i tivesse lhe ordenado para se retirar, ela não podia simplesmente sair
o caos está perto." Ele falava de maneira vaga, misteriosa, como se soubesse algo que ninguém mais pudesse co
ai de Evangeline se rompeu pela primeira vez, implorando por mais um
e o visitante, sua voz firmando-se na última palavra, como um aviso. Ele não parecia apenas ameaçar; pare
ntânea e ela prendeu a respiração, esperando ser exposta. Mas, para sua surpresa, ele não falou nada a respeito. Parecia que ele não tinha a
O instinto a conduziu para dentro de casa, correndo para o conforto do seu quart
e o visitante não mostrara nenhum sinal de ceder. Suas palavras ainda reverberavam em seus ouvidos: "caos", "não há mais tempo".
com algo simples como um copo de leite e biscoitos. Mas no momento em que pegava os biscoitos, ela se estremeceu. Ele estava lá. A presença do
não conseguia identificar. Seus olhos encontraram os dele, mas a conversa não parecia natural. Ele tentava mudá-la, mudar o rumo das palavras
ntar. Evangeline sabia disso. Tudo o que ele fazia era se esquivar, se manter em um círculo de respostas vagas, quase filosóficas. "Ouvir con
visitante havia sumido. O vazio ocupava o espaço em que ele estivera, a presença dele evaporando no ar. Assustada, Evangeline chamou por ele. "Ei! Onde você...?"
convencer a si mesma de que talvez o visitante tivesse apenas se movido mais
oite, vindo de lugar nenhum. Ela se levantou, os braços arrepiados, movendo-se instintivamente em direção à janela para ver
ou alguém, se aproximava com uma suavidade assustadora. O ar ficou mais pesado e os seus sentidos ma
r trás dela. Mas não havia nada. O vazio era palpável, o silêncio devastador. Ela
ma vez, Evangeline soube. A linha entre o que ela entendia como real e o que se aproximava de um outro mundo estava c