u conseguisse pela barriga? Cozinhar sempre foi uma das minhas poucas habilidades reconhecidas
ão e já causava confusão. O destino da minha bananeira estava em jogo. E os trabalhadores? Bem
poleiro com a sabedoria de um monge e a fofoca de uma comadre. Ele piscou, como se
s severo dos pedreiros se ajoelhar. Voltei pra casa com um sorriso que competia com o sol do Ceará. Preparei tudo com o maior
ilibrando as vasilhas de plástico colorido que já prometiam conquistas. Os t
aí? - um deles perguntou
eira, feita com carinho. Só não comentem com o seu
Um deles pegou uma marmita, abriu a tampa e inspirou profund
do! - disse o mais robusto deles, já
satisfação e os olhares cúmplices deixavam claro que eles estava
a estratégia, encontrei uma cena inesperada. Daniel estava lá, de avental, dis
isso? - pergun
- Resolvi cuidar melhor dos meus funcionários. Nada melhor do que um camarão na
ava me desafiando naquilo que eu
ei, apontando pra uma travessa
meus trabalhadores, assim como vo
aniel como se fosse uma revelação divina, mas ainda havia lealdade nos
murmurei, estr
nas sorriu
. Naquela noite, eu preparei a minha arma secreta: baião de dois com queijo coalho derretido
va lá, como eu esperava, com uma nova oferta. Dessa vez, era um cozido de carneir
- ele provocou, mexendo
bria a tampa do meu baião de dois, liberando um aroma que
e o meu baião, contudo, a cereja do bolo foi quando t
xclamou, com os olhos arregalados
s se voltaram para mim, ansi
o acaba com qualquer briga! - disse o chefe da ob
lhadores fraquejar, tentou salvar a
os ver se alguém ainda pensa em pudim depois de provar meu petit
petit gâteau? Em pleno sertão
inaria tão fácil. Daniel, por outro lado, parecia se divertir com a situação. Era como se ele estives
no portão. Quando me viu, soltou um comentário que eu só podia acredita
ozinhando em ban
o que viria no dia seguinte d
ia subido o nível trazendo aquela história de petit gâteau, no entanto, o que ele não sabia é que eu tinha uma c
sei a manhã inteira na cozinha, mexendo o pirão com cuidado, deixando a galinha cozinhar até ficar no ponto. E, claro, preparei um bolo de mil
e olho na cozinha, esperando
oje é o dia da minha vitóri
eu, num tom enigmático que me fez pensa
. Daniel ainda não tinha aparecido, o que me deu uma pontinha de esperança. Quem sabe
- eu disse, abrindo a tampa da panela e
vavam. Um deles se aproximo
cara boa demais! - ele di
unfante. Já t
gando caixas que eu não reconheci de imediato. Ele estav
- perguntei, tentando d
m aquele sorriso de que
misterioso, depois virou-se para os trabalhadores e, com uma
atrão de vocês. - Ele fez uma pausa, deixando a frase pairar no ar. - E eu sou o responsável p
êncio. O clima mudou na hora. Aquele argumento era pesado demais, ninguém ali ia te
com aquela tranq
dem almoçar o que quiserem. Mas só lembrem quem t
ixo. Mas não. Eles começaram a trocar olhares e, um a um, foram se afastando das minha
la, mas... trabalho é trabalho, né? - u
ha tanto orgulho de preparar, ficou ali de lado, intocado.
le tinha o poder sobre os bolsos deles. Fui derrotada de uma forma que eu não esperava. No final das contas, o estômago deles
mim, ainda com aquele s
guerra acabou
ardar minhas coisas. Meu orgulho estava ferido, e não era por c
e deu de ombros, como se a vitória não signifi
inda não acabou. - apontei o dedo na direção de
iu de
r aceitar a derrota. E quem sabe... - ele se inclinou, quase conspirando - ...
a uma oferta de trégua. Todavia, eu não er
do manter minha pose, mas meu estômago deu uma leve
has marmitas. O papagaio Zezinho, que estava empoleirado no portão da obra, como semp
levou um
o meu próprio papagaio. Afinal, aquela batalha estava perdida
era do tipo que