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O MAOR QUE O MAR GUARDOU

O MAOR QUE O MAR GUARDOU

5.0
5 Capítulo
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Sinopse

Índice

"O Amor que o Mar Guardou" é uma emocionante história de amor, baseado em fatos reais, seguido de ficção. Que transcende o tempo. Em meio aos horrores da Segunda Guerra Mundial, a bordo do navio hospital Britannic, um soldado francês desertor, Oliver, se apaixona por Amelia, uma enfermeira dedicada. Mas quando o navio naufraga tragicamente, os dois se perdem. Décadas depois, o destino os une novamente de maneira inexplicável, em Londres. Mas será que o amor que o mar guardou será forte o suficiente para superar os obstáculos que o destino lhes prepara?

Capítulo 1 O ENCONTRO NO BRITANNIC

O ENCONTRO NO BRITANNIC

O ano é 1916. A Grande Guerra, como era chamada, assolava a Europa e o mundo. A bordo do Britannic, um navio-hospital convertido para transportar e cuidar dos feridos da guerra, Amelia Louis, uma dedicada e gentil enfermeira britânica, começava mais um longo dia de trabalho.

Amelia, de 27 anos, era uma figura respeitada e amada entre os pacientes e a equipe médica. Seus cabelos castanhos ondulados, sempre presos em um coque impecável, e seus olhos verdes que exalavam calma, eram um conforto para todos que cruzavam seu caminho. Ela havia se voluntariado para servir no Britannic, determinada a fazer sua parte na guerra, mesmo sabendo dos riscos.

Naquele dia, enquanto se dirigia ao porão onde os casos mais críticos eram tratados, Amelia notou algo incomum. Entre as macas e equipamentos médicos, havia um homem escondido, com o uniforme rasgado e coberto de sangue. Seus olhos azuis, apesar da dor, transmitiam uma súplica silenciosa.

Sem hesitar, Amelia correu até o soldado, tentando reanimá-lo. "Você está bem?", perguntou ela, com uma voz suave e reconfortante.

O soldado abriu os olhos lentamente, revelando um olhar de dor e confusão. "Onde estou?", disse ele, com dificuldade.

"Você está a bordo do Britannic. Meu nome é Amelia, sou uma das enfermeiras aqui"

Ele hesitante no início, aceitou a ajuda da enfermeira. Ele sabia que sua vida dependia disso. Amelia começou a limpar seus ferimentos, trabalhando com precisão e gentileza.

"Você não deveria estar aqui," ele sussurrou, com uma expressão de preocupação no rosto. "Sou um desertor francês. Se me encontrarem, estou acabado."

Amelia, com um olhar firme e compassivo, respondeu: "Eu não me importo de que lado você está. Todos aqui precisam de ajuda, e eu vou fazer o que posso para cuidar de você."

Qual seu nome? Ela perguntou. Me chamo, Oliver Martin. Respondeu, ele.

A partir daquele momento, Amelia cuidava de Oliver secretamente, escondendo-o dos demais membros da tripulação. Oliver Martin, era um soldado francês de 28 anos, havia desertado. Cansado da brutalidade da guerra e das ordens desumanas, ele havia fugido e encontrado abrigo no Britannic. Amelia sentiu um misto de compaixão e determinação. Ela sabia que ajudando um desertor estava colocando sua própria segurança em risco, mas não podia ignorar o sofrimento de Oliver.

"Eu vou ajudá-lo", disse Amelia, com uma voz firme e gentil. "Mas você precisa ficar escondido. Se alguém descobrir, pode ser perigoso para nós dois."

Amelia era uma enfermeira habilidosa, e sua experiência estava sendo colocada à prova ao cuidar de Oliver. Seus ferimentos não eram leves, mas sua determinação em sobreviver ajudava no processo de recuperação. Todos os dias, Amelia verificava seus ferimentos, limpava e trocava os curativos, sempre com um toque gentil e palavras encorajadoras.

"Você está melhorando, Oliver," dizia ela com um sorriso. "Continue forte. Vamos superar isso juntos."

Nos momentos em que não estava atendendo outros pacientes, Amelia trazia comida e água para Oliver, garantindo que ele estivesse bem alimentado e hidratado. Ela sabia que a recuperação física era crucial, mas o apoio emocional também era vital para sua recuperação.

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