img Alicia - Para sempre  /  Capítulo 5 5º capítulo | 17.24%
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Histórico

Capítulo 5 5º capítulo

Palavras: 1961    |    Lançado em: 25/02/2025

do a cortina se mover suavemente. Eu fiquei ali por um momento, apenas observando o vento brinca

aquele momento, como se o tempo não tivesse passado. Naquela época, nossa vida era boa, apesar de todas as batalhas com os anjos e demônios. No fundo, nós éramos felizes nas horas vagas,

ue eu não sabia como lidar. Mas, ainda assim, não me arrependia da escolha que fizera. Minha decisão tinha trazido minha mãe de vo

mo que os perigos estivessem sempre por perto. Faltava a certeza de que, juntos, poderíamos enfrentar qualquer coisa. Agor

lembranças, mas não consegui. O passado estava lá, entrelaçado

o de mim que finalmente cedeu. Eu já havia segurado aquelas lágrimas por tanto tempo, engolido tanto da dor que, no fundo, eu sa

eria que ela me visse assim, tão frágil, tão distante. Então, olhei rapidamente para a janela e tomei uma deci

árvore logo à frente. O vento cortante da noite parecia querer me puxar para baixo, mas eu me segur

o impacto fosse a realidade se impondo sobre a fantasia que eu havia criado. Pular de uma varanda de três metros

isicamente fraca, mas porque eu sabia que algo mais havia se perdido em mim. Eu não era mais capaz de fazer aquelas coisas, aquelas ações que antes pareciam tão n

stumava ser. E talvez essa

som da água caindo em uma eterna dança contra as pedras me fazia sentir um pouco de paz. Sempre foi assim, aquele lugar sempr

eria gritar, liberar tudo o que estava me sufocando, então fiz exatamente isso. Um grito gutural saiu de minha garganta, fazen

o silêncio da noite. Era forte, profunda, e cheia

tron, imponente como sempre, com seu olhar penetrante e uma presença que parecia carregar toda a f

Eu sabia que sofreria assim que voltasse para cá, percebendo que o

aquele elo com o meu passado, era um alívio. Ele era a parte mágica de mim que havia desaparecido, a lembrança de

minha voz tremendo, tentando en

o chegava aos olhos, mas que

nha filha. Não tem mais os meus dons, o que é um verdadeiro desperdício,

ivamente, mesmo sentind

com a voz baixa. – Amo saber que Hele

e, procurando meus olhos, tentando en

, sua voz suave, mas

amente, como se aquilo fosse à úni

ra Hélior também está de volta e talvez Sophia escolha ele, fui tão injus

ento, como se ponderasse minhas palavras, buscando

ais? – Ele

a verdade estava ali, na minha

guido sem mim. – Disse minha voz mais baixa,

ficou ainda mais quieta, como se o mundo estivesse esperando

ente desapontado. A expressão dele era de uma calma severa, como a de alguém que já esperav

e meter no livre arbítrio de ninguém. Por isso, antes de fazer o que me pediu, eu entrei na cabeça de cada um e questionei se queriam ou n

a frustração ainda me tomava. Não conse

iva fervendo em mim. – Ele se transformou

iedade, sua presença imponen

decisão que tomamos implica em quem seremos um dia. Caled

para ele, tentando entender, mas a dor do

e mudar, aprendeu com seus erros. Como ele vai aprender agora

amente, uma expressão de tristeza

ópria? Alicia, Caled mudou por você. Mudou no dia que te conheceu, no dia que te salvou naquele acidente. Ele se culpou tanto ao ver o ma

nha causa? Era difícil acreditar, mas havia algo naquilo que fazia sentido. Eu o havia conhecido como um demônio, mas tudo o qu

gativamente, ainda sem

ver o problema dele? – Perguntei, mai

resposta dele foi dada

uma escolha. Eu expliquei a ele que isso poderia acontecer, e mesmo assim, ele aceitou ser humano. A escolha foi dele, Alicia. Deixe que ele decida o

de saber que eu não poderia controlar tudo. Eu queria resolver os problemas de todos, mas havia al

e decisões, e o caminho à frente

is leve para poder pensar no que fazer, respirei fundo e me despedi dele voltando para casa em silêncio tenta

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