do a cortina se mover suavemente. Eu fiquei ali por um momento, apenas observando o vento brinca
aquele momento, como se o tempo não tivesse passado. Naquela época, nossa vida era boa, apesar de todas as batalhas com os anjos e demônios. No fundo, nós éramos felizes nas horas vagas,
ue eu não sabia como lidar. Mas, ainda assim, não me arrependia da escolha que fizera. Minha decisão tinha trazido minha mãe de vo
mo que os perigos estivessem sempre por perto. Faltava a certeza de que, juntos, poderíamos enfrentar qualquer coisa. Agor
lembranças, mas não consegui. O passado estava lá, entrelaçado
o de mim que finalmente cedeu. Eu já havia segurado aquelas lágrimas por tanto tempo, engolido tanto da dor que, no fundo, eu sa
eria que ela me visse assim, tão frágil, tão distante. Então, olhei rapidamente para a janela e tomei uma deci
árvore logo à frente. O vento cortante da noite parecia querer me puxar para baixo, mas eu me segur
o impacto fosse a realidade se impondo sobre a fantasia que eu havia criado. Pular de uma varanda de três metros
isicamente fraca, mas porque eu sabia que algo mais havia se perdido em mim. Eu não era mais capaz de fazer aquelas coisas, aquelas ações que antes pareciam tão n
stumava ser. E talvez essa
som da água caindo em uma eterna dança contra as pedras me fazia sentir um pouco de paz. Sempre foi assim, aquele lugar sempr
eria gritar, liberar tudo o que estava me sufocando, então fiz exatamente isso. Um grito gutural saiu de minha garganta, fazen
o silêncio da noite. Era forte, profunda, e cheia
tron, imponente como sempre, com seu olhar penetrante e uma presença que parecia carregar toda a f
Eu sabia que sofreria assim que voltasse para cá, percebendo que o
aquele elo com o meu passado, era um alívio. Ele era a parte mágica de mim que havia desaparecido, a lembrança de
minha voz tremendo, tentando en
o chegava aos olhos, mas que
nha filha. Não tem mais os meus dons, o que é um verdadeiro desperdício,
ivamente, mesmo sentind
com a voz baixa. – Amo saber que Hele
e, procurando meus olhos, tentando en
, sua voz suave, mas
amente, como se aquilo fosse à úni
ra Hélior também está de volta e talvez Sophia escolha ele, fui tão injus
ento, como se ponderasse minhas palavras, buscando
ais? – Ele
a verdade estava ali, na minha
guido sem mim. – Disse minha voz mais baixa,
ficou ainda mais quieta, como se o mundo estivesse esperando
ente desapontado. A expressão dele era de uma calma severa, como a de alguém que já esperav
e meter no livre arbítrio de ninguém. Por isso, antes de fazer o que me pediu, eu entrei na cabeça de cada um e questionei se queriam ou n
a frustração ainda me tomava. Não conse
iva fervendo em mim. – Ele se transformou
iedade, sua presença imponen
decisão que tomamos implica em quem seremos um dia. Caled
para ele, tentando entender, mas a dor do
e mudar, aprendeu com seus erros. Como ele vai aprender agora
amente, uma expressão de tristeza
ópria? Alicia, Caled mudou por você. Mudou no dia que te conheceu, no dia que te salvou naquele acidente. Ele se culpou tanto ao ver o ma
nha causa? Era difícil acreditar, mas havia algo naquilo que fazia sentido. Eu o havia conhecido como um demônio, mas tudo o qu
gativamente, ainda sem
ver o problema dele? – Perguntei, mai
resposta dele foi dada
uma escolha. Eu expliquei a ele que isso poderia acontecer, e mesmo assim, ele aceitou ser humano. A escolha foi dele, Alicia. Deixe que ele decida o
de saber que eu não poderia controlar tudo. Eu queria resolver os problemas de todos, mas havia al
e decisões, e o caminho à frente
is leve para poder pensar no que fazer, respirei fundo e me despedi dele voltando para casa em silêncio tenta