inda contrariada - caminhamos em
tir um filme? - ele perguntou, com a
ra mesmo? Você tem no
me encrencar por ter pego o carro. Uma
éu... O que é que
r chata! Tá passando
i nã
ompro mai
ondi, suspirando
do - Igor, distraído como sempre, tinha
or um instante, mais um naquele dia, esqueci todos os problemas. Graças a
a. Pareceu durar uma eternidade, mas foram apenas cinco minutos. Quando saiu do transe, Igor se inclinou para me ajudar com o cinto (mesmo com minhas tentativas falhas de convencê-lo de que não preci
u precisava. Um
gostarmos de sustos, mas era melhor que romance - e certamente melhor que ação.A sala estava vazia. Escolhemos as duas cade
uele instante, não me permitiria desperdiçar a felicidade. Não por medo. Não pela tristeza. Eu precisava tentar ser feli
data de exibição. Era uma adaptação do livro Conto de Fadas, do Stephen King. Convenhamos, não tinha como o filme durar menos de três horas, considerando que o livro
Charlie, ficasse com a princesa Leia! Por que ele tinh
om toda a atenção do mundo. De vez em quando, eu percebia uma breve escapada do seu ol
stativo, atencioso... e inconsequente. Mas não é só ele. O Marcos também. Não consigo entender por que os d
ir embora! Que folgado! Já ia se convidando para ficar para o café da manhã!!! Mas eu não deixei. Até porque, m
importava o quão bom o meu dia fosse e o quanto tentassem me ajudar, desde que o papai nos deixou, assim que cruzo as portas des
de mim... mas, acho que não faz muito sentido eu dizer isso sem contar "o que" exatamente eu sofria, pode parecer que eu estou exagerando... então, antes de continuar a minha melancólic
interveio - não por amor, mas por um resto de humanidade. Vagarosamente, foi de orfanato em orfanato, com a recém-nascida nos braços e a alma entre as mãos, mas nenhum lugar me queria. Nenhuma instituição aceitava uma bebê tão frágil, tão sem futuro, quase mort
, algo inesperado aconteceu: com pouco mais de um ano, comecei a falar. Não eram palavras comuns de criança - eram difíceis, precisas, surpreendentes. Comecei a andar, fazer perguntas... muitas
aos três anos, tropecei ao levar a louça para guardar. Um erro pequeno demais para a brutalidade que veio depois. Uma das funcionárias, incumbida de
rridentes, enquanto eu permanecia ali. Sempre ali. Até que um dia, inesperadamente, o destino mudou. Um casal atravessou os portões do orfanato
cama era grande demais, macia demais. Dormir era difícil - meus olhos ficavam presos ao teto, esperando o momen
hamava de filha sem hesitar, sorria sempre que eu olhava pra ele. Me pegava no colo, con
os calculados. Não havia crueldade, mas também não havia afeto. Ao menos, não no início. E e
na mesa. E, quando eu falava, papai escutava de verdade. Não com pressa,
z em quando. Mas houve um momento - pequeno, quase imperceptível - em que eu ri. Um riso curto, meio rou
ais me sustentar e eu fui caindo, chegando cada vez mais fundo. E, sinceramente, nunca achei que usaria filosofia para alguma coisa na vida, mas é como Nietzsch disse: