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Capítulo 2  Entre Lágrimas e Determinação

Palavras: 2144    |    Lançado em: 07/03/2025

corpo e misturando-se com as lágrimas que deslizavam pelo seu rosto. As roupas rasgadas deixava

aquele pesadelo para trás. No entanto, ao virar uma esquina, seu pé escorregou em

m vulnerável, e a sensação de desamparo a envolvia. Ela se encolheu no chão, as lágrimas es

A lembrança do que havia acontecido a assombrava, e cada pensamento a

a fechou os olhos por um momento, ouvindo apenas o som da água e os batimentos acelerados de seu coraçã

medo de ser perseguida a dominava, e a sensação de que alguém ainda estava atrás dela a deixava em ale

passado, e a mente se enchia de imagens da noite anterior, os momentos que a levaram até ali. O pavor a

contrar um lugar seguro, um espaço onde pudesse se proteger e se recompor. Cada passo

bservada. O coração disparou, e a adrenalina tomou conta. "Não... não pode ser", sussurrou, girando

rrer novamente, os pés descalços cortando a água acumulada nas poças, cada gota que espirrava, lembrando-a

chuva que caía incessantemente parecia lavar suas lágrimas, mas não podia apagar a memória do que havia acontecido. Co

ia, mas também criticá-la. "Você deveria ter se afastado", "Você não deveria ter estado lá", eram vozes que ecoavam em sua cabeça, alimenta

lpa fosse delas, como se fossem responsáveis por suas próprias dores. Essa ideia a atormentava. "E

terna entre a necessidade de proteção e o medo do desprezo a deixava paralisada. "O que eu

ando-se com suas lágrimas. O medo e a vergonha a mantinham presa, e, enquanto olh

insistente. "Você não está sozinha." Com dificuldade, Silvia começou a caminhar, decidida a encontrar um lugar seguro, onde pude

ria que o medo a silenciasse. Se houvesse uma chance de se libertar daquela dor, ela est

s, e cada movimento provocava uma onda de dor que a fazia estremecer. A chuva que a havia acompanhado começou a se transformar

e ela respirou fundo, agradecendo por não haver ninguém por perto para a observar em seu estado vulnerável. Com di

iam agora frias e distantes. Ao olhar para o espelho, viu seu reflexo desfigurado, com os olhos inchados e o rosto marc

água quente não curava as feridas, mas suavizava a dor física, dando a ela um momento de conforto em meio ao caos. Silvia se deixou ficar sob o chuveiro, te

recia lembrar-lhe do que havia acontecido, e a sensação de insegurança a mantinha alerta. Ela não podia simplesmente esqu

pensou, tentando encontrar uma centelha de coragem em meio à escuridão. A luta não terminaria ali. Ela precisava se recompor e encontrar uma ma

le ainda úmida. O cansaço a envolveu como um manto pesado, e, após tomar alguns comprimidos que aj

shes do que havia acontecido se misturavam com sonhos distorcidos. As imagens eram confusas - momentos de alegria e segurança misturados a c

não a seguissem. Ela imaginou dias ensolarados, cercada por amigos que a apoiavam e a amavam, sem o peso do med

istia, onde podia sonhar livremente. Mas, ao mesmo tempo, uma parte dela sabia que ao acordar, precisaria enfrenta

ainda doía, mas sua mente estava um pouco mais clara. Ela se sentou na cama, a respiração ainda pesada, mas sentindo uma leveza na a

suspiro profundo, ela se levantou da cama e se dirigiu ao banheiro, onde se olhou no espelho. As marcas de sono

e trabalho que se aproximava. A pressão era intensa, e o peso das dívidas e da possibilidade de perder seu apartamento a acom

cansada. Escolheu uma roupa que a fazia sentir-se confiante - algo simples, mas que refletia sua personalidade. Ao

de; sem o cartão, suas finanças ficariam ainda mais complicadas. Em seguida, ela planejou visitar uma loja

de recomeçar, de dar um novo rumo à sua vida. Com cada passo que dava, Silvia sentia que estava recup

coração doía, e a realidade do que havia vivido se infiltrava em sua mente como uma sombra persistente. Cada dobra do

com força. A dor emocional era quase palpável, e, apesar de seus esforços para se manter firme, o choro começou a fluir

de arrumar a cama, que normalmente seria um gesto simples e cotidiano, agora se tornava um lembrete doloroso de s

um pouco da pressão que havia se acumulado dentro dela. Era como se, ao chorar, ela estivesse soltando um

o à tempestade de emoções. Ela sabia que precisava seguir em frente, mas isso não significav

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