solidão que a acompanhava. O espaço era modesto, uma antítese absoluta da imagem de sofisticação que ela projetava durante o dia. O ambiente tinha poucos móveis,
Juliete podia ser apenas ela mesma, sem preci
anto onde repousava um porta-retratos. Seus dedos hesitaram antes de tocar a moldura prateada, como se soubesse que aquele simples gesto a levaria a um abismo de sent
s lembranças a invadiram como uma onda furiosa, impossível de conter. De repente,
ão de brinquedo. O riso dele era uma melodia suave, preenchendo o ar e aquecendo o coração de Juliete. Sentados sobre uma toalha xadrez, eles compartilharam sanduíches
voa alto! - ele exclamou, j
orriu, ap
meu amor! Quem sabe um dia
s dela e se aninhou contra seu peito, enquanto ela o envolvia num abraço apertado.
o apenas a lembrança e a dor. Seu menino não estava mais ali. A rea
eçaram a escorrer, quentes e silenciosas, até se transformarem em soluços pesados. Seu corpo tremia com a intensidade da emoção que r
vazio. Seu rosto estava molhado, seu coração apertado. Sentia-se frágil, despida de qualquer resistência
Deitou-se sem se importar em trocar de roupa, encolhendo-se sobre o colchão, abraçando a moldura como se fosse o próprio
empo poderia passar, mas essa dor nunca a deixaria. Adormeceu assim, suf