorar. Ela se pegou revivendo o momento várias vezes nos últimos dias, tentando
mas a imagem de Daniel, com seus olhos azuis profundos, surgia a
nesperado aconteceu. Ela estava indo para o seu trabalho, atrav
sto se iluminou com um sorriso discreto. Mais uma vez, o mundo ao redor deles pareceu desaparecer. O s
as ao mesmo tempo tão distante, como se estivesse em um espaço que só ele podia com
grave e suave, como se tentasse manter
sussurro, sentindo o peso da química entre eles
is nada a ser dito. O que quer que estivesse acontecendo entre eles não precis
e sorriu e acenou com a cabeça,
E se afastou, a sensação de
nificava, mas algo dentro dela sabia que esse não seria o último encontro. A tensão, o