m arrumado e de boa aparência. Mas quem via de perto, podia ver os detalhes que lhe assombravam o tempo todo. Julian não estava sendo feliz em seu casamento, o que
esperando que alguém cuidasse dele, mas nunca obtendo o que desejava. Ele estava cansado de ser
para sempre. As suspeitas de que seu pai tinha algo a ver com isso só aumentavam a cada dia, e por mais que o pequeno fosse muito apegado ao avô, Julian sabia que seu pai havia dado um jeito de fazer a mãe do me
ados, apenas diziam que a filha havia dito que viajaria por um tempo e então nunca mais voltou. Miguel costumava perguntar sobre a mãe, o que piorou ainda
osa de seu pai, não tinha nada a ver com ele, e o que sentia, se resumia a apenas gostar dele por ser filho do ho
eda, ao seu lado um relógio de pulso prateado repousava sobre a mesa, indicando que a mesma vigiava suas horas de espera, e estava completamente sem paciência, c
ão tanto. E não adiantaria nada se dizer arrependido, a discussão era inevitável, como sempre. Julian sempre dizia que ia embora, chegas ao seu redor
mplista, largando seu paletó sobre uma das poltronas v
inventar desculpas decentes para estar sempre longe de casa, gastando seu tempo com outra
esperava qua
alavra - Todas as semanas é essa mesma desculpa, o que há de errado com as suas secretárias que n
ovimentada que fosse a sua vida, não deveria ser tão difícil assim, tinha que ter algo mais, alguma coisa que enxotasse a
er a pouca paciência que lhe sobrara, sempre foi um homem calmo, mas quando o assunto era os ciúme
eria conversar, mais ele fugia para longe e a evitava. Não se julgava um covarde por fugir da própria esposa, mas ao
lêncio vendo seu marido trocar de roupa rapidamente, e depois se jogar sobre
mesma havia se arrastado até o fim da cama, ficando o mais longe possível dele. Não a culpou por isso, ele mesmo já havia d
viu de sua esposa, antes dela mesma apagar a luz do aba