iramente de féria
mpromissos em dia. Preparei o chocolate quente do meu irmão e fui acordá-lo para começar a organizar a casa. Depois teria que sacar dinheiro para pagar algumas contas atrasadas. No início da tarde eu já estava com quase tudo pronto e também razoavelmente cansada. Desde q
via nada que e
que eu preferia esquecer se pudesse. Não costumava falar sobre isso com ninguém, somente Vanda sabia o que aconteceu. Eu nem compreendi o porquê daquela recordação, até que notei uma fotografia min
trêmula e não notei quanto Luan
que já estava no chão me debulhando em l
uma criança, certo? Forcei um sorriso e
um tempo juntos - comentei,
grudenta, né? - respondeu rindo,
o e eu não conseguia acompanhar direito de tanto que trabalhava. Eu desejava
◆
arrumado e uma camiseta do Popeye, quando alguém buzinou
carro
scada acima, pensando
ou a sabia decisã
os e estava trocando de roupa até ouvi
or eu espera
. - Mas acho melhor você ver como ela é dentro de casa, a
z do Vin
que será que Vinícius vai di
amigos - garantiu outra vez
e saí do quarto. Que se dane o Vinícius e esse seu charme irritante. Se
diferença que me cabia. -
oçou a nuca daquele jeiti
udade de uma amiga? - provo
ndeu em tom d
armando as
queda por ele. Fui descendo as esc
a da Justiça Jovem - inf
ntiu, sentand
sa - brincou, ap
ei os
hoje - resmungue
nte maior, jogado de lado e bem baixinho na nuca. Quando eu me virei, Vinícius pegou meus pés e colocou sobre o seu colo, iniciando uma massagem muito gostosa sem que eu pedisse. Eu p
or estar com os pés apresentáveis. O esmalte branco realçava meu
não atrapalhar a concentração do Luan, e
rebati, procurando não demonst
chamou com
cius afastou delicadamente meu cabelo e começou a massagear meus ombros de um jeito que me fazia sentir coisas na barr
hia toco
atrapalhar. Levantei com raiva e fui atender, era a Vanda e as crianças. No meio do
- Vanda me deu um abraço e em seg
stindo TV - informei, ab
gonia no me
ala onde Vanda conversava animada com Vinícius e as crianças assistiam TV. Constatando que esta noite eu n
na cabeça... Praguejando intern
◆
que era apenas amizade ou coleguismo o que existia entre nós. Era impossível ignorar os meus batimentos levemente alterados quando ele estava por perto. Não que fizesse diferença, eu jamais daria vazão a qualquer sentimento
do, enquanto eu tirava várias peças de
ito casual? O que
ta? - perguntou, aproximando-se calmamente
alguns segun
legante - concordei anim
a para me buscar e eu queria estar apresentável. Diferentemente dos dias em que ele me via na livraria de tênis e calça jeans. Não que isso importasse no gera
xclamou, como se visse um fan
- Tentei ignorar o quão distorcid
tumada - respondeu,
e eu a a
e o Jean - contou, enquanto eu dava os toques fi
agradeci, pegando sua mão. -
as notei seus olhos brilhantes. - Aga
s rapidamente e
peti, apesar da incert
meu braço e foi em direção à porta
estou quase pronta, por f
nda encorajou, abri um sorriso de
ícius jogava vide
sair? - pergunt
igo antes de te levar pra sair - responde
primentou sorridente. - Não p
fosse acontecer - respondi, espera
rganta, olhando disf
elogiou, como se eco
- agradec
acrescentou, se desculpando.
