estava lá, diante de mim, naquela penumbra que apenas permitia a luz da lua entrar por uma pequena brecha da janela do sótão. De repente, em uma fração de segundo, aquele momento que par
oso. Meus olhos ficaram estáticos, minha voz
para trás, mas a ameaça ainda pairava no ar. "Sou
izinha? A essa hora?" Seu olhar era penetrante, frio e avaliativo, como se estivesse
icar, tentando me manter calma. Mas a verdade era qu
rnando mais ameaçadora. "Você não faz ideia do que mora aqui, não é?
e intimidação. "Desculpe, eu não queria incomodar," eu disse rapidamen
isada. "Você realmente acha que pode entender o q
r em mim novamente. "O que você quer
çador retornando. "Isso só tornaria as coisas mais complicadas. Eu
ue precisava encontrar uma saída, mas cada movimento meu poderia ser mal interpretado. A única co
ocando qualquer resquício de esperança. Aqueles olhos negros, brilhando com uma crueld
a?" Sua voz grave ressoou pelas paredes, carregada de uma ameaça latente.
mente à mercê daquele homem, e a sensação de vulnerabilidade era esmagadora. "Eu...
pidos em pedra, sombrios e implacáveis. "Problemas?" Ele riu, mas não havia
ndo-me para a fuga. Mas para onde poderia ir? Estava completamente cercada, apr
mar a polícia e me denunciar? Acha que eles podem me deter?" Um sorriso sinistro
recido, engolida pelo medo que me dominava. Tudo o que eu podia fazer
alpável. Eu podia sentir o peso do seu olhar sobre mim,
rar. muitas mulheres choram quando não sabem o
mais o que fazer, o medo e a incerteza me dominavam completamente. Muitas mulheres choram quan
o meu choro. Seus olhos negros me encaravam com uma frieza implac
, a voz desprovida de emoção. "Você acha
nte daquela indiferença. Minhas súplicas silenciosa
território," ele continuou, dando um passo em minha d
e esvair. Não havia compaixão naquele homem, apenas uma sede
s em minha garganta, sufocadas pelo medo. Tudo o que conseguia produzir
a tranquilidade perturbadora. Não havia nada que eu pudesse fazer
mar de lágrimas e impotência, enquanto aquele home
mem cruel não sentia qualquer empatia por mim. Ao contrário, parec
vam com uma satisfação perturbadora. Era como se ele estivesse apreciand
da de escárnio. "Tão frágil, tão vulneráve
a zombaria. Mas ele parecia sugar cada gota de medo e angústia q
e soltou uma risada seca, a crueldade evidente em cada palavr
xando ainda mais desesperada. Eu me sentia como um animal acuado, sem saíd
, como se ele estivesse me despindo, expondo cada uma das minhas fraquezas. Era um
tisfação quase sádica. Era como se ele estivesse se divertindo com a mi
ue fazer, enquanto aquele homem cruel me mantinha