a divergência persistente entre eles: o local onde viveriam. Jean queria sair da comunidade
e. E se algo acontecer? Como vou cuidar do bebê sem minha m
para a família. Após muitas conversas, chegaram a um acordo: comprariam uma casa em um bairro vizinh
ral, considerando o suporte emocional e prático que a família poderia oferecer. Adrielle, com apenas 10 an
ava a cuidar de Jeanzinho. Adrielle adorava segurar o bebê e cantar para ele. Rodrigo, apesar de mais
mira - dizia a mãe, enquanto embalava Je
retornar para sua própria casa. A segurança e o conforto da casa mater
dente
dicava-se à transportadora com afinco, garantindo o sustento da família. Naquele dia, saiu ced
ia sofreu uma falha mecânica. Enquanto tentava manobrá-lo em uma área estreita do pátio, os freios simplesme
o impacto foi fatal. Quando a notícia chegou à fa
gritou a mãe de Samira, enquanto Rodrigo
lágrimas queimarem seu rosto. O choro d
de risos e conversas animadas, mergulhou em silêncio e tristeza. A ausência
a Rea
te, precisou largar a escola para assumir um trabalho na transportadora, garantindo
preocupe - dizia ele, tentando e
ornou-se introspectiva, frequentemente isolando-se no quarto. Samira fazia o
precisamos ser fortes - disse Samira uma
era tudo para mim... - Adrie
iar todos ao seu redor. Cuidava de Jeanzinho, ajudava a mãe nas ta
e pé. Adrielle começou a encontrar algum conforto ao passar mais tempo com Jean
Rodrigo n
o tempo que ela passou na casa da mãe. Adrielle, apesar d
into que o papai está aqui de alguma forma - confess
dade de ser o homem da casa após a morte do pai. Ele acordava cedo todos os dias, traba
tudo sozinho, Rodrigo -
azer. O papai faria isso por n
de Samira. Apesar da tragédia, a força
de Ficar
odo de resguardo, Samira começou a protelar. A presença da família era
Ele entendia o apego de Samira à família, mas também acr
s para ele. Sei que sua mãe precisa de você, mas nossa vida também precisa continuar - disse
o a impediam de dar o próximo passo. Quando finalme
enasce no
nalmente voltou para sua casa com Jean. Foi um momen
ia trouxe um misto de alegria e preocupação. A família estava recon
Mesmo diante de tantas perdas, a vida continuava, e ela estava determin
seu melhor amigo desde a infância. Era com ele que Samira dividia risadas, segredos e até planos inocentes para
não teria esse marido certinho, Samira!
u radiante. Ele já estava envolvido na vida de Jeanzinho,
você. Já tô pensando em ensinar ele a andar de m
ia interrompido
cid
era apaixonado por motos e costumava dizer que nada o fazia sentir mais vivo do que
envenenada. Um dia ainda vai se machucar! -
penas
sou bom no que faço
seguia tirar a pre
ao bater em um Fusca que fazia uma curva apertada. O impacto foi forte. A moto foi arre
tordoado, e tirou o capacete enquanto dizia que esta
ou foi desesperadora: Chiquinho estava no chão, inconsciente, mas ainda com vida. Ela
ntido a pressão intracraniana estável, impedindo que o traumatismo craniano se agravas
ter tido uma chance mínima de sobreviver. Mas, mesmo assim,
choro. Ele morreu ali, nos braços dela,
o de
estava em casa, descansando com Jeanzi
o sofreu um acidente
Ela abraçou Jeanzinho com força, como se o contato fí
o de toda a vida, alguém que a conhecia como ninguém. Sua morte foi um golp
esmagadora. Cada canto da casa parecia lembrar Chiquinho: as brincadeiras, as risa
inho? - sussurrava para si mesma, enqu
mergulhou em um luto profundo. Ela fazia o possível para continu
a Trans
iração e orgulho, e perder Chiquinho abalou profundamente sua visão de mundo. Ele começo
Perdemos tanto... talvez não tenhamos aproveitad
va falando por ele ou se aquilo era algo que Jean
sabia como atravessar. Jean mergulhou no trabalho, tentando distrair-se
nça de C
de Chiquinho. Lembrava-se das brincadeiras, das conversa
vamos viver sem ele - disse a Jean
dava forças para seguir em frente. Ela sabia que
rança. Mesmo diante da perda, a vida continuava, e ela precisava s