tiu, pausa
strava estar empolgado com
ei r
ávamos no carro. Eu procurava não demonstrar meu nervosismo, porque parte de mim tinha expectativas de algo que eu nem sabia
ntei, me arrependendo depois
amou para jantar. Nada mai
ecendo inseguro. - Espero que goste
sor - respondi
cius
mas pretendo te surpreender - afir
u não soube identificar se foi g
lhando pela janela para
llers - observador, deve ter percebido que eu adora
- perguntou, manobrand
eu voltar ao trabalho. - Ainda não acredito nisso. Depois que vo
a - desconvers
do nada e quase entro
- exclame
tria e o motoqueiro ainda d
r mal educado - esbravejou, d
jo levemente irritado com al
ue não existam coisas que me tirem do sério - r
feito - escapou espontaneamente e dessa vez não me arr
e disso - contestou, dando seta nova
r a casa no geral. Vinícius desligou o carro e me encarou de lado, com uma expressão apreen
ílios são perfeitos e você
e acabou diminuindo o clima estranho que se
ue até então escondi por motivos que não me convém diz
ia? - devol
- contou, extr
garga
- desdenhei,
me mostra logo sua casa,
izada, até demais para um homem que aparentemente morava sozinho. A sala e a cozinha eram inte
ou apreensivo. - Você não chegou
olhando ao redor quando ele acendeu a luz da cozi
respondeu, torcendo o nariz. - Hom
do. - Acho que sua casa é e
uma gaveta do armário e tirou um avental escuro de lá. - Já adiante
- respond
a tão pr
os da cozinha e fiquei obse
mesmo escolhi - respond
mirava ainda mais era suas costas largas e os músculos se movendo por baixo da camiseta, além da forma como Vinícius se portava. Tão elegante e altivo, parecia alguém que não deveri
s e seu jeito com mais afinco. - O que quis dizer sobre ser
ncadeira - desconversou
la enrijecer, ass
m que poderia ser rico mesmo, tem alguma coisa dife
ncarou. Seus olhos verdes escrutinaram meu ros
omo ser rico e eu não sabi
afirmei, lembrando das pessoas para quem já trabalhei. - Não sei dizer ao
so
questionou, enquanto focava em
ombros, rindo. - Quer aj
que eu dou conta - devolveu, agindo
para a minha cabeça. Éramos apenas amigos e continuaria sendo assim, eu não queria me envolver emocionalmente com ninguém que trabalhasse comigo. Entretanto, fi
ul, calça jeans e All Star branco. E
ou a me elogiar, olhando
a. - Você também não está nada ma
cius
dades culinárias deem para o gasto - observou,
ha vez
dmirei meu prato e constatei
companhia. Vinícius era divertido e leve, conversar com ele não pesava. Mesmo os momentos de hiatus entre nós não parecia forçado. Estávamos simplesmente apreciando a companhia um do outro, como se fos
assim! - exclamei em dado momento, já
agora era to
som de sua risada er
e você - afirmou, olhan
perguntei, piscando algum
o - informou, levantando subitamente. - Quer sobremesa
? - retruquei, levantando m
pela cintura, quando
- Acho melhor você não tomar mais vinho e eu ta
ca de beijar a boca do Vinícius, só para provar o gosto e
ios dos dele. - Se não quer me dizer o que sua
você - declarou. Seus olhos passearam pelo meu rost
ho, seu hálito se chocava contra o meu
ne. - Vinícius me a
com você bêbada e sem saber toda a verdade sobre mim - informou, m
a totalmente claro
reje
sando a mão nos cabelos para tentar disfarç
o é só que... - O c
ecisa se
mas nesse estado acho que não vai adiantar. Podemos nos encontrar amanhã
e eu vou ficar com o Luan.
uando você estiver livre. Mas é u
beu e acho melhor eu pedir um Uber. - Ele
co mais - devolveu, passand
e qualquer forma, obrigada -
ius depois do fora que ele me deu. Infelizmente, Vinícius decidiu me acompanhar até em casa por não querer que eu voltasse sozinha levemente bêbada com um homem. Achei a atitude ado
inícius e ele me acord
sonolenta, fazia tempo
carinhoso que me deu um quentinho no coração. - Você pode aguardar at
Ouvimos em
ou até o meu po
vindo comigo - ag
inícius se calou,
tivei, olhando
ir - respondeu, puxando m
os meus como se ele desejasse aquele beijo há muito tempo. Ele sugou meu lábio inferior com cuidado, enquanto suas mãos apertavam
Àquelas não eram as palavras que e
Vinícius te
ndido? - ques
a mais a situação. - Tenho que te contar algumas coisa
ue quiser - revid
ria impedir que ficássemos juntos além de um dos dois não querer? Notei que Vinícius demorou alguns segundos p
rava era terminar a noite fru