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Capítulo 4 Sentimentos reprimidos (Parte 4)

Palavras: 3053    |    Lançado em: 06/12/2024

MI

eixaria para trás começava a se materializar como uma ferida aberta. Enquanto aguardava o elevador, a imagem de Sophie vestindo aquele vestido vermelho surgiu em minha mente novamente, e a dor se intensificou. Como eu posso seguir em

u realmente fazendo? Fugindo de uma situação complicada ou finalmente tomando uma decisão que pode me libertar? A verdade era que eu me sentia como uma marionete, presa em um jogo que eu mesma

ue meu coração estava prestes a quebrar a cada olhar, cada palavra trocada. O espaço em que eu trabalhava era pequeno, um cubículo dentro da sala dele, u

i, o tédio começou a se instalar; não havia mais nada a fazer, a não ser esperar pelo horário de ir embora. Com a cabeça cheia de pensamentos tumultuados, resolvi me afastar um pouco e caminhei até a recepç

ela exclamou, interrompend

untei, confusa e intrigada, o

fórica que mal me deu tempo para processar as informações. Assim que terminou de falar, Dante, que se aproximava, paralisou ao ouvir as palavras dela. - Vou ter que org

de mim quando Dante se virou para mim, o olhar intenso, como

os, claramente desconcertado, a expressão d

r da tensão que nos envolvia. Voltei até a sala, abri a gaveta e entreguei-lhe as joias,

ta. Assim que a porta se fechou, seu olhar se intensificou, e o clima entre nós ficou pesado, quase insuportável. - Que h

mês! - Engoli em seco, o nó na gar

ar dele era inegável, como se quisesse arrancar a verdade de mim, e eu me se

as emoções se agitavam como ondas em uma tempestade. O silêncio que se seguiu era ensurdecedor, e eu podia senti

Por que isso agora? - A raiva em seu olhar denunciava o quanto ele estava chateado com a situação, e cada palavra soa

osso sair mais cedo hoje? - Revire

o, um turbilhão de emoções misturando-se na minha mente. - Certo, pode ir! - Ele respirou fundo, mas não me deixou

masse dele. Ajeitei a gravata com um gesto automático, um hábito cotidiano, mas naquele momento, ele me encarou

se opressivo; não falamos mais nada enquanto continuávamos em direção à porta. Assim que saímos, encontramos Sebastian,

ele, e meu coração pu

posso te oferecer uma vaga. Você é bem prestativa, sempre foi excelente no que faz. Seria um praze

E por qual razão você quer roubar a minha funcionária? Vá procurar outra secretária para você. Essa aí já tem dono! - Dante b

nstrangimento se espalhou pelo ambiente como uma mancha

xando-me até o estacionamento, sua determinação clara e inegável, como se

extremamente confusa e intrigada. A adrenalina ainda pulsava em

feriu o meu orgulho. Eu dei esse apelido pra você, então é justo que só eu te chame desse jeito, não acha? - Dante s

ia, tentando aliviar a tensão enquanto entrávamos no carro. A verdade era que a int

ndo no ar como um manto. O movimento do carro e a paisagem passando pela janela

sim! - Ele quebrou o silêncio, a frustração transparecendo

o tom de desespero invadindo meu discurso. - V

sistiu, a preocupação em seus olh

aiva e a tristeza borbulhando dentro de mim, uma combinação explosiva que não conseguia con

m momento, como se estivesse

inceridade em sua voz cortando a tensão entre nós, mas

que as lágrimas ameaçavam escapar. Como é que dua

plorando por uma resposta que eu não tinha coragem de dar. A vontade de revelar meu verdadeiro sentim

as a dor que acompanhava as palavras quase me fez hesitar. Ele estacionou o carro na calçada em f

a, cada movimento se transformando em uma tentativa de apaziguar a tempestade interna. Um banho relaxante pare

e uma onda de inveja e tristeza me envolveu como um manto pesado. Chorei a ponto de soluçar, sentindo a dor do que poderia ter sido, como se cada lágrima carregasse um pedaço do que eu nunca tive coragem de viver. Leves batidas na

, surpresa com sua visita, a tensã

acontecendo. Faz cinco anos que trabalhamos juntos. Nada disso faz sentido pra mim! - Ele passou por mim e e

orta para os sentimentos que ele estava prestes a despertar, como se

toda a minha vida! Você é a única pessoa de quem não consigo esconder nada, então você me deve isso! - Sua voz esta

o, mas o medo de arruinar nossa amizade e perder tudo o que já tínhamos construído me segurava como se estivesse presa em uma

levemente. - Às vezes, as pessoas precisam de espaço para lidar com seus sentimentos

ocante, e eu pude sentir a intensidade de suas emoções envolvê-lo como uma n

ocínio. O ambiente estava carregado, e a tensão entre nós se torna

do de perder Dante, de arruinar o que restava da nossa amizade, me ca

vesse buscando algo em mim que eu mesma não conseguia entender. Seu olhar profundo pareci

em sua voz ecoou em meu coração, e a linha tênue entre a

a gritar que o amava, que havia esperado todos aqueles anos, que cada momento ao seu lado havia alimentado um

urei com todas as minhas forças, como se a simples ação de deixar que escorressem pudess

o seu rosto. Finalmente, respirou fundo e balançou a cabeça, como se estivesse

e estarei. - Ele se virou para sair, mas antes que pudesse abrir a

do peito. Ele parou, se virou lentamente, seus olhos fixos em mim,

u olhar, vi a compreensão que era quase dolorosa.

A suavidade de sua voz me fez senti

final do dia, tornando-se uma presença constante. Eu sabia que o caminho que escolhi trilhar era o mais difícil, talvez o mais doloroso de todos. Cada batid

o mundo ao nosso redor pareceu congelar. O tempo parou. Tudo se resumiu àquele olhar intenso que me paralisava, transbordando de alg

ir essa noite... - Ele riu, mas não havia alegria naquela risada. Era amarga, irônica, enquanto sua

lveu, deixando-me quase sem ar. Aquele era o momento. Ele estava ali, pronto para ouvir. Mas

a verdade. E quando soube do seu noivado, foi como se o chão tivesse sumido debaixo dos me

r e ressentimento que eu havia guardado por tanto tempo. Anos de sentimentos sufocados explodiram no ar, e eu sen

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