camarote o casamento da minha meia-irmã com meu gr
m da música sacra preenche o ambiente com uma melancolia doce. Os convidados estão todos ali, i
o mundo estivesse desabando ao meu redor. A cada passo de Matias, que avançava até o altar com um sorriso cauteloso, meu coração se partia um pouco mais. Ele estava tão diferente, t
empre. - A voz do padre ressoou pela igreja, interrompendo o fluxo de meus
o mundo estivesse aguardando o meu movimento, o meu grito, minha intervenção. Não consegui impedir qu
dade radiante enquanto olhava para Matias. A mesma expressão que eu costumava ter quando ele era meu, quando ele aind
em um transe, imerso na expectativa de fazer o
am com os meus. Havia algo neles, um misto de arrependimento e dúvida.
. Não podia expor minhas inseguranças, minha dor, diante de todos. Afinal, o que eu tinha para dizer? Que o amava ainda? Que queria voltar a estar ao seu lado, mesm
mais a tola que se entregava a sentimentos vazios. Me levantei lentamente da cadeira, tentando evitar o olhar d
res da igreja. Minha visão estava turva, minhas mãos tremiam ligeiramente. Eu queria correr para longe dali, sair daquele lugar, ma
hos, cegando-me por um momento. Eu estava fora, respirando o ar frio do fi
, não sabia o que fazer a seguir. Tudo o que eu sentia era uma perda irreparável, uma sensação de que, por mais que eu tentasse, nu
ente. Mas naquele momento, vendo o sorriso de Brenda, vendo Matias finalmente se entregar a outro amor, eu pe
eria oferecer, sua ganância foi maior
em medo de serem vistas. Eu não me importava mais com os outros, com os olhares dos
reditava que a felicidade de Matias e a minha estavam entrelaçadas para sempre. Mas agora,
cido. Como é que ele tinha se tornado o homem que estava ali, naquele altar, dizendo
nhuma resposta. A
s meu. E aquela dor, aquele vazio,
e eu me levantei, sem saber para onde ir, apenas querendo
tinha outra opção, fugir era pior e aind