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Vidas Quebradas

Vidas Quebradas

Autor: Charlier
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Capítulo 1 A noite do velório

Palavras: 2182    |    Lançado em: 07/03/2025

ado das flores não conseguia mascarar o gosto amargo da verdade que agora o consumia. Richard colocou a mão em seu ombro, num

murmurou Tyron, sua voz rouc

em hotéis de luxo em Mayfair e Knightsbridge. Elena, sua falecida esposa, havia construído uma vi

quebrando seu silêncio. "Conheço um lugar dis

cia. "Você não precisa lidar

novo significado, uma nova dor. Os corredores do poder em Westminster, onde transitava, par

ua Bentley. "Eu controlava impérios, manipulava mercados, dobrava políticos ao

cinzento sobre o Tamisa parecia espelhar perfeitamente o estado de espírito dos três homens q

madeira nobre e couro envelhecido. Tyron girava o copo de cristal entre os dedos, observando

u ele, sua voz começando a ficar mais áspe

ais um gole generoso. Suas mãos, normalmente firmes ao fechar contrat

rrisos durante as reuniões." Tyron socou a mesa, fazendo os copos tilin

segundos de uma ampulheta invertida. A raiva de Tyron crescia proporcionalmente ao nível d

frequentadores. "Não foram só as traições. Foi a humilhação. Cada sorriso falso, cada 'te amo' mentir

, tentando manter a voz baixa.

s não entendem. Eu construí um império. Pessoas tremem ao ouvir meu

mbém uma resolução sombria que começava a se formar em seus olhos. O homem que sempre manteve o controle

ecavelmente ajustado. Marcus Blackwood, 38 anos, sócio de um dos maiores e

disse ele, com aquela voz modula

força que os nós dos dedos embranqueceram. Richard e Salvio instantanea

kwood", Tyron murmurou, sua voz per

mão ainda estendid

s pela mistura de álcool e fúria. "O Claridge's, quarto 506. Toda t

nte. Salvio segurou firmemente o braço

o, sua voz cortante como gelo

arcus começou, r

conversas. O copo em sua mão voou em direção à parede, explodindo em mil fr

uanto Marcus batia em retirada apressada. Os outros clientes fingiam n

piração pesada. "Aquele verme... t

o sussurrou, ainda mantendo

m gesto. Tyron afundou na cadeira, seu corpo tremendo de raiva contida, enquanto gotas do Macallan con

is ecoando contra as pedras molhadas. Através da névoa do álcool, aquela silhueta feminina o paralisou

ravessava a rua, ignorando a buzina estridente

. "Como você pôde? Como...?" As palavras morreram em sua garganta quando dois

hecida, seu sotaque claramente diferent

delírio alcoólico, continuava sacud

pero e a frustração o cegavam, e ele não percebia o quanto estava ultrapassando limites. A jovem, com os olhos a

osa e nos ecos da cidade. O desespero a impulsionava a busca

as roupas íntimas a invade com fúria e insultos. Por mais que a

o os apelos desesperados por misericórdia. A luz de um farol distante iluminou o rosto contorcido do homem, revelando um olhar

o medo, mas também a fragilidade de alguém que não merecia aquilo. A realidade da s

magem de seu rosto assombraria seus pensamentos. Em um instante, ele a soltou, um grito de horror ecoando em sua mente. "Eu.

para correr. O desespero tomou conta de Tyron, mas ele sabia que tinha que deixá-l

exposta. A chuva fria que lhe cobria o rosto misturou-se com as lágrimas que deslizavam por ele. Tyron, enxugando a cara com a mão, tentou falar, mas as palavras se enros

carro, com o olhar perdido, a respiração ofegante e o corpo tremendo. A chuva

Richard gritou, a preocupa

cilhar da névoa da embriaguez. "Eu... eu fiz algo errado", balbuciou, a voz trêmula, e

oados. "Que mulher? O que você está dizendo?" Salvio tento

, a mente ainda confusa entre a embriaguez e a dor. "Eu só... só quer

on, você precisa se acalmar. Ninguém morreu.

sabia o nome dela. Eu apenas... eu não queria isso. Eu a ass

ocê precisa se lembrar do que realmente aconteceu. Vamos encontrar e

ado um rumo terrivelmente errado. A luta interna dele refletia a batalha que todos enfrentavam:

agir rapidamente. "Eu vou encontrá-la!", gritou, antes de sair correndo pela calçada mo

le olhava para todos os lados, buscando qualquer sinal da jovem, qualquer pista que a levasse d

am desertas, e a única coisa que acompanhava seu desespero eram os ecos de seus próprios passos

colar de prata com uma medalha antiga. Salvio se agachou, pegando o colar entre os dedos, examina

hor levá-lo para um lugar seguro. "Vamos para minha mansão", disse ele, com uma expres

ar palavras coerentes. Richard o apoiou enquanto caminhavam, seus passos pesados e vacilantes. Assim que chegaram à

to aguardava, Tyron começou a sentir a pressão e a tensão acumuladas em seu corpo. A cabeça girava, e a realidade começou a se

Ele sabia que, se algo tivesse acontecido com a jovem, era lá que ela poderia estar recebendo atendimento. C

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