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Capítulo 5 De Volta à Realidade

Palavras: 1788    |    Lançado em: 13/03/2025

ta à R

mo

estão instáveis, piscando c

mo

tá iluminada apenas por lanternas

firmes na maca da paciente, mas seus olhos

larmante, o monitor cardíaco não para de emitir bipes constantes. Ela está se de

que diz com uma calma que beira a inquietude,

e eu me sinto impotente, sei que

s da mulher estão desaparecendo. O silêncio da sala m

ro de frustração. Eu já vi isso acontecer muitas veze

osso - murmuro,

abeça, como se tive

tas vidas antes.

lar a raiva e a dor que invadem m

luxo de ficar parada. Nã

em que me preparo para fechar os olh

be

stá lá, se mexendo lige

precisão que nem eu sabia que tinha, conectando o mo

a tensão nele. Ele me observa com um cuidado que

estabilizá-lo - digo, mi

adamente sobre o bebê, como se fosse algo precioso d

mente prematuro. Ele está em uma incubad

ncubadora. Eu vou precisar de você para estabilizar as f

ão he

ntar comi

mais nos olhos

palavras, se ele consegue ser o suporte necessário para

r tudo para a transferência para a incubadora. O tempo

porém ele luta pela vida. Minhas mãos tremem, mas faço

a com tanto cuidado que poderia ser um ato de c

tanto esforço, mas quando vejo o bebê sendo colocado na incubadora

me pega de surpresa. Seu rosto está tenso, mas ta

r em seu rosto. Não é uma dor de impotência, mas uma

digo, com mais confianç

emoção que ele não tenta esconder. Não é s

ra minha mão

ocê fez isso. Não foi só a

agora. Não depois de ter perdido a mãe. Não depoi

e sent

ue. Esse bebê tem uma chance agora. Essa é a minha m

a firmeza em seus olhos, al

ara mim como se me visse de forma diferente. Como s

ar nisso agora. Mas, no fundo

maior do qu

cubadora, esperando que ele tenh

caos que parec

não desapareceu, e eu sinto meu corpo cada vez mais pesad

gília. Ele não sai da sala, não fala muito, mas

antes, mas hoje, seus olhos estão

er o que ele está sentindo. Ele está m

, Simone - diz uma enfermeira,

da incubadora, verificando as

pulmões fracos, mas forte

nicial, mas agora o futuro dele está nas minhas

ua expressão ainda tensa, mas sem faze

e ter a capacidade de se envolver em algo mais do que uma simples situação médica, algo

com firmeza, tentando afastar a neb

r o que está por trás daquele olhar, mas sei que ele se preocupa. De alguma fo

chegar - ele diz, e sua voz é suave, quase c

rar o transporte até o berçário. Enrique ainda está al

é o que importa. Não p

uase uma missão. Cada passo que damo

tadas, médicos correndo de um lado para o outro e pacientes sendo tr

ão de segurança. O espaço, embora simpl

stos, outras com recém-nascidos tão pequenos que, se não fo

a está muito frágil, seus batimentos cardíacos i

ora - digo, mais para mim

se fixa no bebê, e por um momento, algo em mim

eria ser assim? Sinto uma imensa se

eu olhar, um tipo de compreensão que eu

tocando algo em mim que eu nã

os. Não posso me dar ao luxo de

vidas não terminou. Eu ainda t

mais uma vez. - A equipe de neonatologi

ve. Ele ainda está ali, seus olho

le - Enrique diz, ma

ece que, de alguma forma, ele encontrou um pr

vida prematura. Era como se ele estivesse

não sei por que, mas não q

tem c

me faz sentir como se ele estivesse falando de

ar com ele, Simon

ertado. Eu volto ao hospital, mas

uele bebê também tivesse criado algo entr

crescendo a cada passo que dou. Eu sei que não é o momento

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